Demência no idoso

aspectos neuropsicológicos

Autores

  • Rachel Schlindwein Zanini Neuropsicóloga, Pós-doutorado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Representante regional de Santa Catarina na Sociedade Brasileira de Neuropsicologia - SBNp. Hospital Universitário – UFSC, Florianópolis-SC, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8482

Palavras-chave:

Neuropsicologia, Demência, Avaliação, Idoso

Resumo

O envelhecimento revela mudanças no indivíduo (em seus aspectos psicológicos, sociais, físicos e neuropsicológicos) e no ambiente que o cerca. Tendo alta incidência no idoso, a depressão e as demências, podem trazer déficits de cognição, de memória, linguagem, funções executivas, além de gnosias e praxias, interferindo na autonomia, no desempenho social ou profissional do indivíduo. Assim, nota-se a importância de estudos sobre este tema. Objetivo. Revisão da literatura pertinente acerca dos aspectos neuropsicológicos do idoso e sua avaliação neuropsicológica, especialmente relacionados às demências, sugerindo procedimentos úteis no atendimento deste paciente. Método. Revisão de literatura. Pesquisa nas seguintes bases de dados Bireme, Scielo e Pubmed. E também livros e teses. Conclusão. A avaliação neuropsicológica é indicada, principalmente na identificação de declínio cognitivo no idoso, na avaliação dos prejuízos de áreas cerebrais em alterações neurológicas, no diagnóstico diferencial de síndrome psicológica/psiquiátrica e neurológica; norteando uma intervenção reabilitadora.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Cançado FA. Noções práticas de geriatria. Belo Horizonte: Coopmed, 1994, 419p.

Cerqueira AT, Oliveira NI. Programa de apoio a cuidadores: uma ação terapêutica e preventiva na atenção à saúde dos idosos. Psicol. USP. 2002;13:133-50.

Schlindwein–Zanini R. (2007). Qualidade de vida da criança com epilepsia e de seu cuidador [tese]. Porto Alegre (RS): PUCRS, 2007, 115p.

World Health Organization. Promoting health through schools. Report of a WHO Expert Committee on Comprehensive School Health Education and Promotion. World Health Organ Tech Rep Ser. 1997;870:1-93.

Izquierdo I. Memória. Porto Alegre: Artmed; 2002, 96p.

Herrera Jr E, Caramelli P, Nitrini R. Estudo epidemiológico populacional de demência na cidade de Catanduva, Estado de São Paulo. Rev Psiquiatr Clín (São Paulo). 1998;25:70-3.

Lent R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociências. Rio de Janeiro: Atheneu; 2001, 698p.

Hancock P, Larner AJ. The diagnosis of dementia: diagnostic accuracy of an instrument measuring activities of daily living in a clinic-based population. Dement Geriatr Cogn Disord. 2007;23:133-9.

American Psychiatric Association. 290.4x Vascular dementia (formerly multi-infarct dementia). In: Diagnostic and statistical manual of mental disorders (DSM-IV™). 4th. ed. Washington: The Association; 1994, p.143-7.

Mickes L, Wixted JT, Fennema-Notestine C, Galasko D, Bondi MW, Thal LJ, et al. Progressive impairment on neuropsychological tasks in a longitudinal study of preclinical Alzheimer’s disease. Neuropsychology. 2007;21: 696-705.

Caramelli P, Barbosa MT. Como diagnosticar as quatro causas mais frequentes de demência? Rev Bras Psiquiatr. 2002;24(supl.1):7-10.

Kertesz A, Mohs RC. Cognition. In: Gauthier S, editor. Clinical diagnosis and management of Alzheimer´s disease. 2ª. ed. Londres: Martin Dunitz; 2001, p.179-96.

Román GC, Tatemichi TK, Erkinjuntti T, Cummings JL, Masdeu JC, Garcia JH, et al. Vascular dementia: diagnostic criteria for research studies: report of the NINDS-AIREN International Workshop. Neurology. 1993;43:250-60.

McKeith IG, Galasko D, Kosaka K, Perry EK, Dickson DW, Hansen LA, et al. Consensus guidelines for the clinical and pathologic diagnosis of dementia with Lewy bodies (DLB): report of the consortium on DLB international workshop. Neurology. 1996;47:1113-24.

Gil R. Neuropsicologia. São Paulo: Santos; 2002, 314p. 16.Mesulam MM. Aging, Alzheimer´s disease and dementia: clinical and neurobiological perspectives. In: Mesulam MM, editor. Principles of behavioral and cognitive neurology. 2ª. ed. Oxford: Oxford University Press; 2000, p.439-522.

The Lund and Manchester groups. [consensus statement]. Clinical and neuropathological criteria for frontotemporal dementia. J Neurol Neurosurg Psychiatr 1994;57:416-8.

Portuguez MW. Demências. In: Nunes ML, Marrone AC, organizadores. Semiologia neurológica. Porto Alegre: EDIPUCRS; 2002, p.295-303.

Banhato EF, Nascimento E. Função executiva em idosos: um estudo utilizando subtestes da Escala WAIS-III. Psico USF. 2007;12:65-73.

Green RC. Diagnóstico e tratamento da doença de Alzheimer e outras demências. Rio de Janeiro: Publicações Científicas; 2001, 139p.

Reys BN, Bezerra AB, Vilela AL, Keusen AL, Marinho V, Paula E, et al. Diagnóstico de demência, depressão e psicose em idosos por avaliação cognitiva breve. Rev Assoc Med Bras. 2006;52:401-4.

Folstein MF, Folstein SE, McHugh PR. “Mini-mental state”: a practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. J Psychiatr Res. 1975;12:189-98.

Critchley M. The parietal lobes. London: Arnold; 1953, 480p.

Mendez MF, Ala T, Underwood KL. Development of scoring criteria for the clock drawing task in Alzheimer’s disease. J Am Geriatr Soc. 1992;40:1095-9.

Wolf-Klein GP, Silverstone FA, Levy AP, Brod MS. Screening for Alzheimer’s disease by clock drawing. J Am Geriatr Soc. 1989;37:730-4.

Pfeffer RI, Kurosaki TT, Harrah CH Jr, Chance JM, Filos S. Measurement of functional activities in older adults in the community. J Gerontol. 1982;37:323-9.

Yesavage JA, Brink TL, Rose TL, Lum O, Huang V, Adey M, et al. Development and validation of a geriatric depression screening scale: a preliminary report. J Psychiatr Res. 1982-1983;17:37-49.

Xavier FM, Ferraz MP, Trenti CM, Argimon I, Bertollucci PH, Povares D, et al. Transtorno de ansiedade generalizada em idosos com 80 anos ou mais. Rev Saúde Pública. 2001;35:294-302.

Wechsler D. WAIS-III: escala de inteligência Wechsler para adultos: manual. [Adaptação e padronização de uma amostra brasileira por Elizabeth Nascimento]. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2004, 271p.

Vieira EB, Koenig AM. Avaliação cognitiva. In: Freitas EV, Py L, Néri AL, Cançado FA, Gorzoni ML, Rocha SM. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002, p.921-8.

Donnell AJ, Pliskin N, Holdnack J, Axelrod B, Randolph C. Rapidlyadministered short forms of the Wechsler Adult Intelligence Scale- 3rd ed. Arch Clin Neuropsychol. 2007;22:917-24.

Pasquali L. Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis: Vozes, 2003, 397p.

Alchieri JC, Cruz RM. Avaliação psicológica: conceito, métodos e instrumentos. 2ª.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2004, 274p.

Roth M, Tym E, Mountjoy CQ, Huppert FA, Hendrie H, Verma S, et al. CAMDEX. A standardised instrument for the diagnosis of mental disorder in the elderly with special reference to the early detection of dementia. Br J Psychiatry. 1986;149:698-709.

Morris JC, Heyman A, Mohs RC, Hughes JP, van Belle G, Fillenbaum G, et al. The Consortium to Establish a Registry for Alzheimer’s Disease (CERAD). Part I. Clinical and neuropsychological assessment of Alzheimer’s disease. Neurology. 1989;39:1159-65.

Zaudig M, Mittelhammer J, Hiller W, Pauls A, Thora C, Morinigo A, et al. SIDAM--A structured interview for the diagnosis of dementia of the Alzheimer type, multi-infarct dementia and dementias of other aetiology according to ICD-10 and DSM-III-R. Psychol Med. 1991;21:225-36.

Brucki SM, Malheiros SM, Okamoto IH, Bertolucci PH. Dados normativos para o uso do teste de fluência verbal categoria animais em nosso meio. Arq Neuropsiquiatr. 1997;55:56-61.

Okamoto IH. Aspectos cognitivos da doença de Alzheimer no teste do relógio: avaliação de amostra da população brasileira [tese]. São Paulo: UNIFESP; 2001, 113p.

Abrisqueta-Gomez J. Programa de reabilitação neuropsicológica dirigido ao idoso com déficit cognitivo e demência. In: Macedo EC, Gonçalves MJ, Capovilla FC, Sennyey AL (org.). Tecnologia em (re)habilitação cognitiva 2002: um novo olhar para avaliação e intervenção. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2002, p.351-9.

Schlindwein-Zanini R, Portuguez MW, Costa DI, Marroni S, Da Costa JC. Epilepsia refratária: repercussões na qualidade de vida da criança e de seu cuidador. J Epilepsy Clin Neurophysiol. 2007;13:159-62.

Downloads

Publicado

2010-06-30

Como Citar

Zanini, R. S. (2010). Demência no idoso: aspectos neuropsicológicos. Revista Neurociências, 18(2), 220–226. https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8482

Edição

Seção

Revisão de Literatura
Recebido: 2019-02-17
Publicado: 2010-06-30