Disfunção Urinária em Paciente Portadora de Esclerose Múltipla

Autores

  • Ana Márcia Pinheiro Fria 1.Discentes do curso de fisioterapia da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste, Presidente Prudente-SP, Brasil.
  • Bruna Araújo Cuzzati Discentes do curso de fisioterapia da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste, Presidente Prudente-SP, Brasil.
  • Gabriela Andrade Piemonte Lopes Fisioterapeutas, Mestre, docentes do departamento de fisioterapia da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste, Presidente Prudente-SP, Brasil.
  • Renata Aparecida de Oliveira Lima Fisioterapeutas, Mestre, docentes do departamento de fisioterapia da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste, Presidente Prudente-SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8194

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Esclerose Múltipla, Incontinência Urinária

Resumo

Objetivo. Apresentar o tipo de disfunção urinária presente em uma paciente portadora de Esclerose Múltipla e avaliar a qualidade de vida da mesma. Método. Trata-se de um estudo de caso realizado com uma mulher de 33 anos. Foi avaliado o tipo de disfunção urinária utilizando uma ficha de avaliação fisioterapêutica, uma avaliação física para avaliar a força da musculatura do assoalho pélvico, e posterior­mente foi aplicado um questionário de qualidade de vida, o King´s Health Questionnaire (KHQ’s). Resultados. A queixa de perda uri­nária da paciente foi aos mínimos esforços. Dentre os valores obtidos através do questionário de qualidade de vida, obteve-se nos domínios de impacto de incontinência um escore de 66,66 pontos, medidas de gravidade escore de 33,33 pontos, percepção geral da saúde escore 25 pontos, e limitação física/social escore 16,66 pontos. Nos demais domínios obteve-se um score zero pontos. Conclusão. Apresentamos uma mulher portadora de EM com disfunções urinárias e sua reper­cussão na qualidade de vida. Este tipo de avaliação em paciente com EM é importante, para, posteriormente, direcionar um tratamento fisioterapêutico e novos estudos relacionados a esse assunto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Silwa JA, Cohen BA. Esclerose Múltipla In: Delisa JA, Gans BM. Tratado de medicina de reabilitação. São Paulo: Manole, 2001, p.1307-23.

Tipos e formas de esclerose múltipla (Endereço na Internet). Brasil: Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa da Esclerose Múltipla (BCTRIMS). (atualizado em 04/2012; acessado em: 16/04/2012). Disponível em: http://www.bctrims.org.br/?o=tipos.

Brasileiro Filho G. Bogliolo: Patologia geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, p.916-8.

Rodrigues IF, Nielson MBP, Marinho AR. Avaliação da fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla. Rev Neurocienc 2008;16:269-74.

Finkelsztejn A, Cristovam RA, Moraes GS, Lopes MGSM, Silva AV, Garcia MS, et al. Clinical features of multiple sclerosis in the south of Brazil. Arq Neuropsiquiatr 2009;67:1071-5. http://dx.doi.org/10.1590/S0004282X2009000600021

França AS. Esclerose múltipla. Arq. Neuropsiquiatr 2005;63:190-2. http://dx.doi.org/10.1590/S0004282X2005000100045

Almeida LHRB, Rocha FC, Nascimento FCL, Campelo LM. Ensinando e aprendendo com portadores de esclerose múltipla: relato de experiência. Rev Brás Enfermag 2007;60:460-3. http://dx.doi.org/10.1590/S003471672007000400020

Bicalho OJ, Rocha MA Fº, Faria Neto NA. Disfunções Miccionais em Doenças Neurológicas: Infecciosas-Inflamatórias-Degenerativas (Endereço na Internet). Brasil : Projeto Diretrizes, Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina(atualizado em 06/2012, acessado em 06/2012. Disponível em: http://www.projetodiretrizes.org.br/6_volume/16-DisfMicciNeuro.pdf

Andreoli MD. CECIL Medicina Interna Básica.. 5º edição Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2002, p.886-90.

Figueira FFA. Corpus Callosum Index: A practical method for long-term follow-up in multiple sclerosis. Arq Neuropsiquiatr 2007;65:932-5. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2007000600001

Finkelsztejn A. Neuroinflammation in multiple sclerosis: evidence for autoimmune dysregulation, not simple autoimmune reaction. Clin Neurol Neurosurg 2006;108:241-4. http://dx.doi.org/10.1016/j.clineuro.2005.11.006

Nogueira LAC, Nobrega FR, Lopes KN, Thuler LCS, Alvarenga RMP. The effect of functional limitations and fatigue on the quality of life in people with multiple sclerosis. Arq Neuropsiquiatr 2009;67:812-7. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2009000500006

Vasconcelos AG, Haase VG, Lima EP, Lana-Peixoto MA. Maintaining quality of life in multiple sclerosis (Fact, fiction, or limited reality?). Arq Neuropsiquiatr 2010;68:723-30. http://dx.doi.org/10.1590/S0004282X201000050001

Miller A, Dishon S. Health-related quality of life in multiple sclerosis: the impact of disability, gender and employment status. Qual Life Res 2006;15:259-71. http://dx.doi.org/10.1007/s11136-005-0891-6

Silva TO, Monteiro LA. Perturbações miccionais da esclerose múltipla. Acta Urológica 2006;23:61-7.

Contreras Ortiz O, Coya Nuñez F, Ibañez G. Evaluación funcional del piso pelviano femenino (classificación funcional). Bol Soc Latinoam Uroginecol Cir Vaginal 1994;1:5-9.

Pavan K, Miguez PB, Marangoni BEM, Tilbery CP, Lianza S. Comportamento da incontinência urinaria em pacientes com esclerose múltipla e sua influencia na qualidade de vida. Med Reabil 2010;29:1-5.

Honorio MO, Santos SMA. Incontinência urinária e envelhecimento: impacto no cotidiano e na qualidade de vida. Rev Bras Enferm 2009;62:51-6. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672009000100008

Tozun M, Ayranci U, Unsal A. Prevalence of urinary incontinence among women and its impacto n qualiy of life in a semirural área of Western Turkey. Gynecol Obstet Invest 2009;67:241-9. http://dx.doi.org/10.1159/000209310

Higa R, Lopes MHBM, Turato ER. Significados psicoculturais da incontinência urinária feminina: uma revisão. Rev Latino-Am Enfermagem 2008;16:779-86.

Tamanini JTN, D´Ancona CAL, Botega NJ, Netto Jr NR. Validação do “King’s Health Questionnaire” para o português em mulheres com incontinência urinária. Rev Saúde Públ 2003;37:203-11. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102003000200007

Rodrigues IF, Nielson MBP, Marinho AR. Avaliação da fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla. Rev Neurocienc 2008;4:269-74.

Borello-France DF, Zyczynski HM, Downey PA, Rause CR, Wister JA. Effect of pelvic-floor muscle exercise position on continence and quality-of-life outcomes in women with stress urinary incontinence. Phys Ther 2006; 86:974-86.

Lopes MHB, Higa R. Restrições causadas pela incontinência urinária à vida da mulher. Rev Esc Enferm USP 2006;40:34-41. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342006000100005

Henze T. Managing Specific symptoms in people with multiple sclerosis. Int MS J 2005;12:60-8

Haslam C. Managing bladder symptoms in people with multiple sclerosis. Nurs Times 2005;101:48-52.

Downloads

Publicado

2013-06-30

Como Citar

Fria, A. M. P., Cuzzati, B. A., Lopes, G. A. P., & Lima, R. A. de O. (2013). Disfunção Urinária em Paciente Portadora de Esclerose Múltipla. Revista Neurociências, 21(2), 247–250. https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8194

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2019-02-24
Publicado: 2013-06-30

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)