Hélio Oiticica: invenção como instauração
DOI:
https://doi.org/10.34024/limiar.2018.v5.9494Palavras-chave:
invenção, instauração, Hélio Oiticica, Tropicália, vanguardaResumo
A invenção de Oiticica pode ser entendida como instauração. Instaurar não é criar nem produzir; instaurar é processo mobilizador de uma operação que inscreve um mundo. A instauração inscreve uma “formalidade” em que seres, existências e processos adquirem ao mesmo tempo estrutura, extensão e consistência. No programa in progress de Oiticica, as proposições desencadeadas em cascata adquirem a solidez de um programa lúcido, coerente e consequente, compondo o que ele denominou “o grande mundo da invenção”.
Downloads
Referências
FAVARETTO, Celso. Tropicália: alegoria alegria. (Apresentação de Olgária Matos) São Paulo: Ateliê Editorial, 1996.
LAPOUJADE, David. As existências mínimas. Trad. Hortência Santos Lencastre. São Paulo: n-1 edições, 2017.
OITICICA, Hélio. Aspiro ao grande labirinto. (Org. Luciano Figueiredo, Lygia Pape e Waly Salomão). Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
______. In: Revista GAM, no.15, fevereiro de 1968, Rio de Janeiro.
______. “Experimentar o experimental”. In: Navilouca. Rio de Janeiro: Gernasa, 1974.
______. “Entrevista a Cleusa Maria”. In: Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 08/03/1978.
______. “Brasil diarréia”. In: GULLAR, Ferreira (org.). Arte brasileira hoje. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1973.
______. “A trama que treme, o sentido de vanguarda do grupo baiano”. In: Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 24/11/1968.
PECCININI, DAISY (org. ). Objeto na arte: brasil anos 60. São Paulo: FAAP, 1978.