Associação entre fatores biopsicossociais e estresse em bebês de 0 a 18 meses na pandemia
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2025.v33.19996Palavras-chave:
Fisioterapia, Pandemia COVID-19, Crianças, EstressoresResumo
Introdução. O isolamento social e o cenário pandêmico da COVID-19 ocasionaram entraves na população mundial, acarretando altos níveis de estresse e alterações biopsicossociais no ambiente familiar, tendo em vista que as crianças foram um dos grupos mais afetados indiretamente. Objetivo. Verificar se há correlação entre os fatores biopsicossociais durante a pandemia e sintomas estressores em bebês de 0 a 18 meses. Método. Estudo analítico observacional transversal de amostragem snowball sampling, retrospectivo, realizada em forma eletrônico (Google Forms®), no período de julho a setembro de 2022, direcionada e aberta à comunidade, sem vínculo com instituições. Foram selecionados os responsáveis pelas crianças com desenvolvimento típico com faixa etária de 0 a 18 meses completados. Trata-se de um questionário de caracterização da amostra, elaborado pelas pesquisadoras com objetivo de levantar dados relacionados à participação social, fatores pessoais e fatores contextuais em conformidade com domínios da Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF). Resultados. Foram avaliados para elegibilidade 255 pais e/ou responsáveis pelas crianças. Na caracterização da amostra foi observado que houve mais respondentes na faixa etária entre crianças de 9 a 11 meses de idade. Quanto ao resultado das variáveis foram encontradas correlações significantes entre o fator idade e as variáveis irritabilidade, inflexibilidade e rotinas de sono. Conclusão. A pandemia da Covid-19 impactou as interações sociais e as habilidades necessárias e importantes durante a primeira infância. Logo, é imprescindível explorar alternativas terapêuticas externas em consonância às famílias a fim de amenizar os danos impostos pela Covid-19 nas crianças.
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