Poder no Egito ptolomaico: uma abordagem mágico-religiosa da legitimidade Julio Gralha
DOI:
https://doi.org/10.31669/herodoto.v3i1.341Palavras-chave:
Dinastina Ptolomaica 305-30 b.C., Egiptologia, História Antiga, Relações de Poder.Resumo
Este artigo tem por objetivo apresentar estratégias que permitiram a dinastia ptolomaica estabelecer sua legitimidade por quase três séculos. De fato, defendo que um projeto político-religioso, que tinha por foco a adoção de práticas mágico-religiosas egípcias e da monarquia divina foi levado a efeito pela realeza ptolomaica. Nesta pesquisa cito como exemplo quatro estratégias: A legitimidade ptolomaica pela deificação, pela fundação de cidade, pela titulação e pela construção de templos. Defendo também que o desenvolvimento de um programa de construção de templos no Alto Egito, principalmente após a Rebelião Tebana, foi capaz de estabelecer a cooperação e a cooptação da elite e segmentos sociais locais consolidando a legitimidade dinástica. Além disso, defendo que a egipcianização da realeza ptolomaica é mais profunda do que a historiografia ressalta se comparada a helenização.
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