Protocolo modificado da Terapia de Restrição em paciente hemiplégico

Autores

  • Arlete Gonçalves de Freitas Fisioterapeuta, graduada pela Universidade Paulista – UNIP Campus Araraquara, Araraquara-SP, Brasil.
  • Jussara Sutani Fisioterapeuta, graduada pela Universidade Paulista – UNIP Campus Araraquara, Araraquara-SP, Brasil
  • Márcia Alves Pires Fisioterapeuta, especialista em neurologia adulto pela Universidade Estadual de Londrina e intervenção neuropediátrica pela Universidade Federal de São Carlos, docente da Universidade Paulista – UNIP Campus Araraquara, Araraquara-SP, Brasil
  • Silvia Helena de Freitas Prada Fisioterapeuta, especialista em intervenção neuropediátrica pela Universidade Federal de São Carlos, supervisora de estágio de neurologia adulto/infantil da Universidade Paulista – UNIP Campus Araraquara, Araraquara-SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8500

Palavras-chave:

Acidente Cerebrovascular, Membro Superior, Hemiplegia, Reabilitação

Resumo

Introdução. A Terapia de Restrição consiste no treinamento intensivo, prática de repetições funcionais e restrição do membro não-parético. O objetivo deste estudo foi avaliar a melhora na funcionalidade do membro superior hemiplégico junto a um protocolo modificado da Terapia de Restrição. Método. O estudo foi conduzido com um paciente do sexo masculino, 60 anos, com diagnóstico de Acidente Cerebrovascular de causa isquêmica e apresentando hemiplegia à direita. Foi colhida assinatura do paciente e com recurso fotográfico, registrado movimento de pinça entre o dedo indicador e polegar como meio de informações comparativas antes e depois da terapia. Foram treinadas dez atividades, e também como método de avaliação, foi utilizado o cronômetro para avaliar o tempo que o paciente levou para a realização das atividades. O protocolo modificado teve duração de dois meses, com frequência de duas vezes por semana e três horas de sessão. Resultados. A melhora foi observada através do ganho de independência e habilidade motora para redução do tempo cronometrado, verificando também aumento na seletividade e maior amplitude de movimentos do membro superior. Conclusão. Conclui-se que a terapia de restrição é eficaz para pacientes sequelados de Acidente Cerebrovascular, como também demonstrou não haver diferenças significativas entre protocolos com tempo de tratamento diferentes.

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Publicado

2010-06-30

Como Citar

de Freitas, A. G., Sutani, J., Pires, M. A., & Prada, S. H. de F. (2010). Protocolo modificado da Terapia de Restrição em paciente hemiplégico. Revista Neurociências, 18(2), 199–203. https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8500

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2019-02-17
Publicado: 2010-06-30

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