O clichê da madeleine, as imagens da arte ou Proust sem ascensão heroica
DOI:
https://doi.org/10.34024/limiar.2018.v5.9188Palavras-chave:
Proust, imitação, paródia, risoResumo
Proust foi um parodista. Isso é um convite a ler Proust pelo viés inusitado do riso. E, ato contínuo, a desler velhas preleções sobre a madeleine epifânica, segundo as quais o aprendiz de escritor em ação no romance proustiano acabou se deparando com a revelação da verdade, recuperando o tempo perdido, salvando-se, enfim, in extremis, pela Arte, com letra maiúscula.
Downloads
Referências
BARTHES, Roland. Proust et le noms. In: Nouveaux essais critiques, Œuvres complètes. Nouv. éd. rev., corr. et prés. par É. Marty. Paris: Seuil, 2002.
BAUDELAIRE, Charles. De l’essence du rire. Et généralement du comique dans les arts plastiques. Curiosités esthétiques, Œuvres complètes. Paris: Gallimard, Bibliothèque de la Pléiade, 1951.
BLOOM, Harold. O cânone ocidental. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1995.
CANDIDO, Antonio. Clima. In: _____. Teresina etc. São Paulo: Paz e Terra, 1980.
COELHO, Ruy. Proust e Introdução ao método crítico. São Paulo: Flama, 1944.
DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Paris: PUF, 1979.
PROUST, Marcel. À la recherche du temps perdu I, II et III. Paris: Gallimard, Bibliothèque de la Pléiade, 1954.
GENETTE, Gérard. Métonymie chez Proust. In: _____. Figures III. Paris: Seuil, 1972, p. 41-63.
GONÇALVES, Aguinaldo José. Museu movente. O signo da arte em Marcel Proust. São Paulo, Editora UNESP, 2004.KRISTEVA, Julia. Le temps sensible. Paris: Gallimard & Folio, 1994.
MAN, Paul de. Leitura (Proust). In: _____. Alegorias da leitura. Linguagem figurativa em Rousseau, Nietzsche, Rilke e Proust. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
MAURIAC, François. Le roman. Paris: L’artisan du livre, 1928.
SOLLERS, Philippe. Proust. In: _____. L´éloge de l´infini, Paris, Gallimard, 2001.
WILLEMART, Philippe. Proust poète et psychanalyste. Paris: L´Harmattan, 1999.