Postura e Equilíbrio em Crianças com Paralisia Cerebral Submetidas a Distintas Abordagens Terapêuticas

Autores

  • Flaviana Maciel Fisioterapeuta, especialista em Fisioterapia em neurologia pela Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo-SP, Brasil.
  • Carla Mazzitelli Fisioterapeuta, Mestre, docente Curso de Fisioterapia Universidade Metodista – São Paulo, São Paulo-SP, Brasil.
  • Cristina dos Santos Cardoso de Sá Fisioterapeuta, Doutora, Departamento de Ciências da Saúde – UNIFESPCampus Baixada Santista, Santos-SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8201

Palavras-chave:

Paralisia Cerebral, Intervenção, Fisioterapia, Avaliação Postural, Equilíbrio

Resumo

A paralisia cerebral interfere de forma persistente, porém variável no equilíbrio e na postura do indivíduo devido às alterações motoras, por isso é essencial que o fisioterapeuta realize avaliações de forma minuciosa possibilitando uma melhor organização do programa de tratamento. Objetivo. identificar as alterações posturais e do equilí­brio de crianças com paralisia cerebral, e verificar os efeitos de distin­tas abordagens terapêuticas sobre o alinhamento e controle postural. Método. Foram avaliadas seis crianças, sendo que quatro realizaram a fisioterapia aquática e cinesioterapia e duas apenas cinesioterapia, por meio de fotometria pelo software de análise Postural – SAPO e a escala de equilíbrio - Pediatric Balance Scale (PBS) em dois momentos distintos, com intervalo de dois meses. Resultados. Verificou-se que todas as crianças apresentaram alterações posturais típicas de crianças com paralisia cerebral, e déficit de equilíbrio independente do tipo de intervenção recebida. Conclusão. As crianças submetidas a fisio­terapia aquática e cinesioterapia, assim como as crianças submetidas apenas a cinesioterapia apresentaram as mesmas alterações posturais e déficit de equilíbrio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Morris C. Definition and classification of cerebral palsy: a historical perspective. Dev Med Child Neurol 2007; 109:3-7. http://dx.doi.org/10.1111/j.1469-8749.2007.tb12609.x

Rosenbaum P, Paneth N, Leviton A, Goldstein M, Bax MA. Report: the definition and classification of cerebral palsy. Dev Med Child Neurol 2007;109:8-14.

Rethlefsen SA, Ryan DD, Kay R. Classification Systems in Cerebral Palsy. Orthopedic of North America 2010; 41(4):457-467. http://dx.doi.org/10.1016/j.ocl.2010.06.005

Umphred D, Carlson C. Reabilitação neurológica prática. Rio de Janeiro: Lab, 2007, 276p.

Mota AP, Pereira JS. Influencia da fisioterapia nas alterações motoras em crianças com paralisia cerebral. Fisioterapia Brás 2006;7:209-212.

Meregillano G. Hippotherapy. Phys Med Rehabil Clin N Am 2004;15(4):843-54. http://dx.doi.org/10.1016/j.pmr.2004.02.002

Franjoine MR, Gunther JS, Taylor MJ. Pediatric balance scale: a modified version of the Berg balance scale for the school-age child with mild to moderate motor impairment. Pediatr Phys Pher 2003;15:114-128. http://dx.doi.org/10.1097/01.PEP.0000068117.48023.18

Benda W, Mcgibbon NH, Grant KL. Improvements in muscle symmetry in children with cerebral palsy after equine-assisted therapy (hippotherapy). J Altern Complement Med 2003;9:817-25. http://dx.doi.org/10.1089/107555303771952163

Ferreira EAG. Postura e controle postural: desenvolvimento e aplicação de método quantitativo de avaliação postural. (Tese de Doutorado). São Paulo: USP, 2005, 76p.

Lafond D, Corriveau H, Hérbert R, Prince F. Intrasession Reliability of center of pressure measures of postural steadiness in healthy elderly people. Arch Phys Med Rehabil 2004;85:896-901. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2003.08.089

Geldhof E, Cardon G, De Bourdeaudhuij I, Danneels L, Coorevits P, Vanderstraeten G, et al. Static and dynamic standing balance: test-retest reliability and reference values in 9 to 10 year old children. Eur J Pediatr 2006; 165: 779-786. http://dx.doi.org/10.1007/s00431-006-0173-5

Doyle RJ, Ragan BG, Rajendran K, Rosengren KS, Hsiao-Wecksler ET. Generalizability of stabilogram diffusion analysis of center of pressure measures. Gait & Posture 2008;27:223-230. http://dx.doi.org/10.1016/j.gaitpost.2007.03.013

Shumway-Cook A, Woollacott MH. Controle Motor. Teoria e aplicações práticas. 2ª edição. São Paulo: Manole, 2003, 592p.

Dorval G, Tetreault S, Caron C. Impact of aquatic programmes on adolescents with cerebral palsy. Occup Ther Int 1996;3:241-261. http://dx.doi.org/10.1002/oti.39

Driver S, Rees K, O’Connor J, Lox C. Aquatics, health-promoting self-care behaviours and adults with brain injuries. Brain Inj 2006;20:133-141. http://dx.doi.org/10.1080/02699050500443822

Hinman RS, Heywood SE, Day AR. Aquatic physical therapy for hip and knee osteoarthritis: results of a single-blind randomized controlled trial. Phys Ther 2007;87(1):32-43. http://dx.doi.org/10.2522/ptj.20060006

Ruoti RG, Morris D, Cole AJ. Reabilitação Aquática. São Paulo: Manole; 2001; 463p.

Getz M, Hutzler Y, Vermeer A. Effects of aquatic interventions in children with neuromotor impairments: a systematic review of the literature. Clin Rehabil 2006;20(11):927-936. http://dx.doi.org/10.1177/0269215506070693

Gutierres Filho PA. psicomotricidade relacional em meio aquático. Barueri: Manole, 2003, 100p.

Castro EM. Atividade física adaptada. Ribeirão Preto: Tecmedd, 2005, 555p.

Downloads

Publicado

2013-03-31

Como Citar

Maciel, F., Mazzitelli, C., & Sá, C. dos S. C. de. (2013). Postura e Equilíbrio em Crianças com Paralisia Cerebral Submetidas a Distintas Abordagens Terapêuticas. Revista Neurociências, 21(1), 14–21. https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8201

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-23
Publicado: 2013-03-31

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2