Esquizofrenia: revisão histórica e características neuropsicológicas do transtorno

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.15845

Palavras-chave:

Esquizofrenia, DSM, Neurologia, Psicologia, Revisão

Resumo

Introdução. A esquizofrenia é um transtorno mental grave que provoca um sofrimento psíquico no sujeito em decorrência de seus sintomas, como delírios e embotamento afetivo, sendo necessário a utilização de medicamentos antipsicóticos, acompanhamento psiquiátrico e psicológico ao longo da vida deste sujeito. Objetivo. Trazer informações sobre o transtorno esquizofrênico em forma de revisão histórica, abrangendo os avanços em estudos neuropsicológicos e classificações nas edições do DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).  Método. Revisão bibliográfica, realizando uma reflexão sobre obras já existentes no campo de estudos sobre a esquizofrenia. Conclusão. A psicoterapia desempenha um papel essencial nos estudos sobre o transtorno pois tem uma visão biopsicossocial, ou seja, além do sujeito, aplicando técnicas e intervenções condizentes com a subjetividade do paciente e sua rede de apoio, estabelecendo relação terapêutica e melhorando a saúde mental do mesmo de modo multidisciplinar junto dos profissionais da saúde envolvidos neste caso.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

American Psychiatric Association (APA). Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais DSM-V®. Porto Alegre: Artmed; 2013. http://www.institutopebioetica.com.br/documentos/manual-diagnostico-e-estatistico-de-transtornos-mentais-dsm-5.pdf

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Transtornos mentais. OMS; 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/transtornos-mentais

Tortajada RE, Humanes JFN, Domenech MG. Neuropsicología de la esquizofrenia. Rev Psicol Conduc 1998;6:29-48. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=1195043

Zanini MH. Psicoterapia na esquizofrenia. Rev Bras Psiquiatr 2000;22(suppl 1):47-9. https://doi.org/10.1590/S1516-44462000000500016

Shirakawa I. Aspectos gerais do manejo do tratamento de pacientes com esquizofrenia. Braz J Psychiatr 2000;22:56-8. https://doi.org/10.1590/S1516-44462000000500019

Elkis H. A evolução do conceito de esquizofrenia neste século. Rev Bras Psiquiatr 2000;22(suppl 1):23-6. https://doi.org/10.1590/S1516-44462000000500009

Mari JJ, Leitão RJ. A epidemiologia da esquizofrenia. Rev Bras Psiquiatr 2000;22(suppl 1):15-7. https://doi.org/10.1590/S1516-44462000000500006

Pereira MEC. Kraepelin e a criação do conceito de “Demência precoce”. Rev Latinoam Psicopatol Fundam 2001;4:126-9. https://doi.org/10.1590/1415-47142001004011

Alvez CRR, Silva MTA. A esquizofrenia e seu tratamento farmacológico. Est Psicol (Campinas) 2001;18:12-22. https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/6604

D’Agord M. Esquizofrenia, os Limites de um Conceito. Laboratório de Psicanálise EPsico; 2005. https://www.ufrgs.br/psicopatologia/esquiz1.pdf

Silva RCB. Esquizofrenia: uma revisão. Psicologia USP 2006;17:263-85. https://doi.org/10.1590/S0103-65642006000400014

Domingos MCR. Aspectos Neuropsicológicos da Esquizofrenia. Psicologia 2014;14:25. https://scielo.pt/pdf/psi/v14n1/v14n1a02.pdf

Maatz A, Hoff P, Angst J. Eugen Bleuler’s schizophrenia—a modern perspective. Dialog Clin Neurosci 2015;17:43-9. https://doi.org/10.31887/DCNS.2015.17.1/amaatz

Tenório F. Psicose e esquizofrenia: efeitos das mudanças nas classificações psiquiátricas sobre a abordagem clínica e teórica das doenças mentais. História, Ciências, Saúde-Manguinhos 2016;23:941-63. https://doi.org/10.1590/S0104-59702016005000018

Schisler V. Farmacoterapia no Tratamento da Esquizofrenia (trabalho de conclusão de curso). Sinop: Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Sinop. Instituto de Ciências da Saúde. 2017. https://bdm.ufmt.br/bitstream/1/1285/1/TCC-2017-VIRIDIANA%20SCHISLER%20.pdf

Trento AC, Souza LC, Picolo D. A Esquizofrenia e seus Impactos no Âmbito Familiar. Anais de Psicologia do UNIFUNES 2018;5. https://seer.unifunec.edu.br/index.php/ASP/article/view/3435

Gomes AFSR, Campos GP, Pedrosa DEMM, Andrade AKC, Gomes MCA, Lobão LM. Esquizofrenia: A Evolução do Diagnóstico e os Tratamentos Utilizados no Brasil. Braz J Surg Clin Res 2019;28:15-9. https://www.mastereditora.com.br/periodico/20191115_074607.pdf

Bombassaro T. Perfil neuropsicológico de pacientes com esquizofrenia. Campo Grande: Universidade Católica Dom Bosco. 2020. https://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/1035233-perfil-neuropsicologico-de-pacientes-com-esquizofrenia.pdf

Santos MRF, Oliveira MEF. Linha do tempo da esquizofrenia e desenvolvimento humano. Rev Transformar 2021;15:391-413. http://www.fsj.edu.br/transformar/index.php/transformar/article/view/583

Silva PF, Sousa HWO, Sousa LC, Fogaça FFS. Esquizofrenia: Aspectos Etiológicos, Fatores de Risco Associados e os Impactos na Educação do Ensino Superior. Humanidades Inov 2022;9:241-50. https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/1734

Almeida LL, Baquião LA. Esquizofrenia, Hipótese Doparminégica e Capacidade Cognitiva: Entendendo os Desafios Atuais do Tratamento e os Impactos dos Prejuízos Cognitivos na Vida dos Pacientes. Registro: Centro Universitário do Vale do Ribeira. 2023. https://portal.unisepe.com.br/repositorio/wp-content/uploads/sites/10011/2023/05/ESQUIZOFRENIA-HIP%C3%93TESE-DOPAMIN%C3%89RGICA-E-CAPACIDADE-COGNITIVA.pdf

Menezes LA. A esquizofrenia na perspectiva da neurociência. Rev Instituto Ciênc Hum 2022;18:74-83. https://periodicos.pucminas.br/index.php/revistaich/article/view/28895

Bermejo JC, Rodicio SG. Antipsicóticos típicos. Antipsicóticos atípicos. Formac Med Cont Atención Prim 2007;14:637-47. https://doi.org/10.1016/S1134-2072(07)71951-5

McCutcheon RA, Abi-Dargham A, Howes OD. Schizophrenia, Dopamine and the Striatum: From Biology to Symptoms. Trend Neurosci 2019;42:205-20. https://doi.org/10.1016/j.tins.2018.12.004

Castro CC. Ressonância magnética na esquizofrenia: um estudo morfométrico. Radiol Bras 2001;34:141-4. https://doi.org/10.1590/S0100-39842001000300005

American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM-I®. 1 ed. Washington DC: APA, 1952. https://ia800701.us.archive.org/10/items/dsm-1/dsm-1952.pdf

American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-II®. Washington DC: APA, 1968. https://www.madinamerica.com/wp-content/uploads/2015/08/DSM-II.pdf

American Psychiatric Association. Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais DSM III®. São Paulo: Manole, 1989. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/sms-3276

American Psychiatric Association. Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais DSM-IV®. São Paulo: Manole, 1994.

Oliveira IR. Antipsicóticos atípicos: farmacologia e uso clínico. Ver Bras Psiquiatr 2000;22(suppl 1):38-40. https://doi.org/10.1590/S1516-44462000000500013

Downloads

Publicado

2024-02-15

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

1.
Guths BO, Sausen TR. Esquizofrenia: revisão histórica e características neuropsicológicas do transtorno. Rev Neurocienc [Internet]. 15º de fevereiro de 2024 [citado 18º de junho de 2025];32:1-21. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/15845
Recibido 2023-10-30
Aprovado 2024-02-02
Publicado 2024-02-15