Características clínico-demográficas de pacientes hospitalizados por acidente vascular cerebral

Autores

  • Tábada Samantha Marques Rosa Fisioterapeuta, Mestra, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria-RS, Brasil.
  • Anaelena Bragança de Moraes Química, Doutora, Professora do Departamento de Estatística da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria-RS, Brasil.
  • Maria Elaine Trevisan Fisioterapeuta, Doutora, Professora do Departamento de Fisioterapia e Reabilitação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria-RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2015.v23.8009

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Hospitalização, Fisioterapia

Resumo

Objetivo. Caracterizar uma amostra de pacientes com diagnóstico de acidente vascular cerebral, atendidos em um hospital universitário, verificando as variáveis clínicas associadas. Método. Estudo obser­vacional retrospectivo com coleta de dados realizada nos prontuários do setor de arquivo médico do hospital, a partir de um questionário estruturado pelas pesquisadoras. Foram coletados o sexo, idade, raça e tempo de internação dos pacientes, além de variáveis clínicas. Es­tatísticas descritivas para caracterização da amostra foram realizadas. Resultados. A amostra foi constituída por 187 adultos, sendo que 54,6% eram mulheres, a maioria da raça branca, a média de idade foi 71,8 anos e o tempo médio de internação de 24,3 dias. Houve associa­ção entre o número de episódios e o tipo de acidente vascular cerebral e mortalidade com tipo de acidente vascular cerebral. Conclusões. Os pacientes apresentaram o primeiro episódio de acidente vascular cere­bral isquêmico com acometimento do hemisfério direito e, como des­fecho, a maioria foi para a unidade de tratamento intensivo ou evolui ao óbito. Todos apresentaram multipatologias e faziam uso de mais de seis medicamentos. Realizaram fisioterapia motora e respiratória duas vezes ao dia com diversas intervenções e tiveram mais de uma sequela.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Roger VL, Go AS, Lloyd-Jones DM, Adams RJ, Berry JD, Brown TM, et al. American Heart Association Statistics Committee and Stroke Statistics Subcommittee. Heart disease and stroke statistics - 2011 update a report from the American Heart Association. Circulation 2011;123:e18-20. http://dx.doi.org/10.1161/CIR.0b013e3182009701

Umphred D, Carlson C. Reabilitação neurológica prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, 262p.

Sridharan SE, MPhil U, Sukumaran S, Sylaja PN, Dinesh Nayak S, Sarma S, et al. Incidence, types, risk factors, and outcome of stroke in a developing country. Stroke 2009;40:1112-8. http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA. 108.531293.

Lotufo PA, Bensenor IM. Improving WHO STEPS Stroke in Brazil. Lancet Neurol 2007;6:387-8. http://dx.doi.org/10.1016/S1474-4422(07)70091-1

Núcleo de Informações em Saúde - SES/RS (Endereço na Internet). Rio Grande do Sul: Secretaria do Estado da Saúde (atualização 11/2014; citado em 05/2015). Disponível em: http://www.saúde.rs.gov.br

O’Sullivan SB, Schimitz TJ. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 4ª Ed. Barueri: Manole, 2005, 540p.

Arboix A, García-Eroles L, Massons J, Oliveres M, Targa C. Acute stroke in very old people: clinical features and predictors of in-hospital mortality. J Am Geriatr Soc 2000;48:36-41. http://dx.doi.org/10.1111/j.1532-5415.2000.tb03026.x

Duncan PW, Zorovitz R, Bates B, Choi JY, Glasberg JJ, Graham GD, et al. Management of adult stroke rehabilitation care: a clinical practice guideline. Stroke 2005;36:100-43. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000180861.54180.FF

Plano de Reestruturação Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul (Endereço na Internet). Santa Maria: Assessoria de planejamento e Avaliação EBSERH (atualização 12/2013; citado em 05/2015). Disponível em: http://ebserh.mec.gov.br/images/pdf/contratos_adesao_huf/ufsm/plano_reestruturacao_12_12_2013_pgf_ufsm.pdf

Costa FA, Silva DLA, Rocha VM. Severidade clínica e funcionalidade de pacientes hemiplégicos pós-AVC agudo atendidos nos serviços públicos de fisioterapia de Natal (RN). Cienc Saúde Colet 2011;16:1341-8. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000700068

Silva MCL, Polese JC, Starling JMP, Pereira LSM. Caracterização clínica e motora-funcional de idosos hospitalizados pós-Acidente Vascular Cerebral. Rev Neurocienc 2014;22:337-43. http://dx.doi.org/10.4181/RNC.2014.22.03.940.7p

Soares NM, Galdino GS, Araújo DP. Índice de Depressão em sujeitos pós- -AVC no municipio de Campina Grande – PB. Rev Neurocienc 2014;22:215-20. http://dx.doi.org/10.4181/RNC.2014.22.02.931.6p

Barbosa MAR, Bona SF, Ferraz CLH, Barbosa NMRF, Silva IMC, Ferraz TMBL. Prevalência da hipertensão arterial sistêmica nos pacientes portadores de acidente vascular encefálico, atendidos na emergência de um hospital público terciário. Rev Soc Bras Clin Med 2009;7:357-60.

Características étnico-raciais da população (Endereço na Internet). Brasilia: IBGE (atualização 08/2011; citado em 05/2015). Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv49891.pdf

Motta E, Natalio MA, Waltrick PT. Intervenção fisioterapêutica e tempo de internação em pacientes com Acidente Vascular Encefálico. Rev Neurocienc 2008;16:118-23.

Polese JC, Tonial A, Jung FK, Mazuco R, Oliveira SG, Schuster RC. Avaliação da funcionalidade de indivíduos acometidos por acidente vascular encefálico. Rev Neurocienc 2008;16:175-8.

Leite HR, Nunes APN, Corrêa CL. Perfil epidemiológico de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico cadastrados na Estratégia de Saúde da Família em Diamantina, MG. Fisioter Pesq 2009;16:34-9. http://dx.doi.org/10.1590/S1809-29502009000100007

Leys DK, Kwiecinski H, Bogousslavsky J, Bath P, Brainin M, Diener HC, et al. Prevention. European Stroke Initiative. Cerebrovasc Dis. 2004;17(Suppl 2):15-29. http://dx.doi.org/10.1159/000074817

Sá BP, Grave MTQ, Périco E. Perfil de pacientes internados por Acidenestudoste Vascular Cerebral em hospital do Vale do Taquari/RS. Rev Neurocienc 2014;22:381-7. http://dx.doi.org/10.4181/RNC.2014.22.03.967.7p

Fjaertoft H, Indredavik B, Lydersen S. Stroke unit care combined with early supported discharge: longterm follow-up of a randomized controlled trial. Stroke 2003;34:2687-91. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000095189.21659.4F

Langhorne P, Stott DJ, Robertson L, MacDonald J, Jones L, McAlpine C, et al. Medical complications after stroke: a multicenter study. Stroke 2000;31:1223-9. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.31.6.1223

Scalzo PL, Souza ES, Moreira AGO, Vieira DAF. Qualidade de vida em Rev Neurocienc 2015;23(3):405-412 pacientes com Acidente Vascular Cerebral: clínica de fisioterapia Puc Minas Betim. Rev Neurocienc 2010;18:139-44.

Piassaroli CAP, Almeida GC, Luvizotto JC, Suzan ABBM. Modelos de Reabilitação Fisioterápica em Pacientes Adultos com Sequelas de AVC Isquêmico. Rev Neurocienc 2012;20:128-37.

Barros AFS, Santos SG, Medeiros GFR, Melo LP. Análise de Intervenções Fisioterapêuticas na Qualidade de Vida de Pacientes Pós-AVC. Rev Neurocienc 2014;22:308-14. http://dx.doi.org/10.4181/RNC.2014.22.02.905.7p

Stokes M. Neurologia para fisioterapeutas. 2º ed. São Paulo: Premier, 2000, 402p.

Downloads

Publicado

2015-09-30

Como Citar

Rosa, T. S. M., Moraes, A. B. de, & Trevisan, M. E. (2015). Características clínico-demográficas de pacientes hospitalizados por acidente vascular cerebral. Revista Neurociências, 23(3), 405–412. https://doi.org/10.34024/rnc.2015.v23.8009

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-13
Publicado: 2015-09-30