Crítica de Nietzsche à liberdade inteligível em Humano, demasiado humano
DOI:
https://doi.org/10.34024/limiar.2017.v4.9199Palavras-chave:
liberdade inteligível, Kant, Schopenhauer, Nietzsche, inocênciaResumo
Na filosofia transcendental de Kant e Schopenhauer se fundamenta a moral através do conceito metafísico de liberdade inteligível. Em Humano, demasiado humano, Nietzsche rompe com a metafísica da vontade e critica o conceito de liberdade inteligível. Busco mostrar nesse artigo como esse conceito de liberdade é fundamental para a constituição da moral de Kant e Schopenhauer e também como essa crítica de Nietzsche à liberdade inteligível constitui uma primeira posição contra a moral ao afirmar uma inocência e irresponsabilidade das ações humanas.
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