Efetividade da interface MESS-FESS na dorsiflexão de tornozelo após AVC por cavernoma: estudo de caso

Nathalia Fontana Pereira; Eduarda Campanini Alvares; Fernando Pinto Guedes; Daniel Prado Campos; Roger Burgo de Souza; Eddy Krueger

doi:10.34024/rnc.2022.v30.13579

Autores

Nathalia Fontana Pereira Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0001-7970-258X
Eduarda Campanini Alvares Especialista (residência) em Fisioterapia Neurofuncional Adulto. Departamento de Fisioterapia, Laboratório de Engenharia Neural e de Reabilitação (LENeR), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina- PR, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4507-9117
Fernando Pinto Guedes Doutor em Ciências da Reabilitação, Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Londrina-PR, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1723-6373
Daniel Prado Campos Doutor em Engenharia Biomédica. Coordenação de Engenharia de Computação (COENC), Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Apucarana-PR, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6233-6077
Roger Burgo de Souza Mestre em Ciências da Saúde. Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4936-3801
Eddy Krueger Doutor em Engenharia Biomédica. Departamento de Anatomia, Laboratório de Engenharia Neural e de Reabilitação (LENeR), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3890-1595

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2022.v30.13579

Palavras-chave:

Interface Usuário-Computador, Plasticidade Neuronal, Fisioterapia, Articulação do tornozelo, Análise da marcha, Eletromiografia

Resumo

Introdução. O sangramento causado pelo cavernoma pode levar a déficits focais, afetando a articulação do tornozelo, dificultando a dorsiflexão, atividades funcionais decorrentes deste movimento e o desenvolvimento da marcha. A plataforma baropodométrica permite a visualização de variáveis oriundas do tornozelo. Objetivo. Verificar a efetividade da interface MES_s-FES_s associada a exercícios de reabilitação neurofuncional sobre a dorsiflexão de tornozelo e execução da marcha em um indivíduo após sangramento intraparenquimatoso por cavernoma. Método. Estudo de caso com uma participante avaliada por meio da (i) escala modificada de Ashworth, (ii) goniometria, (iii) eletromiografia de superfície (os dados foram normalizados) e (iv) baropodometria estática e dinâmica. A intervenção foi realizada em 6 sessões com duração de 30 minutos, onde a interface MES_s-FES_s era associada a exercícios de reabilitação. Resultados. O músculo tibial anterior não obteve aumento no seu valor eficaz (EMG_RMS), porém, o músculo gastrocnêmio medial apresentou uma redução no EMG_RMS de 55% durante a marcha, levando a um aumento de 30% da ADM, na baropodometria detectou-se maior simetria nas respostas plantares durante o ortostatismo, durante a marcha houve melhora no posicionamento do calcanhar, durante o contato inicial, e aplainamento do pé com subsequente maior tempo de apoio no membro acometido. Adicionalmente, foi observado melhora na mobilidade de tornozelo. Conclusão. A associação da interface MES_s-FES_s com exercícios de reabilitação mostrou ser efetiva como instrumento de auxílio no tratamento de sequelas de paresia do tornozelo. Sendo uma ferramenta viável e segura para inserção no ambiente clínico.

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