“Na sua escrita eu sou existida”: Lendo a história da Antropologia via Textures of the Ordinary
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Resumo
Neste ensaio, tento sugerir uma forma não teleológica de ler a história da antropologia, situando o livro de Veena Das Textures of the ordinary, de 2020, em relação a suas obras anteriores, começando por Structure and cognition: aspects of Hindu caste and ritual, de 1977. Em vez de um movimento teleológico do estruturalismo ao “pós-estruturalismo” ou a um trabalho “autorreflexivo”, aponto para a continuidade e transfiguração dos conceitos de estrutura e evento nos diferentes livros de Das, como forma de também imaginar movimentos no interior da teoria social mais ampla, sem que cada sucessivo “paradigma” tenha que negar dialeticamente seu antecessor. Pergunto, ainda, o que significa envelhecer ou “amadurecer” no interior de um corpo de trabalho acadêmico, e como podemos considerar que um autor está envelhecendo e rejuvenescendo ao mesmo tempo, se considerarmos que envelhecer no pensamento não é necessariamente apenas uma questão de cronologia ou teleologia.
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