Fluência e Prosódia
Aspectos Diferenciais Frente aos Distúrbios
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8166Palavras-chave:
Diagnóstico, Distúrbios da Fala, Transtornos da Linguagem, GagueiraResumo
Objetivo. Estabelecer a diferença entre os distúrbios de fluência e de prosódia. Método. Trata-se de uma revisão da literatura sobre a fluência e prosódia frente aos seus transtornos. Resultados. A fluência é caracterizada pela capacidade de produzir uma fala espontaneamente fluida e seus distúrbios são denominadas como disfluências, nas quais ocorrem distúrbios no ritmo, na velocidade, na entonação e quando há esforço ao falar. Estes distúrbios podem ser classificados como normais, anormais ou ambíguas. A prosódia é definida como o elemento que estrutura a produção verbal oral que é capaz de segmentar os sons da fala, que ao formular as sílabas, gera uma estrutura rítmica. Seus transtornos são classificados em aprosódia e hiperprosódia. Conclusão. As caracterizações da prosódia e da fluência se misturam em muitos artigos. Embora diferentes, a disfluência e os distúrbios de prosódia carregam divergências quanto a sua interpretação em função das bases teóricas que marcam os seus conceitos.
Downloads
Métricas
Referências
Butman J, Allegri R, Harris P, Drake M. Fluencia verbal en español: datos normativos en Argentina. Medicina (Buenos Aires) 2000;60:561-4.
Duarte T, Crenitte P, Lopes Herrera S. Caracterização dos indivíduos com distúrbios na fluência, atendidos na clínica-escola do curso de Fonoaudiologia da USP-Bauru. Rev CEFAC (São Paulo) 2009;11:396-405. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462009005000027
Bohnen A. Estudos das palavras gaguejadas por crianças e adultos: caracterizando a gagueira como distúrbio de linguagem. (Tese) Porto Alegre: UFRGS, 2009, 197p.
Jakubovicz R. A gagueira: teoria e tratamento de adultos e crianças. 5ª Edição Rio de Janeiro: Editora Revinter, 1997, p.3-10.
Hoekert M, Bais L, Khan R, Aleman A. Time course of the involvement of the right anterior superior temporal gyro’s and the right frontal-parietal operculum in emotional prosody perception. PL oS ONE 2008;3(5):E2244.
Cardoso B, Reis C. A prosódia na fala de indivíduos com transtorno: procedimentos, resultados e possíveis aplicações. Belo Horizonte: Anais do III Colóquio Brasileiro de Prosódia da Fala, 2011; p.6-8.
Azevedo L, Cardoso F, Reis C. Análise acústica da prosódia em mulheres com doença de Parkinson: comparação com controles normais. Arq. Neuropsiquiatr 2003;61(4):999-1003. http://dx.doi.org/10.1590/S0004282X2003000600021
Rosenbek JC, Rodriguez AD, Hieber B, Leon SA, Crucian GP, Timothy U, et al. Effects of two treatments for aprosodia secondary to acquired brain injury. J Rehab Res Develop 2006;43(3):379-390. http://dx.doi.org/10.1682/JRRD.2005.01.0029
Leon SA, Rosenbek JC, Crucian GP, Hieber B, Holiway B, Rodriguez AD, et al. Active treatments for aprosodia secondary to right hemisphere stroke. J Rehab ResDevelop 2005;42(1):92-102.
Samuel C, Louis-Dreyfus A, Couillet J, Roubeau B, Bakchine S, Bussel B, et al. Dysprosody after severe closed head injury: an acoustic analysis. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1998;64:482-5. http://dx.doi.org/10.1136/jnnp.64.4.482
Pell MD. Surveying emotional prosody in the brain. Proceedings of Speech Prosody, 2002 Conference, p.77-82.
Russell S, Laures-Gore J, Patel R. Treating expressive aprosódia: a case study. J Med Speech-Language Pathol2010;18(4):115-9.
Merlo S. Hesitações na fala semi-espontânea: análise por séries temporais. (Dissertação). Campinas/SP: UNICAMP, 2006, 143p.
Juste F, Andrade C. Tipologia das rupturas de fala e classes gramaticais em crianças gagas e fluentes. Pró Fono R Atual Cient 2006;18(2):129-140.
Friedman S. Gagueira: origem e tratamento. São Paulo: Editora Plexus, 2004, 143p.
Meira I. Gagueira: do fato ao fenômeno. São Paulo: Editora Cortez, 1986, 143p.
Degiovani VM. Disfluência neurológica. In: Ortiz KZ. Distúrbios neurológicos adquiridos: fala e deglutição. Barueri: Editora Manole, 2006, p.210-222.
Martinez-Sanches F. Transtornos del habla y la voz en la enfermedad de Parkinson. Rev Neurol 2010;51:542-50.
Oliveira CMC De, Bernardes APL, Fabbri GA, Capellini SA. Perfil da fluência de indivíduos com taquifemia. Pró-Fono R Atual Cient 2010;22(4):445-450. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-56872010000400014
Código internacional de doenças – CID 10. F98.6. (endereço na internet). Brasil: Medicinanet. (última atualização: 2010; citado em: 01/2012). Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/cid10/1578/f98_outros_transtornos_comportamentais_e_emocionais_com_inicio_habitualmente_durante_a_infancia_ou_a_adolescencia.htm.
Scarpa EM. Aquisição, afasia e a hierarquia prosódica. Cad Est Ling 2001;(40):61-76.
Scarpa EM. Dificuldades prosódicas em sujeitos cérebro-lesados. Alfa 2000;44:363-383.
Weiss A. Mitos da gagueira refletem desinformação sobre o problema. (endereço na internet). Brasil: Scientific American Brasil. (última atualização 2009; citado em 01/2012) Disponível em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/mitos_da_gagueira_refletem_desinformacao_sobre_o_problema.html.
Andrade CRF, Cervone LM, Sassi FC. Relationship between the stuttering severity index and speech rate. SPMJ 2003;121(2):81-84.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2013-09-30