O Homem sem mito e o Xamã no Nascimento da Tragédia.
DOI:
https://doi.org/10.34024/limiar.2023.v10.14964Resumo
Trata-se, no presente artigo, de uma breve análise a respeito dos personagens conceituais Dionísio, Apolo e Sócrates, com vista a uma reflexão sobre um quarto personagem presente no âmbito filosófico do livro O Nascimento da Tragédia de Friedrich Nietzsche, a saber o homem sem mito. Se, em seu primeiro livro publicado, Nietzsche busca traçar um diagnóstico relativo à cultura e à política de seu época, é tarefa do leitor contemporâneo verificar em que medida suas reflexões a propósito da decadência da cultura moderna possibilitam uma abordagem da política e da realidade socio-cultural-econômica de nosso país. É nesse sentido que a figura do homem sem mito encontra no continente americano, na história colonial e contemporânea de nossa cultura e país, sua face mais sombria e devastadora, ou seja, o antípoda da figura do líder xamã.
Downloads
Referências
ANDRADE, O. A Utopia Antropofágica. São Paulo: Editora Globo, 1995.
DELEUZE , G. / GUATARRI, F. O que é a filosofia?. São Paulo: Editora 34, 2010.
FANON, F. Os Condenados da Terra.Tradução: Ligia Fonseca Ferreira / Regina Salgado Campos. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
GAGNEBIN, J-M. “Teologia e Messianismo no Pensamento de W. Benjamin”. In: Estudos Avançados 13 (37). São Paulo: Cebrap, 1999.
KOPENAWA D. / ALBERT, B. A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
____________. O Nascimento da Tragédia. São Paulo Companhia das Letras, 2006.
SCHOPENHAUER, A. O Mundo como Vontade e Representação. São Paulo: Ed. Unesp, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Ivan Risafi de Pontes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.