Quantificação neuronal no córtex cerebral de camundongos sob o uso do chá de Ayahuasca

Autores

  • Janille Santos Corrêa Graduanda em Biomedicina pela UNIFAL, Alfenas–MG, Brasil
  • Vanessa Almeida Amorin Graduanda em Biomedicina pela UNIFAL, Alfenas–MG, Brasil
  • Denismar Alves Nogueira Agrônomo, Doutor em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, Brasil
  • Evelise Aline Soares Fonoaudióloga, Doutora, Docente da disciplina de Anatomia da UNIFAL, Alfenas-MG, Brasil
  • Flávia da Ré Guerra Bióloga, Doutora, Docente da disciplina de Anatomia da UNIFAL, Alfenas- -MG, Brasil
  • Geraldo José Medeiros Fernandes Médico, Doutor, Docente da disciplina de Anatomia da UNIFAL, Alfenas- -MG, Brasil
  • Wagner Costa Rossi Júnior Cirurgião dentista, Doutor, Docente da disciplina de Anatomia da UNIFAL, Alfenas-MG, Brasil.
  • Alessandra Esteves Médica Veterinária, Doutora, Docente da disciplina de Anatomia da UNIFAL, Alfenas-MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8067

Palavras-chave:

Ayahuasca, Neurônios, Córtex Cerebral, Camundongos

Resumo

Objetivo. A Ayahuasca, administrada em forma de chá, é resultado da cocção entre Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis para fins re­ligiosos, tendo ação psicoativa. O objetivo deste estudo foi analisar quantitativamente corpos celulares no córtex cerebral de camundon­gos sob o uso do extrato de Ayahuasca. Método. Foram utilizados 15 camundongos, divididos em três grupos: grupo controle (G1), tratado com solução fisiológica por 15 dias; G2 tratado com uma única dose do extrato de ayahuasca e G3 tratado com o extrato de ayahuasca du­rante 15 dias consecutivos, na dose padrão para os dois grupos expe­rimentais de 30 mg/ml. Foi confirmada a presença de alcaloides no chá de Ayahuasca e a análise da quantidade de corpos celulares de neurônios foi realizada com o auxílio de um Sistema de Analisador de Imagens. Resultados. Não haver diferenças entre a quantidade dos corpos celulares no córtex cerebral do G1 em relação aos grupos G2 e G3. Conclusão. A utilização do chá de Ayahuasca na dose e tempo utilizados neste experimento, não causaram nenhum tipo de alteração quantitativa de corpos celulares de neurônios no córtex cerebral dos camundongos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Ayahuasca: A Universidade Gaia (http://www.heartoftheinitiate.com). Colombia: Heart of the initiate (última atualização 11/2003; citado em 09/2011). Disponível em: http://www.heartoftheinitiate.com/library/articles/ayahuasca--university-of-gaia

Callaway JC, Raymon LP, Hearn WL, Mckenna DJ, Grob CS, Brito GS, et al. Quantitation of N,N-imethyltryptamine and harmala alkaloids in human plasma after oral dosing with Ayahuasca. J Anal Toxicol 1996;20:492-7. http://dx.doi.org/10.1093/jat/20.6.492

Mckenna DJ, Towers GHN, Abbott FS. Monoamine oxidase inhibitors in South American hallucinogenic plants: Tryptamine and ß-carboline constituents of ayahuasca. J Ethnopharmacol 1984;10:195-223.

Strassman RJ, Qualls CR. Dose response study of N,N-dimethyltryptamine in humans I: Neuroendocrine, autonomic, and cardiovascular effects. Arch Gen Psychiatr 2001;51:85-97. http://dx.doi.org/10.1001/archpsyc.1994.03950020009001

Pires APS. Estudos de farmacocinética dos alcalóides da ayahuasca (Tese). São Paulo: USP, 2009, 154p.

Wagner H, Bladt S, Zgainsky E. Plant Drug Analysis. 2ª edição. Berlin: Springer,1984, 369p.

Simões CM. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6ª edição. Porto Alegre: UFSC, 2007, 1102p.

West MJ. New stereological method of counting neurons. Neurobiol Aging 1993; 14:275-85. http://dx.doi.org/10.1016/0197-4580(93)90112-O

Mandarim-de-Lacerda CA. Manual de quantificação Morfológica: Morfometria, Alometria e Estereologia. 2ª edição. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, 102p.

Mandarim-de-Lacerda CA. Stereological tools in biomedical research. Anais Acad Bras Ciênc 2003;75:469-86. http://dx.doi.org/10.1590/S0001-37652003000400006

Pakkenberg B, Gundersen HJG. Solutions to old problems in the quantitation of the central nervous system. J Neura Sci 1995;129:65-7. http://dx.doi.org/10.1016/0022-510X(95)00067-C

Costa MCM, Figueiredo MC, Cazenave SOS. Ayahuasca: a toxicological approach of the ritualistic use. Rev Psiq Clin 2005;32:310-8. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-60832005000600001

Cazenave SOS. Banisteriopsis caapi: ação alucinógena e uso ritual. Rev Psiq Clin 2000;27:1-6.

Blas-Valdivia V, Cano-Europa E, Hernández-García A, Ortiz-Butrón R. Hippocampus and amygdala neurotoxicity produced by systemic lidocaine in adult rats. Life Sci 2007;81:691-4. http://dx.doi.org/10.1016/j.lfs.2007.07.007

Santos RG. Ayahuasca: chá de uso religioso. Estudo microbiológico, observações comportamentais e estudo histomorfológico de cérebro em Murídeos (Rattus norvegicus da linhagem Wistar). (Monografia). Brasilia: Faculdade de Ciências da Saúde, 2004, 38f.

Downloads

Publicado

2014-09-30

Como Citar

Corrêa, J. S., Amorin, V. A., Nogueira, D. A., Soares, E. A., Guerra, F. da R., Fernandes, G. J. M., Rossi Júnior, W. C., & Esteves, A. (2014). Quantificação neuronal no córtex cerebral de camundongos sob o uso do chá de Ayahuasca. Revista Neurociências, 22(3), 388–391. https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8067

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-18
Publicado: 2014-09-30

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)