HENRI BECKETT E SAMUEL BERGSON:

ARTE, LINGUAGEM E MEMÓRIA

Autores

  • Gilberto Bettini Bonadio É doutorando em Filosofia no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UNIFESP. Bolsista Fapesp

DOI:

https://doi.org/10.34024/limiar.2016.v3.9253

Palavras-chave:

Beckett, Bergson, arte, linguagem, memória

Resumo

Este artigo procura investigar de que modo a questão sobre a linguagem artístico-literária circunscreve uma problemática que pode ser enriquecida por meio do entrecruzamento da literatura com a filosofia. Sendo assim, os questionamentos sobre a arte, a memória e a linguagem realizados na trilogia de romances do pós-guerra de Samuel Beckett, são aqui analisados em função de sua proximidade com os questionamentos da filosofia de Henri Bergson, procurando ressaltar a pertinência e a proximidade do debate filosófico entre os dois autores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BECKETT, Samuel. Molloy. Trad.: Ana Helena Souza. São Paulo: Ed. Globo, 2007.

________________. Malone morre. Trad.: Paulo Leminsky. São Paulo: Códex, 2004.

________________. O Inominável. Trad.: Ana Helena Souza. São Paulo: Ed. Globo, 2009.

BERGSON, Henri. Matéria e memória. Trad.: Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

________________. Ensaio sobre os dados imediatos da consciência. Trad.: joão da Silva Gama. Lisboa : Edições 70, 1988.

BERNAL, Olga. Langage et fiction dans le roman de Beckett. Paris : Gallimard, 1969.

LEOPOLDO E SILVA, Franklin. Bergson: Intuição e Discurso Filosófico. São Paulo: Loyola, 1994.

TAGLIAFERRI, A. “Joyce e Beckett: Leitura Terminável e Interminável”. In:

NESTROVSKI, A. (Org.). Riverrun ensaios sobre James Joyce. Rio de Janeiro: Imago, 1992.

Publicado

2019-03-24

Como Citar

Bonadio, G. B. (2019). HENRI BECKETT E SAMUEL BERGSON:: ARTE, LINGUAGEM E MEMÓRIA. Revista Limiar, 3(5), 230–239. https://doi.org/10.34024/limiar.2016.v3.9253