Fisioterapia aquática em pacientes com paralisia cerebral submetidos à cirurgia ortopédica
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.18761Palavras-chave:
Paralisia Cerebral, Pós-operatório, Fisioterapia Aquática, Classificação Internacional de Funcionalidade e IncapacidadeResumo
Introdução. A paralisia cerebral é uma desordem permanente do sistema nervoso central que pode levar correções cirúrgicas das estruturas ósseas e/ou moles. Para esses casos cirúrgicos, a fisioterapia aquática se associa a benefícios da imersão para reabilitação e melhora da funcionalidade no pós-cirúrgico. Objetivo. Caracterizar o perfil de pacientes com PC que realizaram fisioterapia aquática no período pós-operatório de cirurgias ortopédicas de membros inferiores, identificar quais códigos da CIF foram usados para compor a classificação dos pacientes e observar se houve evolução dos objetivos durante o processo de reabilitação, através dos qualificadores de desempenho da CIF. Método. Estudo retrospectivo de análise dos prontuários eletrônicos de pacientes com diagnóstico de PC que realizaram cirurgia ortopédica nos membros inferiores atendidos na fisioterapia aquática no período de 2017 a 2022. Resultados. Foram incluídos 141 prontuários de pacientes. A amostra foi composta por 57,4% de pacientes do sexo masculino e o tempo médio de reabilitação na fisioterapia aquática foi de 9,89±6,43 meses. Os objetivos na fisioterapia aquática no pós-operatório desses pacientes, tiveram maior relação com os códigos b2801 e o d4154 da CIF. Para todos os níveis do GMFCS apresentaram mais de 70% de evolução. Conclusão. A classificação topográfica mais frequente nos pacientes foi a diparesia espástica, a cirurgia de partes moles de tornozelo e pé foram as mais recorrentes e o nível III do GMFCS foi o que permaneceu mais tempo em reabilitação. A fisioterapia aquática favoreceu a evolução baseando-se nos qualificadores da CIF.
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Como Citar
Aprovado 2024-10-08
Publicado 2024-10-22
