Instrumentos de Avaliação Funcional Específicos Para o Acidente Vascular Cerebral
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8145Palavras-chave:
AVC, Incapacidade, AvaliaçãoResumo
Introdução. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um sinal clínico com desenvolvimento rápido e perturbação focal da função cerebral, sendo a causa de diversas incapacidades, as quais predispõem os sobreviventes a um padrão de vida sedentário com limitações individuais para as atividades de vida diária. Estes déficits devem ser avaliados de maneira minuciosa, fazendo-se necessário a utilização de instrumentos confiáveis e validados. Objetivo. Pesquisar escalas específicas para o AVC referenciadas na literatura mundial. Método: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados ele¬trônicas da MEDLINE, LILACS e SCIELO, referentes ao período entre 1974-2009. Resultados. Foram selecionados 32 artigos, dois periódicos que tinham em seu conteúdo capítulos que tratavam dos instrumentos de avaliação do AVC e duas dissertações. Foram descritas 8 escalas: Escala de Rankin modificada, Escala de Avaliação Motora para AVC, Escala Escandinava de AVC, Escala de Avaliação Motora de Rivermead, Escala Específica de Qualidade de Vida no AVC, Escala de Braço de Frenchay, Escala do National Institute of Health para Avaliação sequencial na fase aguda do AVC e Escala de Controle de Tranco. Conclusões. As escalas de avaliação específicas para o AVC são mundialmente conhecidas, confiáveis e validadas, sendo importantes na prática clínica do fisioterapeuta.
Downloads
Métricas
Referências
Iwabe C, Diaz MAR, Barudy DP. Análise Cinemática da Marcha em Indivíduos com Acidente Vascular Encefálico. Rev Neurocienc 2008;16(4):292-6.
Benvegnu AB, Gomes LA, Souza CT, Cuadros TBB, Pavão LW, Ávila SN. Avaliação da Medida de Independência Funcional de indivíduos com seqüela de Acidente Vascular Encefálico (AVE). Ciênc Saúde Colet 2008;1(2):71-77.
Polese JC, Tonial A, Fung FK, Mazuco R, Oliveira SG, Schuster RC. Avaliação da Funcionalidade de Indivíduos Acometidos por Acidente Vascular Encefálico. Rev Neurocienc 2008;16(3):175-8.
Oliveira MR, Orsini M. Escalas de Avaliação de qualidade de vida em pacientes brasileiros após Acidente Vascular Encefálico. Rev Neurocienc 2008;17(3):255-62.
Bullock EA, Lupton D. Later stages of rehabilitation in hemiplegia. Physiotherapy 1974;60(12):370-4.
Rodrigues JE, Sá MS, Alouche SG. Perfil dos pacientes acometidos por AVE tratados na clínica escola de fisioterapia da UMESP. Rev Neurocienc 2004;12(3):117-22.
Caneda MAG, Fernandes JG, Almeida AG, Mugnol FE. Confiabilidade de escalas de comprometimento neurológico em pacientes com Acidente Vascular Cerebral. Arq Neuropsiquiatr 2006;64(3-A):690-7. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2006000400034
André C. Manual de AVC. 2 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006, 45p.
Carr JH, Shepherd RB, Nordholm L, Lynne D. Investigation of a new motor assessment scale for stroke patients. Phys Ther 1985;65(2):175-80.
Carvalho TB, Relvas PCA, Rosa SF. Instrumentos de avaliação da função motora para indivíduos com lesão encefálica adquirida. Rev Neurocienc 2008;16(2):137-43.
Scandinavian Stroke Study Group. Multicenter Trial of Hemodilution in Ischemic Stroke Background and Study Protocol. Stroke 1985;16(5):885-90. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.16.5.885
Carr J, Sheperd R. Reabilitação neurológica: otimizando o desempenho motor. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2002, 115p.
Williams LS, Weinberger M, Harris LE, Clark DO, Biller J. Development of a Stroke-Specific Quality of Life Scale. Stroke 1999;30(7):1362-9. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.30.7.1362
Rocha SIM. Doença Cerebrovascular Isquêmica Aguda: Avaliação de Protocolo de Trombólise (Dissertação). Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2008, 112p.
Adams Jr HP, Adams RJ, Brott T, del Zoppo GJ, Furlan A, Goldstein LB, et al. Guidelines for the Early Management of Patients With Ischemic Stroke - A Scientific Statement From the Stroke Council of the American Stroke Association. Stroke 2003;34:1056-83. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000064841.47697.22
Franchignoni FP, Tesio L, Ricupero C, Martino MT. Trunk Control Test as an Early Predictor of Stroke Rehabilitation Outcome. Stroke 1997;28:1382-5. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.28.7.1382
Colin C, Wade D. Assessing motor impairment after stroke: a pilotreliability study. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1990;53:576-9. http://dx.doi.org/10.1136/jnnp.53.7.576
Ramos LR. Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano: Projeto Epidoso, São Paulo 2003, p.214-57.
Cordeiro RC, Dias RC, Dias JMD, Perracini M, Ramos LR. Concordância entre observadores de um protocolo de avaliação fisioterapêutica em idosas institucionalizadas. Rev Bras Fisioter 2002;9:69-77.
Falcão IV, Carvalho EMF, Barreto KML, Lessa FJD, Leite VMM. Acidente Vascular Cerebral precoce: implicações para adultos em idade produtiva atendidos pelo Sistema Único de Saúde. Rev Bras Saúde Mater Infant 2004;4(1):95-102. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292004000100009
Pereira S. Acidente Vascular Cerebral: hospitalização, mortalidade e prognóstico. Acta Med Port 2004;17:187-92.
Cordini KL, Oda EY, Furnaletto LM. Qualidade de vida de pacientes com história prévia de acidente vascular cerebral: observação de casos. Rev Bras Psiquiatr 2005;54(4):312-31.
Cacho EWA, Melo FRLV, Oliveira R. Avalição da recuperação motora de pacientes hemiplégicos através do protocolo de desempenho físico Fulg-Meyer. Rev Neurocienc 2004;12(2):94-102.
Wilson JT, Hareendran A, Grant M, Baird T, Schulz UG, Muir KW, Bone I. Improving the assessment of outcome in stroke: use of a structured interview to assign grades on the modified Rankin Scale. Stroke 2002;33:2243-6. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000027437.22450.BD
Conte ALF, Ferrari PP, Carvalho TB, Relvas PCA, Neves RCM, Rosa SF. Confiabilidade, compreensão e aceitação da versão em português da Motor Assessment Scale em pacientes com acidente vascular encefálico. Rev Bras Fisioter 2009;13(5): 405-11. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552009005000056
Sprigg NG, Gray LJ, Bath PMW, Lindenstrøm E, Boysen G, De Deyn PP, et al. Stroke severity, early recovery and outcome are each related with clinical classification of stroke: data from the Tinzaparin in Acute Ischemic Stroke Trial (TAIST). J Neurol Sci 2007; 254 (1-2):54-9. http://dx.doi.org/10.1016/j.jns.2006.12.016
Lincoln N, Leadbitter D. Assessment of Motor Function in Stroke Patients. Physiotherapy 1979;65(2):48-51.
Collen FM, Wade DT, Bradshaw CM. Mobility after stroke: reliability of measures of impairment and disability. Int Disabil Stud 1990;12(1):6-9. http://dx.doi.org/10.3109/03790799009166594
Hsieh C, Hsueh IP, Chiang FM, Lin PH. Inter-rater reliability and validity of the Action Research arm test in stroke patients. Age Ageing 1998;27:107-13. http://dx.doi.org/10.1093/ageing/27.2.107
Heller C, Wade DT, Wood VA, Sunderland A, Hewer RL, Ward E. Arm function after stroke: measurement and recovery over the first three months. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1987;50:714-9. http://dx.doi.org/10.1136/jnnp.50.6.714
Duncan PW, Jorgensen HS, Wade DT. Outcome measures in acute stroke trials. Stroke 2000;31:1429-38. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.31.6.1429
Lima, RCM. Adaptação Transcultural Do Stroke Specific Quality Of Life – Ssqol: Um instrumento específico para avaliar a qualidade de vida de hemiplégicos (Dissertação). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2006, 77p.
Hacke W, Schwab S, Horn M, Spranger M, De Georgia M, von Kummer R. Malignant middle cerebral artery infarction: clinical course and prognosticsigns. Arch Neurol 1996;53:309-15. http://dx.doi.org/10.1001/archneur.1996.00550040037012
Goldstein LB, Samsa GP. Reliability of the National Institutes of Health Stroke Scale: extension to non-neurologists in the context of a clinical trial. Stroke 1997;28:307-10. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.28.2.307
Duarte E, Marco E, Muniesa JM, Belmonte R, Diaz P, Tejero M, Escalada F. Trunk Control Test as a functional predictor in stroke patients. J Rehabil Med 2002;34:267-72. http://dx.doi.org/10.1080/165019702760390356
Aguiar PT, Rocha TN, Oliveira ES. Escalas de controle de tronco como prognóstico funcional em pacientes após acidente vascular. Acta Fisiátrica 2008;15(3):160-4.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2013-12-31