Avaliação funcional de pacientes com Acidente Vascular Cerebral utilizando o protocolo de Fugl-Meyer
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2012.v20.8300Palavras-chave:
Reabilitação, Acidente Vascular Cerebral, HemiplegiaResumo
Objetivo. O objetivo deste estudo foi avaliar a função motora dos pacientes com acidente vascular cerebral, e correlacionar idade e tempo de tratamento com o comprometimento motor através do protocolo de desempenho Físico de Fugl-Meyer. Método. Participaram 20 pacientes, com idade acima de 45 anos, sendo aplicado o protocolo de Fulg-meyer. Resultados. No estudo, 65% eram do sexo masculino, com média de idade de 65,95 anos. A amplitude articular estava diminuída em 70% dos pacientes, 30% apresentavam sensibilidade normal e 55% referiam alguma dor à movimentação passiva. Foi observado que 95% tinham diminuição da motricidade de membro superior e 40% no membro inferior. Os pacientes apresentaram grau de comprometimento motor severo (35%) e marcante (65%). Conclusão. Não foi visto correlação do grau de comprometimento motor com a idade e com o tempo de tratamento.
Downloads
Métricas
Referências
Chaves M. Acidente Vascular Encefálico: conceituação e fatores de riscos. Rev Bras Hipertens 2000;7:372-82.
Acidente Vascular Cerebral. Informações sobre Doenças Tratadas (endereço na internet). Brasilia: Rede SARAH de Hospitais de reabilitação. (atualizado em: não informado; acessado em: 11/2009). Disponível em: http://www.sarah.br/
Zétola VHF, Nóvak EM, Camargo CHF, Carraro JH, Coral P, Muzzio JA, et al. Acidentes vascular cerebral em pacientes jovens análise de 164 casos. Arq Neuropsiquiart 2001;59(3-b):740-5.
Lotufo PA, Bensenor IM. Stroke mortality in São Paulo (1997-2003) A description using the Tenth Revision of the International Classification of Diseases. Arq Neuropsiquiatr 2004;62:1008-11. http://dx.doi.org/10.1590/S0004282X2004000600014
Azeredo JR. Acidente Vascular Cerebral (endereço na internet). Rio de Janeiro. (atualizado em: 01/2009; acessado em: 04/2009). Disponível em: http://bibliomed.com.br
Silva e Souza SR, Oliveira CA, Mizuta NA, Santos MHMR, Moreira AP, Feitosa AL. Reabilitação funcional para membros superiores pós-acidente vascular encefálico. Rev bras Fisioter 2003;4;195-9.
Bohannon RW. Relationship between static strength and various other measures in hemiparetic stroke patients. Int Rehabil Me 1986;8:125–78.
Teive H, Zonta M, Kumagai Y. Tratamento da Espasticidade: uma Atualização. Arq Neuropsiquiatr 1998;56:852-8. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1998000500025
Shelton FN, Reding MJ. Effect of lesion location on upper limb motor after stroke. Stroke 2001;32:107-12. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.32.1.107
Rodrigues JE, Sá MS, Alouche SR. Perfil dos pacientes acometidos por AVE tratados na clínica escola de fisioterapia da UMESP. Rev Neurocienc 2004;12:117-22.
Bruno AA, Farias, CA, Iryia GT, Masiero D. Perfil dos Pacientes Atendidos no Lar Escola São Francisco: Centro de Reabilitação. Acta Fisiátrica 2000;7:92-4.
Rolak AL. Segredos em neurologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001, 480p.
Falcão IV, Carvalho EMF, Lessa FJD, Leite VMM. Acidente Vascular Cerebral Precoce: Implicação para o adulto em idade produtiva Atendidos no sistema Único de Saúde. Rev Bras Matern Infantil 2004;4:95-102.
Leite H, Nunes APN, Correia CL. Perfil epidemiológico de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico cadastrados na Estratégia de Saúde da Família em Diamantina, MG. Fisioter Pesq 2009;16:34-9.
Vôos MC, Le RV. Estudo comparativo entre a relação do hemisfério acometido no acidente vascular encefálico e evolução funcional em indivíduos destros. Rev Bras Fisioter 2008;12113-20.
Chaves MLF. Acidente Vascular Encefálico: concetuação e fatores de riscos. Rev Bras Hipertens 2007:372-82.
Fuchs SC, Lessa JR, Nunes AH. Hipertensão arterial sistêmica e acidente vascular encefálico: a magnitude do risco. Rev Bras Hipertens 2000;7:347-50.
Mazzola D, Polese JC, Shuster RC, Oliveira SG. Perfil dos pacientes acometidos por acidente vascular encefálico atendidos na clinica de fisioterapia neurológica na cidade de Passo Fundo. RBPS. 2007; 20(1):22-7. http://dx.doi.org/10.5020/18061230.2007.p22
Teixeira-Salmela LF, Lima RCM, Lima LAO, Morais SG, Goulart F. Assimetria e desempenho funcional em Hemiplégicos crônicos antes e após programa de treinamento em academia. Rev bras fisioter 2005;9:227-33.
Cacho EWA, Melo FRLV, Oliveira R. Avaliação da recuperação motora de pacientes hemiplégicos através do protocolo de desempenho físico Fugl-Meyer. Rev Neurocienc 2004;12:94-101.
Smania N, Montagnana B, Faccioli S. Rehabilitation of somatic and related deficit of motor control in patients with pure sensory stroke. Arch Phys Med Rehab 2003;84:1692-702. http://dx.doi.org/10.1053/S00039993(03)00277-6
Di Fábio RP, Badke MB. Relationship of sensory organization to balance function in patients with hemiplegia. Phys Ther 1990;70:20-6.
Dobkin B. Clinical practice. Rehabilitation after stroke. N Engl J Med 2005;352:1677-84. http://dx.doi.org/10.1056/NEJMcp043511
Nakayama H, Jorgensen HS, Raaschou HO, Olsen TS. Compensation in recovery of upper extremity function after stroke: the Copenhagen Stroke Study. Arch Phys Med Rehabil 1994;75:852-7. http://dx.doi.org/10.1016/0003-9993(94)90161-9 http://dx.doi.org/10.1016/0003-9993(94)90108-2
Duncan PW, Wallace D, Lai SM, Johnson D, Embretson S. The Stroke Impact Scale Version 2.0 Evaluation of Reliability, Validity, and Sensitivity to Change. Stroke 1999;30:2131-40. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.30.10.2131
Dombovy ML. Rehabilitation and the course of recovery after stroke. In: Whisnant J P, editor. Stroke: populations, cohorts and clinical trials. Oxford, England, Butterworth-Heinemann, 1993, p.218-37.
Duncan PW, Propst M, Nelson SG. Reliability of the Fugl-Meyer assement of sensoriomotor recovery following cerebrovascular accident. Phys Ther 1983;63:1606-10.
Bagg S, Pombo AP, Hopman W. Effect of Age on Functional OutcomesAfter Stroke Rehabilitation. Stroke 2002; 33:179-85. http://dx.doi.org/10.1161/hs0102.101224
Cufi DX, Stewart DG. Factors Affecting Functional Outcome After Stroke: A Critical Review of Rehabilitation Interventions. Arch Phys Med Rehabi 1999;80(5 Suppl 1):S35-9. http://dx.doi.org/10.1016/S0003-9993(99)90101-6
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2012-03-31