Atuação fisioterapêutica Hospitalar na Neuropatia Axonal Sensitivo-Motora Aguda: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2025.v33.19983Palavras-chave:
Fisioterapia, Neurologia, Síndrome de Guillain-BarréResumo
Introdução. A síndrome de Guillain–Barré é uma doença inflamatória do sistema nervoso periférico e é a causa mais comum de paralisia flácida aguda. Objetivo. Relatar o caso clínico de um paciente diagnosticado com Neuropatia Axonal Sensitivo-Motora Aguda (AMSAN), seu tratamento, a abordagem fisioterapêutica e a evolução do quadro clínico durante o período de internação hospitalar. Método. Trata-se de um relato de caso ocorrido no Hospital Universitário do Oeste do Paraná, realizado por meio da análise de prontuário eletrônico (Software TASY). Relato do Caso: Paciente do sexo masculino, 33 anos, admitido no Pronto Socorro do Hospital Universitário do Oeste do Paraná no dia 20/12/2023. Encaminhado devido a fraqueza e parestesia em membros inferiores com início há vinte dias e com piora progressiva e gradual. No exame de Eletroneuromiografia, foi diagnosticado com AMSAN, a qual, é uma variante grave da SGB. Em poucas semanas houve piora do quadro e no dia 25/01/2024, foi transferido da enfermaria para leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), devido episódio de broncoaspiração. Na admissão em UTI, a equipe médica optou por intubação orotraqueal. Recebeu alta para enfermaria em 26/03/2024. O paciente realizou fisioterapia diariamente, durante todo o período de internação, totalizando 24 semanas. Conclusão. A atuação fisioterapêutica foi fundamental na reabilitação do sistema respiratório e musculoesquelético, contribuindo para a melhora da força muscular, controle postural e autonomia do paciente.
Métricas
Referências
1.Leonhard SE, Mandarakas MR, Gondim FAA, Bateman K, Ferreira MLB, Cornblath DR, et al. Diretrizes Baseadas em Evidências Diagnóstico e manejo da Síndrome de Guillain–Barré em dez etapas. Rev Neurocienc 2021;29:1-52. https://doi.org/10.34024/rnc.2021.v29.11725
2.Oliveira DRDCAB, Fernandez RNM, Grippe TC, Baião FS, Duarte RL, Fernandez DJ. Epidemiological and clinical aspects of Guillain-Barré syndrome and its variants. Arq Neuropsiquiatr 2021;79:497-503. https://doi.org/10.1590/0004-282X-ANP-2020-0314
3.Nóbregal MEB, Araújo ELL, Wada MY, Leite PL, Dimech GS, Pércio J. Surto de síndrome de Guillain-Barré possivelmente relacionado à infecção prévia pelo vírus Zika, Região Metropolitana do Recife, Pernambuco, Brasil, 2015. Epidemiol Serv Saude 2018;27:e2017039. https://doi.org/10.5123/S167949742018000200016
4.Burga-Bravo ADF, Madalengoitia-Rangel SM. Características clínicas y epidemiológicas de pacientes con diagnóstico síndrome de Guillain Barré atendidos en el servicio de medicina física y rehabilitación en el año 2019. Rev Cuerpo Med HNAAA 2020;13:32-6. https://doi.org/10.35434/rcmhnaaa.2020.131.619
5.Meira LCS, Magalhães MES, Silva FARS, Prudente COM. Independência funcional de pacientes com síndrome de Guillain-Barré internados para reabilitação. Acta Fisiatr 2023;30:111-6. https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v30i2a210230
6.Donofrio PD. Guillain-Barré Syndrome: Continuum Lifelong Learning Neurol 2017;23:1295–309. https://doi.org/10.1212/CON.0000000000000513
7.Bowley MP, Chad DA. Clinical neurophysiology of demyelinating polyneuropathy. In: Handbook of Clinical Neurology. Elsevier; 2019; vol.161; pp241-68. https://doi.org/10.1016/B978-0-444-64142-7.00052-7
8.Kieseier BC, Mathey EK, Sommer C, Hartung HP. Immune-mediated neuropathies. Nat Rev Dis Prim 2018;4:31. https://doi.org/10.1038/s41572-018-0027-2
9.Silva KO, Araújo GM, Andrade PA. A contribuição da fisioterapia no tratamento de portadores de Guillain Barré. Res Soc Develop 2022;11:e334111536920. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36920
10.Oliveira SRCAB, Fernández RNM, Grippe TC, Baião FS, Duarte RL, Fernández DJ. Aspectos epidemiológicos e clínicos da síndrome de Guillain-Barré e suas variantes. Arq Neuropsiquiatr 2021;79:497-503. https://doi.org/10.1590/0004-282X-ANP-2020-0314
11.Medeiros PM, Silva ACR. Estudo observacional de ganhos funcionais de pacientes com síndrome de Guillain-Barre. Acta Fisiatr 2014;21:63-5. https://doi.org/10.5935/0104-7795.20140014
12.Antunes MD, Palacio SG, Bertoline SMMG. Efeitos da Fisioterapia na Síndrome de Guillan-Barré. Rev Anais Eletr 2015;9:4-8. https://www.unicesumar.edu.br/epcc-2015/wp-content/uploads/sites/65/2016/07/mateus_dias_antunes_3.pdf
13.Maranho LS, Ribas GW, Bandeira M. Síndrome de guillain-barré em paciente pediátrico: relato de caso e revisão da literatura. Rev Med 2016;3:41-4. https://doi.org/10.5380/rmu.v3i1.44634
14.Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde do Paraná. Protocolo de vigilância da Síndrome de Guillain-Barré e outras doenças neurológicas agudas graves pós-infecciosas. versão 4.0. Governo do Estado, Secretaria de Saúde; 2016. https://lacen.saude.pr.gov.br/sites/lacen/arquivos_restritos/files/documento/2020-08/sesapr_protoc_vigilsgb_16_09_2016.pdf
15.Durand MC, Porcher R, Orlikowski D, Aboab J, Devaux C, Clair B, et al. Preditores clínicos e eletrofisiológicos de insuficiência respiratória na síndrome de Guillain-Barré: um estudo prospectivo. Lancet Neurol 2006;5:1021-8. https://doi.org/10.1016/S1474-4422(06)70603-2
16.Costa PRF, Rodrigues CS, Silva KCC. Análise da atuação fisioterapêutica nas sequelas motoras da Síndrome de Guillain-Barré: uma revisão bibliográfica. Scire Salutis - Anais da 2º Jornada Científica da Biologia e do 1º Encontro Técnico-Científico da Faculdade Guaraí (IESC) 2017;7:2. https://doi.org/10.6008/SPC2236-9600.2017.002.0005
17.Fisher TB, Stevens JE. Rehabilitation of a marathon runner with Guillain-Barré syndrome. J Neurol Phys Ther 2008;32:203-9. https://doi.org/10.1097/NPT.0b013e31818e0882
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Mariane Frigo, Alessandra Ares, Fabiane Aparecida Baruffi, Julio Cesar Ribeiro, Milena de Souza Pinto, Tais Kaybers, Juliana Hering Genske

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
