Equoterapia como recurso terapêutico na mielomeningocele:
um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8086Palavras-chave:
Equoterapia Assistida, Mielomeningocele, Força MuscularResumo
Objetivo. Avaliar o ganho de força muscular e medida de independência funcional de uma praticante do sexo feminino com mielomeningocele e hidrocefalia realizando equoterapia. Método. Sessões semanais de 30 minutos de equoterapia, totalizando 31 sessões; na primeira avaliação foi aplicado o Teste de Sensibilidade; o Teste de Força Muscular e o Formulário de Medida de Independência Funcional foram aplicados no início e aos 3, 6 e 10 meses de tratamento. Resultados. O teste de sensibilidade classificou o nível da lesão em T10, considerada uma lesão completa, não havendo função motora ou sensitiva nos segmentos sacros. O teste de força muscular mostrou ganhos de força em alguns músculos, o que possibilitou uma melhora no estado de independência funcional da praticante. Conclusão. Baseado na constatação de melhora na condição muscular e funcional da praticante estudada sugere-se a realização de futuras pesquisas que contribuam para estabelecer definitivamente a equoterapia como método terapêutico na mielomeningocele.
Downloads
Métricas
Referências
Schneider JW, Krosschell K J. Lesão Medular Congênita. In: Umphred DA. Reabilitação Neurológica. 4 ed. Barueri: Manole, 2009, p.475-504.
Flanagan A, Gorzkowski M, Altiok H, Hassani S, Ahn KW. Activity level, functional health, and quality of life of children with myelomeningocele as perceived by parents. Clin Orthop Relat Res 2011;469:1230-5. http://dx.doi.org/10.1007/s11999-010-1651-7
Margotto PR. Distúrbios neurológicos. In: Margotto PR. Assistência ao recém nascido de risco. 2ed. Rio de Janeiro: Anchieta, 2006, p379-82.
Medeiros M, Dias E. Equoterapia bases e fundamentos. Rio de Janeiro: Revinter,2002, 50p.
Araujo TB, Silva NA, Costa JN, Pereira MM, Safons MP. Efeito da equoterapia no equilíbrio postural de idosos. Rev Bras Fisioter 2011;15:414-9.
Menezes KM, Copetti F, Wiest MJ, Trevisan CM, Silveira AF. Efeito da equoterapia na estabilidade postural de portadores de esclerose múltipla: estudo preliminar. Fisioter Pesq 2013;20:43-9. http://dx.doi.org/10.1590/S180929502013000100008
Liporoni GF, Oliveira APR. Equoterapia como tratamento alternativo para pacientes com sequelas neurológicas. Rev Cient Uni Franca 2005;5:21-9.
Sanches SMN, Vasconcelos LAP. Equoterapia na reabilitação da meningoencefalocele: estudo de caso. Fisioter Pesq 2010;17:358-61. http://dx.doi.org/10.1590/S1809-29502010000400014
Shurtleff TL, Standeven JW, Engsberg JR. Changes in dynamic trunk/head stability and functional reach after hippotherapy. Arch Phys Med Rehabil 2009;90:1185-95. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2009.01.026
Murphy D, Angelo LK, Gleason J. The effect of hippotherapy on functional outcomes for children with disabilities: a pilot study. Ped Phys Therap 2008;20:264-70. http://dx.doi.org/10.1097/PEP.0b013e31818256cd
Lermontov T. A Psicomotricidade na Equoterapia. São Paulo: Idéias & Letras, 2004, 122p.12.Lee CW, Kim SG, Na SS. The Effects of Hippotherapy and a Horse Riding Simulator on the Balance of Children with Cerebral Palsy. J Phys Ther Sci 2014;26:423-5. http://dx.doi.org/10.1589/jpts.26.423
Spillane J. Força Muscular. In: Spillane J. Exame neurológico na prática clínica de Bickerstaff. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998, p110-32.14.Neves MAO, Mello MP, Antonioli RS, Freitas MRG. Escalas clínicas e funcionais no gerenciamento de indivíduos com lesões traumáticas da medula espinhal. Rev Neurocienc 2007;15:234-9.
Riberto M, Miyazaki MH, Filho DJ, Sakamoto H, Battistella LR. Reprodutibilidade da versão brasileira da Medida de Independência Funcional. Acta Fisiatr 2001;8:45-52.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2014-06-30