A prosa do mundo: subjetividade, a pintura holandesa do século XVII e o fim da arte em Hegel.

Autores

  • Anelise Valls Alvarez Mestre em filosofia pela USP

DOI:

https://doi.org/10.34024/limiar.2017.v4.9214

Palavras-chave:

Fim da arte, Hegel, Subjetividade, Mundo moderno

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar o fim da arte em Hegel a partir de pontos específicos, a saber, 1) o cenário histórico do século XVIII e 2) a figura histórica da pintura holandesa do século XVII. É a partir da arte romântica, que compreende as circunstâncias tanto do domínio da subjetividade e interioridade como as relações sociais burguesas carregadas de traços prosaicos e mundanos, que reconhecemos a noção de arte em uma existência difícil. Neste outro estágio, a partir do avanço do espírito, é traçado o declínio da arte diante da multiplicidade das relações que perfazem o mundo, bem como são feitas as considerações sobre a perda do ideal hegeliano.

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Referências

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Publicado

2019-03-24

Como Citar

Alvarez, A. V. (2019). A prosa do mundo: subjetividade, a pintura holandesa do século XVII e o fim da arte em Hegel. Revista Limiar, 4(7), 77–99. https://doi.org/10.34024/limiar.2017.v4.9214