Impacto da realidade virtual e real na recuperação pós-AVC da destreza e força muscular
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.15991Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, força muscular, realidade virtual, hemiparesiaResumo
Introdução. Pacientes pós-acidente vascular cerebral (AVC), apresentam disfunções nos membros superiores (MMSS), e consequentemente perdas funcionais que afetam a força e destreza manual. Intervenções baseadas na realidade virtual contribuem para o tratamento e motivação dos pacientes durante o processo de reabilitação e as atividades reais enfatizam tarefas realizadas de maneira similar à realidade virtual no âmbito real. Objetivo. Verificar o impacto da realidade virtual e real na destreza manual e força de membros superiores em indivíduos pós-AVC. Método. Estudo longitudinal, composto por 12 indivíduos pós-AVC, de ambos os sexos, idade superior a 18 anos, randomizados em dois grupos: Grupo Realidade Virtual (GRV) submetidos a intervenção com o MoveHero® e o Basquetebol KID® e Grupo Atividade Real (GAR) com cicloergômetro, basquete e jogo com balão. Foi realizado uma avaliação pré- e pós-intervenção de força de preensão manual (FPM) e o teste da caixa e blocos (TCB), assim o protocolo de intervenção se dividiu em 6 sessões, totalizando 3 semanas. Resultados. Houve diferenças significantes na FPM (p=0,002) e TCB (p=0,01) no membro superior (MS) com hemiparesia do GRV. No TCB do GAR houve melhora em ambos os MMSS, com valor de p=0,001 no MS com hemiparesia e p=0,04 no MS sem hemiparesia. Conclusão. Deste modo, a realidade virtual utilizada nessa pesquisa impactou na destreza manual e força muscular dos MMSS, enquanto as atividades reais produziram melhora apenas na destreza manual.
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Aprovado 2024-10-23
Publicado 2024-11-20
