Atualizações na terapia farmacológica da ELA: uma revisão integrativa

Resumo

Objetivo. Atualizar acerca das terapias medicamentosas emergentes para ELA, a partir de evidências compiladas disponíveis na literatura, a fim de embasar o uso de fármacos seguros e eficientes. Método. Revisão Integrativa de Literatura elaborada por etapas do PRISMA 2020. Adotou-se como pergunta norteadora: “Qual o atual cenário de farmacoterapia específica na ELA?”, realizando buscas nas bases de dados EMBASE, LILACS, SciELO e PubMed. Foram incluídos estudos primários, como ensaios clínicos, estudos de bancada e pré-clínicos, publicados e disponíveis integralmente nas bases de dados sem limite de período, em inglês e português. Foram excluídos: estudos de coorte, estudos que abordam terapias paliativas ou com dados secundários. Resultados. As buscas nas bases de dados SciELO e LILACS resultaram em 3 e 17 artigos respectivamente, enquanto na PubMed foram encontrados 30 resultados e na EMBASE 40 resultados. No total, 90 estudos foram identificados, dos quais 2 eram duplicatas, de modo que 88 estudos foram avaliados conforme os critérios de elegibilidade, porém após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 3 artigos que avaliaram potenciais substâncias para o tratamento da ELA. Conclusão. A pesquisa de novas terapias farmacológicas para ELA permanece desafiadora. Nesse cenário, são imprescindíveis ensaios clínicos cada vez mais criteriosos que avaliem cuidadosamente fármacos promissores para uso em modelos humanos, como os compostos TRVA242, Lovastatina e Edaravona, e uma busca incessante de novas substâncias com potencial terapêutico contra a doença.