Evolução Motora de Crianças com Paralisia Cerebral Diparesia Espástica

Autores

  • Lenita Pedregoza Dias dos Santos Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André-SP, Brasil.
  • Marina Ortega Golin Fisioterapeuta, mestre, Docente de disciplinas nas especialidades de pediatria e neurologia do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André-SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8180

Palavras-chave:

Paralisia Cerebral, Desenvolvimento Infantil, Fisioterapia, Reabilitação, Diplegia Espástica, Transtornos das Habilidades

Resumo

Objetivo. Descrever a evolução motora de crianças com diagnóstico de Paralisia Cerebral (PC) Diparesia Espástica submetidas a tratamen­to fisioterapêutico pelos acadêmicos do curso de Fisioterapia da Facul­dade de Medicina do ABC – FMABC e as estratégias de intervenção adotadas. Método. Trata-se de estudo retrospectivo realizado com prontuários do Centro de Reabilitação do Hospital Estadual Mário Covas de Santo André (CRHEMC) de crianças atendidas no período de agosto de 2009 a junho de 2011. Resultados. Segundo o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS), das seis crian­ças, quatro apresentam-se no nível I, uma no nível IV e outra no nível V. Quanto à evolução motora, três obtiveram marcha sem apoio, uma marcha com apoio e outra não adquiriu marcha. A abordagem de tra­tamento seguiu as diretrizes do Conceito Bobath. Conclusão. O tra­tamento fisioterapêutico teve repercussão positiva na independência funcional das crianças atendidas devido às aquisições de habilidades motoras constatadas.

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Publicado

2013-06-30

Como Citar

Santos, L. P. D. dos, & Golin, M. O. (2013). Evolução Motora de Crianças com Paralisia Cerebral Diparesia Espástica. Revista Neurociências, 21(2), 184–192. https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8180

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-24
Publicado: 2013-06-30

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