Consequências da terapêutica medicamentosa na demência vascular

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2025.v33.19776

Palavras-chave:

Demência vascular, Terapia, Medicamentos, Consequências

Resumo

Introdução. Com o aumento da longevidade, a prevalência da demência vascular tem crescido. Trata-se de uma doença muito comum em que nota-se alterações na cognição atribuíveis a causas cerebrovasculares. As abordagens terapêuticas englobam o uso de alguns medicamentos como antipsicóticos, para reduzir a agitação e a psicose nos  pacientes, e IECA e diuréticos, para um  controle rigoroso da pressão arterial. Objetivo. Pesquisar as principais consequências da terapêutica medicamentosa na demência vascular. Método. As buscas por artigos científicos aconteceram na base de dados eletrônica National Library of Medicine - PubMed, restringindo para texto completo gratuito, meta-análise, ensaio controlado randomizado e revisão sistemática. Para a busca, foi utilizada a combinação de descritor e operador booleano: (vascular dementia) and (complications) and (drug therapy). Resultados. Foram avaliados 5 artigos no total. Desses, 4 (80%) artigos mostraram boa resposta na prevenção e nas consequências da demência vascular, dando destaque para Moduladores do sistema renina-angiotensina, inibidores da acetilcolinesterase e anticonvulsivantes. Porém, 1 (20%) artigo não obteve sucesso no uso de antipsicóticos atípicos, sendo desaconselhado o seu uso. Conclusão. Os medicamentos inibidores de acetilcolinesterase, IECA, diuréticos se mostraram eficazes para os pacientes. Além disso, os antipsicóticos típicos ajudaram a reduzir a psicose enquanto a gabapentina e a pregabalina necessitam de mais estudos.

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Referências

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Publicado

2025-05-30

Edição

Seção

Revisão Sistemática

Como Citar

1.
Lima ARS de L, Cavalcanti de Araújo CI, Alencar de Souza HL, Vilar LG, Carvalho MIB de, Rolim MVC, et al. Consequências da terapêutica medicamentosa na demência vascular. Rev Neurocienc [Internet]. 30º de maio de 2025 [citado 13º de dezembro de 2025];33:1-13. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/19776
Recebido 2024-12-02
Aprovado 2025-04-23
Publicado 2025-05-30