Deleuze: um pensamento sem conceito de comunidade?
Tornando visível a linha tênue do comum na passagem de Deleuze pelo cinema
DOI:
https://doi.org/10.34024/limiar.2023.v10.18880Palavras-chave:
cinema, comunidade, estética, filosofia francesa, Gilles DeleuzeResumo
O artigo traz à tona o conceito de comunidade na filosofia de Gilles Deleuze, em particular em seus estudos sobre o cinema, seus signos e imagens. Um conceito de comunidade a ser desdobrado em sobretudo o que pode ser chamado de ontologia deleuziana do cinema. Ainda que um conceito de comunidade na filosofia de Deleuze não esteja dado de antemão, ele nos parece ser um conceito difuso que lampeja em diversas partes de sua obra filosófica, ganhando especial notoriedade em seus livros sobre cinema. Para aplacar esse quase-conceito, desenvolvemos neste artigo a noção de uma Ideia de comum que percorre seus textos e pensamento. Dessa tipologia do comum, acreditamos ser possível dizer que a filosofia de Deleuze nunca parou de pensar os devires minoritários como formas de quase-comunidades.
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