A prosa do mundo: subjetividade, a pintura holandesa do século XVII e o fim da arte em Hegel.
DOI:
https://doi.org/10.34024/limiar.2017.v4.9214Palavras-chave:
Fim da arte, Hegel, Subjetividade, Mundo modernoResumo
O objetivo deste trabalho é analisar o fim da arte em Hegel a partir de pontos específicos, a saber, 1) o cenário histórico do século XVIII e 2) a figura histórica da pintura holandesa do século XVII. É a partir da arte romântica, que compreende as circunstâncias tanto do domínio da subjetividade e interioridade como as relações sociais burguesas carregadas de traços prosaicos e mundanos, que reconhecemos a noção de arte em uma existência difícil. Neste outro estágio, a partir do avanço do espírito, é traçado o declínio da arte diante da multiplicidade das relações que perfazem o mundo, bem como são feitas as considerações sobre a perda do ideal hegeliano.
Downloads
Referências
DOMÍNGUEZ, J. Cultura y arte: una correspondencia en proceso. Correcciones a una interpretación establecida sobre el ideal del arte de Hegel. Areté, vol. XVIII, Universidade de Antioquia, 2006, p. 267-87.GONÇALVES, M. C. F. A morte e a vida da arte. Kriterion, Belo Horizonte, n° 109, Jun/2004.
HEGEL, G. W. F. Cursos de Estética. Vol. I, II e III. Trad. Marco Aurélio Werle, Oliver Tolle. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.
______.Filosofía de la Historia Universal. Madrid: Revista do Occidente, 1928. Tomo II. Trad. J. Gaos.
______. Grundlinien der Philosophie des Rechts oder Naturrecht und Staatswissenschaft im Grundrisse. Werke in zwanzig Bänden, Eds. E. Moldenhauer e K. M. Michel, Frankfurt: Suhrkamp (Taschenbuch Wissenschaft), 1986. Werke 7.
WERLE, M. A. Hegel e W. Benjamim: variações em torno da crise da arte na época moderna. Revista Kriterion [online]. 2004, vol.45, n.109, pp. 32-45.