Louis-Auguste Blanqui e o século XIX:

uma história política do céu

Autores

  • Olgária C. F. Matos Professora Titular do Departamento de Filosofia da UNIFESP e da USP.

DOI:

https://doi.org/10.34024/limiar.2016.v3.9227

Palavras-chave:

Blanqui, Benjamin, eterno retorno, Paris, modernidade

Resumo

A Eternidade pelos Astros de Blanqui, que Walter Benjamin, no final dos anos 1930, redescobre e insere nos quadros de seu projeto acerca das passagens de Paris, se inscreve, à sua maneira, na tradição dos escritos prisionais de “consolação da filosofia”. Condenado em Paris entre as Revoluções de 1830, 1848 e 1871 a duas penas-de-morte, duas prisões perpétuas e uma ao exílio, Blanqui passou mais da metade de sua vida encarcerado. Grande conspirador – contra a monarquia, a burguesia, o clero, a Franco-Maçonaria – em sua última prisão no Fort de Taureau surpreende ao compor uma obra de astronomia poética e filosofia existencial.

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Referências

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Publicado

2019-03-24

Como Citar

Matos, O. C. F. (2019). Louis-Auguste Blanqui e o século XIX:: uma história política do céu. Revista Limiar, 3(6), 120–140. https://doi.org/10.34024/limiar.2016.v3.9227