Perfil dos Grupos de Pesquisa em Neurofisiologia do Brasil

Autores

  • Aline dos Santos Vieira Acadêmica de Farmácia, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus Uruguaiana-RS, Brasil, Membro do Grupo de Pesquisa em Fisiologia (GPFis/UNIPAMPA), Uruguaiana-RS, Brasil.
  • Marcos Roberto Torres Welter Acadêmico de Fisioterapia, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus Uruguaiana-RS, Brasil, Membro do GPFis/UNIPAMPA, Uruguaiana- -RS, Brasil.
  • Pâmela Billig Mello Carpes Fisioterapeuta, Mestre e Doutora em Ciências Biológicas: Fisiologia, Professora adjunta da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus Uruguaiana-RS, Brasil, Líder do GPFis/UNIPAMPA, Uruguaiana-RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8117

Palavras-chave:

Fisiologia, Neurociências, Educação, Sistema Nervoso

Resumo

Objetivo. Determinar o perfil dos Grupos de Pesquisa (GP) em Neu­rofisiologia no Brasil, registrados no Diretório dos Grupos de Pesqui­sa (DGP) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), verificando a distribuição geográfica e institu­cional, bem como perfil de composição dos membros. Método. Fo­ram utilizados dados públicos obtidos junto ao DGP e nos currículos da Plataforma Lattes dos líderes. A pesquisa utilizou a palavra-chave “Neurofisiologia” e foi efetuada entre janeiro e abril de 2013. Re­sultados. Foram encontrados 52 GP com ao menos uma linha de pesquisa relacionada à Neurofisiologia. 71,15% dos grupos são de ins­tituições federais, 17,31% de particulares e 11,54% de estaduais. O número total de membros é de 1326; 35% são pesquisadores, 61,46% estudantes e 3,54% corpo técnico. Quase metade dos GP foi criada nos últimos 5 anos, sendo que a maior parte atua na região Sudeste. Todos os líderes possuem doutorado e a maioria pós-doutorado; a sua produção bibliográfica e orientações concluídas apresentam prevalên­cia na região Sul, seguida da região Sudeste. Conclusão. A pesquisa continua sendo fomentada prioritariamente em instituições federais e nas regiões Sudeste e Sul do país, provavelmente devido ao desenvol­vimento econômico e educacional das mesmas, além da presença de importantes órgãos de fomento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Schmidek WR, Cantos GA. Evolução do sistema nervoso, especialização hemisférica e plasticidade cerebral: um caminho ainda a ser percorrido. Rev Pensam Biocen 2008;10:181-204.

Ribas GC. Considerações sobre a evolução filogenética do sistema nervoso, o comportamento e a emergência da consciência. Rev Bras Psiquiatr 2006;28:326-38. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462006000400015

Pizetta JR. O cérebro e a aprendizagem. (endereço na Internet). Maringá: Revista Científica Eficaz. (última atualização 01/2011; citado em 06/2013). Disponível em: http://www.faculdadeeficaz.com.br/revistacientificaeficaz/artigo/educacao/2011/ed_01/Jos%C3%A9-Pizetta.pdf.

Alvarenga SP. Contribuição da neurociência no processo ensino-aprendizagem em alunos com paralisia cerebral (Tese). Rio de Janeiro: AVM Faculdade Integrada, 2012, 39p.

História da Neurofisiologia no Brasil (endereço na Internet). São Paulo: Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento. (última atualização 06/2013; citado em 06/2013). Disponível em: http://www.sbnec.org.br/site/index.php?page=historia.

Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (endereço na Internet). São Paulo: Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica. (última atualização 03/2014; citado em 03/2014). Disponível em: http://www.sbnc.org.br/.

Bacheschi LA, Guerreiro CAM. Situação das neurociências no Brasil: neurociências clínicas. Cienc Cult 2004;56:25.

Schveitzer MC, Backes VMS, Prado ML, Lino MM, Ferraz F. Grupos de pesquisa em educação em enfermagem: linhas de pesquisa e produção científica em três regiões do Brasil. Rev Bras Enferm 2012;65:332-8. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672012000200020

Castrillón MC. Trends and Priorities in Nursing Research. Rev Latinoam Enferm 2004;12:853-8.

Grupos de Pesquisa: censos (endereço na Internet). Brasil: Ministério da Ciência e Tecnologia. (última atualização 06/2013; citado em 06/2013). Disponível em: http://dgp.cnpq.br/censos.

Grupos de Pesquisa em Ciência da Informação no Brasil (endereço na Internet). Campinas: Simpósio sobre o impacto das tecnologias na pesquisa e pós-graduação em Ciência da Informação/60º Reunião Anual da SBPC. (última atualização 07/2008; citado em 06/2013). Disponível em: http://www.sbpcnet.org.br/livro/60ra/textos/SIMarisaBrascher.pdf.

Prado SD, Sayd JD. A pesquisa sobre envelhecimento humano no Brasil: grupos e linhas de pesquisa. Ciênc saúde coletiva 2004;9:57-68. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232004000100006

Grupos de Pesquisa (endereço na Internet). Brasil: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (última atualização 06/2013; citado em 06/2013). Disponível em: http://memoria.cnpq.br/gpesq/apresentacao. htm#p1.

Moraes M, Piccinini AM, Mello PB, Rocha VM. Panorama dos Cursos de Fisioterapia da Região Sul do Brasil. Interface 2011;8:57-72.

Botelho A, Almeida M. Desconstruindo a política científica no Brasil: evolução da descentralização da política de apoio à pesquisa e inovação. Soc estado. 2012;27:117-32. http://dx.doi.org/10.1590/S010269922012000100008

Participação percentual das Grandes Regiões no Produto Interno Bruto 2002-2010 (endereço na Internet). Brasília: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (última atualização 11/2012; citado em 06/2013). Disponível em: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2265.

Censo da educação superior: 2011–Resumo Técnico (endereço na Internet). Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (última atualização 04/2013; citado em 06/2013). Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/resumo_tecnico/resumo_tecnico_censo_educacao_superior_2011.pdf.

Gomes DC, Backes VMS, Lino MM, Canever BP, Ferraz F, Schveitzer MC. Produção científica em Educação em Enfermagem: grupos de pesquisa Rio deJaneiro e Minas Gerais. Rev Gaúch Enferm 2011;32:330-7. http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472011000200017

Giannetti E. A civilização brasileira/Idéias para quem decide. Rev Exame Ceo 2010;16-33.

UNICAMP. Desafios da pesquisa no Brasil: uma contribuição ao debate. São Paulo em Perspectiva 2002;16:15-23.

Peres CM, Andrade AS, Garcia SB. Atividades Extracurriculares: Multiplicidade e Diferenciação Necessárias ao Currículo. Rev Bras Educ Méd 2007;31:147-55. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-55022007000300002

Caires S, Almeida LS. Os estágios na formação dos estudantes do ensino superior: tópicos para um debate em aberto. Rev Port Educ 2000;13219-41.

Kincheloe JL. A formação do professor como compromisso político: mapeando o pós-moderno. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997, 262p.

Backes VMS, Canever BP, Ferraz F, Lino MM, Prado ML, Reibnitz KS. Grupos de pesquisa de educação em enfermagem da Região Sul do Brasil. Rev Gaúcha Enferm 2009;30:249-56.

Santos A, Bastos LLAG, Aleixo AA, Paulo TRS, Mendes EL. Distribuição, evolução e produção científica dos grupos de pesquisa em atividade física e saúde do Brasil. Rev Bras Ativ Fis e Saúde 2012;17:258-62.

Downloads

Publicado

2014-03-31

Como Citar

Vieira, A. dos S., Welter, M. R. T., & Carpes, P. B. M. (2014). Perfil dos Grupos de Pesquisa em Neurofisiologia do Brasil. Revista Neurociências, 22(1), 37–44. https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8117

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-16
Publicado: 2014-03-31