Programa de Fisioterapia Respiratória Para Indivíduos com Síndrome de Down

Autores

  • Dayla i Sgariboldi Fisioterapeuta; Mestranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP, Piracicaba-SP, Brasil.
  • Patricia Brigatto Fisioterapeuta; Mestranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP, Piracicaba-SP, Brasil.
  • Fernanda Roseane Furlan Fisioterapeuta; Aluna do Curso de Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratóri
  • Eli Maria Pazzianotto Forti Fisioterapeuta; Doutora, Docente do Curso de Graduação, do Programa de Mestrado em Fisioterapia e Coordenadora do Curso de Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória da Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP, Piracicaba-SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8143

Palavras-chave:

Síndrome de Down, Hipotonia Muscular, Força Muscular, Exercícios Respiratórios, Fisioterapia

Resumo

Objetivo. Avaliar os benefícios de um Programa de Fisioterapia Res­piratória (PFR) na força muscular respiratória em indivíduos com Síndrome de Down. Método. Trata-se de um estudo intervencionista onde foram avaliados sete voluntários de ambos os gêneros com idade média de 24,57 anos. O PFR foi constituído por exercícios de reedu­cação diafragmática contra resistida e exercícios abdominais durante um mês, três vezes por semana. Para mensuração da força muscular inspiratória e expiratória, antes e após o PFR, utilizou-se o manova­cuômetro para os registros da Pressão Inspiratória Máxima (PIMáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEMáx). Para a análise dos dados, utili­zou-se o programa BioEstat 5.3. A normalidade dos dados foi verifi­cada pelo teste de Shapiro-Wilk sendo empregado o teste t de Student para duas amostras relacionadas. O nível de significância adotado foi p <0,05. Resultados. Na comparação entre os valores das pressões respi­ratórias máximas antes e após PFR, pode-se constatar diferença signi­ficativa nas medidas da PIMáx (p=0,0487). Já nas medidas da PEMáx não foram observadas diferenças estatísticas significativas (p=0,3559). Conclusão. O PFR promoveu melhora na força muscular inspiratória em indivíduos com Síndrome de Down.

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Sgariboldi, D. i, Brigatto, P., Furlan, F. R., & Forti, E. M. P. (2013). Programa de Fisioterapia Respiratória Para Indivíduos com Síndrome de Down. Revista Neurociências, 21(4), 525–530. https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8143

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-25
Publicado: 2013-12-31