O que é o contemporâneo (no teatro brasileiro)? Reflexões orientadas por e para o professor Celso Favaretto
DOI:
https://doi.org/10.34024/limiar.2021.v8.12572Palavras-chave:
teatro brasileiro, teatro contemporâneo, estética e política, Celso Favaretto, Arte contemporâneaResumo
Com este ensaio, gostaria de celebrar o trabalho do professor Celso Favaretto explicitando sua contribuição fundamental para nossa formação. Tanto no convívio propiciado pela orientação acadêmica quanto em sua própria produção teórica, o pensador homenageado tem oferecido brilhantes ferramentas e formulações sobre a arte contemporânea, sobretudo brasileira, as quais têm enorme potencial no sentido de lançar luz sobre meu objeto de estudo, o recente teatro paulistano, ao qual ele mesmo não se dedicou com maior profundidade.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Marcio Aurélio Pires de. A encenação no teatro pós-dramático in Terra Brasilis. In: Guinsburg, J. e Fernandes, Silvia. O pós-dramático: um conceito operativo? São Paulo: Perspectiva, 2010, p. 71-86.
ARAÚJO, Cláudia Beatriz Carneiro. Macunaíma: da rapsódia ao palco. In: Revista Literatura em Debate, v. 5, n. 8, jan.-jul. 2011, p. 257-270.
BIO, Paulo. Remontagem de 'O Rei da Vela' realça metamorfose do Oficina. In: Folha de S. Paulo, 8 nov. 2017. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/
/11/1933651-remontagem-de-o-rei-da-vela-realca-metamorfose-do-oficina.shtml. Acesso em 8 fev. 2021.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006.
FARIA, João Roberto (dir.). História do teatro brasileiro, volume 2: do modernismo às tendências contemporâneas. São Paulo: Perspectiva: Edições SESC-SP, 2013.
FAVARETTO, Celso. Moderno, pós-moderno, contemporâneo: na educação e na arte. Tese (Livre-Docência em Educação). FE-USP, São Paulo, 2004.
_______. Tropicália, alegoria, alegria. Cotia: Ateliê Editorial, 2007.
_______. Por entre rastros e restos. In: Cadernos benjaminianos, número especial, Belo Horizonte, 2013, p. 70-76.
_______. Arte contemporânea – opacidade e indeterminação. In: Rapsódia: almanaque de filosofia e arte, n° 8, 2014, p. 11-28.
_______. Arte como possibilidade política (ainda) (porém). Entrevista a Talita Trizoli e Letícia Botelho. In: Revista-Valise, v. 6, n. 11, jul. 2016, p. 145-166.
_______. A contracultura, entre a curtição e o experimental. São Paulo: N-1 edições/Hedra, 2019.
FERNANDES, S. Teatro da vertigem. Rio de Janeiro: Cobogó, 2018.
______ e AUDIO, Roberto (orgs.). Teatro da Vertigem: BR-3. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 2006.
FOUCAULT, Michel. Theatrum Philosophicum. In: Ditos e Escritos, v. II: Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Tradução Elisa Monteiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000, p. 230-254.
KON, Artur Sartori. Da teatrocracia: estética e política do teatro paulistano contemporâneo. São Paulo: Annablume, 2017.
______. Tragédia e comédia em Christoph Menke: Teoria Crítica e estética contemporânea. In: Rapsódia: almanaque de filosofia e arte, n° 12, 2018, p. 165-183.
______. Apesar de tudo: Didi-Huberman, ética e estética. In: Paralaxe, v. 4., n. 1, 2016.
LEHMANN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático. Tradução Pedro Süssekind. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
MAGALDI, Sábato. Tendências contemporâneas do teatro brasileiro. In: Estudos Avançados, vol. 10, nº 28, 1996, p. 277-289.
MILARÉ, Sebastião. Antunes Filho e a dimensão utópica. São Paulo: Perspectiva, 2007.
______. Hierofania: O teatro segundo Antunes Filho. São Paulo: Edições SESC-SP, 2010.
MOSTAÇO, Edélcio. Teatro brasileiro contemporâneo – um roteiro para perplexidades. In: Revista Urdimento, nº 9, dez. 2007, p. 161-174.
______. Pós-moderno. In: Guinsburg, J., FARIA, João Roberto e LIMA, Mariângela Alves de (orgs.). Dicionário do teatro brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo: Perspectiva/SESC São Paulo, 2006, p. 249-252.
______. Na Selva (antropofágica) das Cidades – versão Oficina. In: Anais do XXV Simpósio Nacional de História – História e Ética. Fortaleza: ANPUH, 2009.
NESTROVSKI, Arthur (ed.). Teatro da Vertigem: Trilogia bíblica. São Paulo: Publifolha, 2002.
PEIXOTO, Fernando. Teatro Oficina (1958-1982): trajetória de uma rebeldia cultural. São Paulo: Brasiliense, 1982.
PEREIRA, Marcio Alex. De Mário de Andrade a Antunes Filho: A adaptação teatral de Macunaíma. Dissertação (Mestrado em Letras), UEM, Maringá, 2012.
RAMOS, Luiz Fernando. Realização impressiona e dramaturgia desaponta. In: Folha de S. Paulo, 17 fev. 2010, disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/acontece/
ac1702201001.htm. Acesso 10 fev. 2021.
______. Dramatuzação pobre não turva exímia encenação do vertigem. In: Folha de S. Paulo, 28 jun. 2012, disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/
ilustrada/51340-dramatizacao-pobre-nao-turva-eximia-encenacao-do-vertigem.shtml. Acesso 10 fev. 2021.
SILVA, Armando Sérgio da. Oficina: do teatro ao te-ato. São Paulo: Perspectiva, 1981.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Artur Sartori Kon
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.