Fim de Partida: um Palimpsesto
DOI:
https://doi.org/10.34024/limiar.2021.v8.12767Palavras-chave:
Palimpsesto, Imaginação material, Performatividade, Jogo, PercepçãoResumo
Neste artigo, Beckett e, mais precisamente, uma de suas obras-primas – Fim de Partida – são vistos através de lentes específicas, construídas na intensidade que permeia os processos criativos. Tais processos, que envolveram formação e criação, adquiriram cores e qualidades singulares através da condução ao mesmo tempo precisa e inefável de Yoshi Oida. Nesse caso, o escancarar-se dos jogos psicológicos, éticos e políticos presentes nessa obra de Beckett é matizado por atmosferas e latências que nos transportam para um vazio pregnante, que nos faz perceber os contornos do que não pode ser visto, camadas latentes atrás de camadas latentes, camadas atrás de camadas atrás de camadas.
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Referências
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