As Profissões femininas no Principado romano
Perspectivas de estudos a partir da cultura material
DOI:
https://doi.org/10.34024/herodoto.2024.v1.20048Palavras-chave:
ExpedienteResumo
A pesquisa em desenvolvimento visa compreender as possibilidades de protagonismo feminino no campo profissional durante o Império Romano (séculos I a.C. a II d.C.). Para tanto, são mobilizadas fontes epigráficas e iconográficas da Península Itálica, nas quais buscam-se mulheres de diferentes grupos sociais, a fim de que haja uma abordagem plural acerca do ser mulher na Roma imperial, bem como sobre as possibilidades de atuação dessas na esfera econômica da sociedade.
Métricas
Downloads
Referências
ANDREAU, Jean. A economia romana era uma economia de mercado? Phoînix, Rio de Janeiro, v. 21, n. 02, 2015, p. 99-116.
BECKER, Hilary. Roman women in the urban economy. Occupations, social connections, and gendered exclusions. In: BUDIN, Stephanie Lynn; TURFA, Jean MacIntosh (Orgs.). Women in antiquity. Real women across the ancient world. Londres: Routledge, 2016, p. 915-931.
BERDOWSKI, Piotr. Some remarks on the economic activity of women in the roman empire: a research problem. In: BERDOWSKI, Piotr; BLAHACZEK, Beata (Orgs.). Haec mihi in animis vestris templa: studia clássica in memory of Professor Les£aw Morawiecki. Rzeszów: Institute of History at The University of Rzeszów, 2007, p. 283-298.
BOWMAN, Alan; WILSON, Andrew. Quantifying the Roman Economy: integration, growth, decline? In: BOWMAN, Alan; WILSON, Andrew (Orgs.). Quantifying the Roman Economy. Methods and problems. Oxford: Oxford University Press, 2009, p. 03-84.
CANTAELLA, Eva. Women and patriarchy in Roman Law. In: PLESSIS, Paul J.; ANDO, Clifford; TOURI, Kaius. The Oxford Handbook of Roman Law and Society. Oxford University Press: Oxford, 2016, p. 420-431.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Existiu uma “economia romana"? Phoînix, Rio de Janeiro, v. 17, n. 01, 2011, p. 15-36.
CARLAN, Claudio Umpierre; SILVA, Filipe Noé. O protagonismo da cultura material nos estudos sobre a economia romana antiga: propostas e interpretações. In: REVILLA CALVO, Víctor et al. (Orgs.). Ex Baetica Romam: homenaje a José Remesal Rodriguez. Edicions de La Universitat de Barcelona: Barcelona, 2020, p. 1471-1484.
DUPRAT, Paulo Pires. Trabalho feminino na hispânia romana: preconceitos e resgates. Hélade, Rio de Janeiro, v. 03, n. 03, 2017, p. 107-129.
FEITOSA, Lourdes Madalena Gazarini Conde. Amor e sexualidade: o masculino e o feminino em grafites de Pompéia. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2005.
FEITOSA, Lourdes Madalena Gazarini Conde. Teoria da História e questões de gênero na Antiguidade Clássica. In: RAGO, Margareth; GIMENES, Renato Aloizio de Oliveira (Orgs.). Narrar o passado, repensar a História. Campinas, SP: UNICAMP/IFCH, 2014, p. 239-256.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu; CARLAN, Claudio Umpierre; DUPRAT, Paulo Pires. Arqueologia e economia antiga no Mediterrâneo: das origens à dominação romana. São Paulo: Fonte Editorial, 2019.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Os desafios do passado a um toque. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, n. 32, 2019, p. 33-40.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Fontes Arqueológicas. Os historiadores e a cultura material. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2008, p. 81-110.
GAIA, Deivid Valério. Mulheres, economia e finanças na Roma Antiga: desafios antigos e questões atuais. Archai, Brasília, v. 33, 2023, p. 2-38.
LE GALL, Joel. Métiers de femmes au Corpus Inscriptionum Latinarum. Revue des Études Latines, 1970, p. 123-130.
LÓVEN, Lena Larson. Roman motherhood. In: BUDIN, Stephanie Lynn; TURFA, Jean MacIntosh (Orgs.). Women in antiquity. Real women across the ancient world. Londres: Routledge, 2016, p. 885-894.
MANO, Sarah. Contrepoint. Identités féminines/identités professionnelles: la désignation des métiers de femmes dans la Rome ancienne. In: HANNE, Georges; LARIVIÈRE, Claire Judde de. Noms de metiérs et categories profissionnelles. Acteurs, pratiques, discours (XV siècle à nos jours). Tolouse: Presses universitaires du Midi, 2010, p. 21-40.
MONTSERRAT, Dominic. Essay six: Reading gender in the Roman world. In: HUSKINSON, Janet (Org.). Experiencing Rome. Culture, identity and power in the Roman Empire. Londres: Routledge, 2000.
SILVA, Filipe Noé; RODRIGUES, Catarina de Faria. Mulheres alforriadas e o trabalho no Império romano: uma leitura a partir da epigrafia latina. Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade, Campinas, n. 37/38, 2021/22, p. 74-93.
SPENCER-WOOD, Suzanne M. Feminist research in Classical Archaeology. In: NELSON, Sarah Milledge (Org.). Handbok of gender in Archaeology. Berkeley: Altamira Press, 2006, p. 295-329.
TREGGIARI, Susan. Lower class women in the roman economy. Florilegium, New Brunswick, v. 01, 1979, p. 65-86.
VANDERPLOG, Sarah M. The Real Housewives of Ancient Rome: Evidence for the Economic Contributions of Women. Dissertação (Mestrado em Artes Clássicas), University of Western Ontario, Ontario, 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Heródoto: Revista do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Antiguidade Clássica e suas Conexões Afro-asiáticas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob aLicença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).










