O inquérito sobre a experiência
DOI:
https://doi.org/10.34024/limiar.2016.v3.9251Palavras-chave:
Ricardo Piglia, experiência, narrador, Emilio Renzi, ficção, história, memóriaResumo
Este texto, movido pela ideia de inquérito da experiência, percorre a obra do escritor argentino Ricardo Piglia, desde suas primeiras publicações até o romance Alvo Noturno, a fim de mostrar que o tema da experiência, ou da crise da experiência, é elemento fundamental da própria construção narrativa de sua obra. A partir desse elemento, os conceitos de narrador, narração, ficção e história são reposicionados.
Downloads
Referências
Piglia, Ricardo. La invasión. Barcelona, Editorial Anagrama, 2006.
−. Nombre falso. Barcelona, Editorial Anagrama, 2002.
−. Prisión perpetua. Barcelona, Editorial Anagrama, 2007.
−. Respiración artificial. Barcelona, Editorial Anagrama, 2001.
−. La ciudad ausente. Barcelona, Editorial Anagrama, 2003.
−. Plata quemada. Terceira edição “Compactos”, Barcelona, Editorial Anagrama, 2011.
−. El último lector. Barcelona, Editorial Anagrama, 2005.
−. Blanco nocturno. Barcelona, Editorial Anagrama, 2010.
−. Formas breves. Barcelona, Editorial Anagrama, 2000.
−. Crítica y ficción. Buenos Aires, Seix Barral, 2000.
−. Tres propuestas para el próximo milênio (y cinco dificultades). Buenos Aires, Fondo de Cultura Economica, 2001.
−. La ficción paranoica. Clarín, 10/10/1991.
−. “La experiência artística es una pausa en la lógica de la realidad” (Entrevista por Gastón Garcia), Letras Libres, março 2011, p. 70-73.
−. “Escribir es conversar” (Diálogo Ricardo Piglia y Juan Villoro), Letras Libres, setembro 2007, p. 48-55. Traduzidas:
Piglia, Ricardo. A invasão. Tradução de Rubia Prates Goldoni e Sérgio Molina. São Paulo, Iluminuras, 1997.
−. Nome falso. Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo, Iluminuras, 1988.
−. Prisão perpétua. Tradução de Rubia Prates Goldoni e Sérgio Molina. São Paulo, Iluminuras, 1989.
−. Respiração artificial. Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo, Iluminuras, 1987.
−. O laboratório do escritor. Tradução de Josely Vianna Baptista. São Paulo, Iluminuras, 1994.
−. A cidade ausente. Tradução de Sérgio Molina. São Paulo, Iluminuras, 1997.
−. Dinheiro queimado. Tradução de Rosa Freire D’Aguiar. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
- O último leitor. Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo, Companhia das Letras, 2006.
−. Alvo noturno. Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo, Companhia das Letras, 2011.
−. “Teoria do complô”, Serrote 2, julho, 2009, p. 96-111.
−. “Sarmiento, escritor”. In: Facundo ou civilização e barbárie. Tradução e notas de Sergio Alcides. São Paulo, Cosac Naify, 2010, p. 9-41.
Benjamin, Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras Escolhidas, vol. 1.
Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo, Brasiliense, 1987.
Kafka, Franz. Beim Bau der chinesischen Mauer und andere Schriften aus dem Nachlaβ. Fischer Taschenbuch Verlag, Frankfurt am Main, 2008.
Saer, Juan José. El concepto de ficción. Buenos Aires, Seix Barral, 2004.
Schwartz, Adriano. “A tendência autobiográfica do romance contemporâneo”, Novos Estudos 95, março 2013, p. 83-97.
−. “Biografia de uma ficção: o romance dentro do romance em Respiração artificial, de Ricardo Piglia”, Revista USP, n.° 97, março/abril/maio 2013, p. 82-91. Sloterdijk, Peter. Venir al mundo, venir al lenguaje (Lecciones de Frankfurt). Tradução de Germán Cano. Pre-textos, Valencia, 2006.
Villoro, Juan. Piglia, private eye. Letras Libres, Maio, 2005.