Fim de Partida: um Palimpsesto

Autores

  • Matteo Bonfitto

DOI:

https://doi.org/10.34024/limiar.2021.v8.12767

Palavras-chave:

Palimpsesto, Imaginação material, Performatividade, Jogo, Percepção

Resumo

Neste artigo, Beckett e, mais precisamente, uma de suas obras-primas – Fim de Partida – são vistos através de lentes específicas, construídas na intensidade que permeia os processos criativos. Tais processos, que envolveram formação e criação, adquiriram cores e qualidades singulares através da condução ao mesmo tempo precisa e inefável de Yoshi Oida. Nesse caso, o escancarar-se dos jogos psicológicos, éticos e políticos presentes nessa obra de Beckett é matizado por atmosferas e latências que nos transportam para um vazio pregnante, que nos faz perceber os contornos do que não pode ser visto, camadas latentes atrás de camadas latentes, camadas atrás de camadas atrás de camadas.

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Referências

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Publicado

2021-10-05

Como Citar

Matteo Bonfitto. (2021). Fim de Partida: um Palimpsesto. Revista Limiar, 8(16), 131–145. https://doi.org/10.34024/limiar.2021.v8.12767