Análise da realidade virtual em paciente com vestibulopatia periférica

Relato de caso

Autores

  • Wanessa Christina Campos Costa Fisioterapeuta, formada pela Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
  • Anelise Vilas Bôas Fisioterapeuta, formada pela Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
  • Andreia Maria Silva Fisioterapeuta, Doutora, Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL, Alfenas-MG, Brasil.
  • Luciana Maria dos Reis Fisioterapeuta, Doutora, Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL, Alfenas-MG, Brasil.
  • Carolina Kosour Fisioterapeuta, Doutora, Docente do Curso de Fisioterapia da UNIFAL, Alfenas- MG. Professora colaboradora da Disciplina de Fisiologia e Metodologia Cirúrgica, Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ci
  • Adriana Teresa Silva Fisioterapeuta, Doutoranda, Docente do curso de Fisioterapia

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2015.v23.8037

Palavras-chave:

Reabilitação, Equilibrio Postural, Tontura

Resumo

Objetivo. Analisar os efeitos da realidade virtual em paciente com disfunção vestibular periférica. Método. Estudo experimental com uma paciente de 45 anos, sexo feminino com diagnóstico clínico de vestibulopatia periférica. Os instrumentos utilizados para avaliação foram: o Inventário das Deficiências de Vertigem (DHI) e a Escala de equilíbrio de Berg (EEB). Para intervenção aplicou-se a um protocolo de simulação de realidade virtual, utilizando o equipamento Ninten­do Wii e a Plataforma Wii Balance Board. A paciente realizava duas sessões por semana, com duração de 1 hora e 20 minutos em cada ses­são, que era composta por 4 jogos que se repetia por 4 vezes, durante um período de 5 semanas. O treinamento consistia de movimentos em um mundo tridimensional com 6 graus de liberdade. Resultados. Na avaliação inicial pela EEB o escore total foi de 41,07% (100% de chance de quedas), enquanto no final do treinamento a soma dos escores foi de 96,42% (4% de chance de queda). No DHI obteve-se 20% do total do escore na avaliação inicial e 2,5% período pós-in­tervenção, o que indica melhora nos sintomas e tontura. Conclusão. Com este caso foi possível verificar que a terapia virtual foi efetiva, proporcionando melhora da tontura e do equilíbrio.

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Publicado

2015-06-30

Como Citar

Costa, W. C. C., Bôas, A. V., Silva, A. M., Reis, L. M. dos, Kosour, C., & Silva, A. T. (2015). Análise da realidade virtual em paciente com vestibulopatia periférica: Relato de caso. Revista Neurociências, 23(2), 275–280. https://doi.org/10.34024/rnc.2015.v23.8037

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2019-02-07
Publicado: 2015-06-30

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