Fisioterapia Respiratória na Miastenia Grave

estudo de caso

Autores

  • Anderson Rolim de Brito Fisioterapeuta, Especialista em Recursos Cinesioterapêuticos pela Faculdade Santa Maria; Cajazeiras-PB, Brasil.
  • Kamilla Zenóbya Ferreira Nóbrega de Souza Fisioterapeuta do Hospital Regional de Cajazeiras; Cajazeiras, Paraíba, Brasil.
  • Ana Maria Braga de Oliveira Fisioterapeuta, Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal da Paraíba, Professora da Universidade Federal de Lagarto - SE; Lagarto- SE, Brasil.
  • Milena Nunes Alves de Sousa Enfermeira, Doutoranda da Universidade de Franca - UNIFRAN, Professora da Faculdade Santa Maria; Patos-PB, Brasil.
  • José Humberto Azevedo de Freitas Junior Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Neurológica pela Universidade Estadual da Paraíba, Professor da Faculdade Santa Maria, João Pessoa-PB, Brasil.
  • Elisangela Vilar de Assis Fisioterapeuta, Doutoranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC, Professora da Faculdade Santa Maria; João Pessoa-PB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8149

Palavras-chave:

Miastenia Gravis, Hipotonia Muscular, Exercícios Respiratórios

Resumo

A Miastenia Grave (MG) é uma doença de causa desconhecida que possui um caráter auto-imune. Compromete a musculatura esquelé­tica causando diminuição da força e fadiga muscular aos movimentos voluntários. Objetivo. verificar a interferência da fisioterapia respi­ratória na função pulmonar no paciente com Miastenia Grve. Este trabalho foi realizado com uma paciente do sexo feminino, com 21 anos, portadora de MG, submetida a um conjunto de atividades fisio­terapêuticas voltadas para a função pulmonar. Foram realizadas duas sessões semanais totalizando 12 sessões, que abordavam técnicas de alongamento dos músculos da mecânica respiratória, exercícios dos membros superiores realizados em diagonais e treinamento da mus­culatura respiratória. A força muscular respiratória foi avaliada por meio do manovacuômetro; o volume corrente, a capacidade vital e o volume-minuto foram avaliados por meio do ventilômetro; o pico de fluxo expiratório por meio do peakflow; e o grau de dispneia por meio da escala de Borg. Observou-se uma melhora no volume corrente, na capacidade vital lenta, no pico de fluxo expiratório e na força muscular inspiratória quando comparado os valores iniciais com os finais. A fisioterapia respiratória melhorou a capacidade ventilatória e a força muscular respiratória da paciente, contribuindo para a redução da fa­diga respiratória e minimizando as crises miastênicas.

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Publicado

2013-12-31

Edição

Seção

Relato de Caso

Como Citar

1.
Brito AR de, Souza KZFN de, Oliveira AMB de, Sousa MNA de, Freitas Junior JHA de, Assis EV de. Fisioterapia Respiratória na Miastenia Grave: estudo de caso. Rev Neurocienc [Internet]. 31º de dezembro de 2013 [citado 6º de dezembro de 2025];21(4):563-7. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8149