Revolución y dependencia

El golpe de 1964 en Florestan Fernandes y Fernando Henrique Cardoso (1967-1975)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34024/csr.2025.61.2.19892

Palabras clave:

dependencia, revolución burguesa, Escola Paulista de Sociologia, Fernando Henrique Cardoso, Florestan Fernandes

Resumen

Con el objetivo de comprender los nexos particulares entre los conceptos de "dependencia" y "revolución" en las formulaciones de la llamada Escuela Paulista de Sociología a partir del golpe de 1964, el artículo propuesto examina los análisis de Florestan Fernandes y Fernando Henrique Cardoso sobre la instauración del régimen militar, con énfasis en los ensayos "Dependencia y desarrollo en América Latina" (1967) y "El modelo político brasileño" (1972), ambos de Cardoso, y "La revolución burguesa en Brasil" (1975), de Florestan Fernandes. Además de señalar los sentidos distintos de los conceptos de "revolución" y "dependencia" en las obras de ambos autores, se sostendrá que ambos destacan que el proceso de modernización en las sociedades dependientes es ambivalente, en la medida en que tiende a tensionar las exigencias de profundización de la acumulación capitalista y las demandas por la expansión de la ciudadanía.

Biografía del autor/a

  • Leonardo Belinelli , Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ

    Profesor del Departamento de Desarrollo, Agricultura y Sociedad (DDAS) y del Programa de Posgrado en Ciencias Sociales en Desarrollo, Agricultura y Sociedad (CPDA) de la Universidad Federal Rural de Río de Janeiro (UFRRJ).

Referencias

Argentina (1966). Acta de la Revolución Argentina (com sus anexos). Secretaria de Estado de Gobierno, 1969. Disponível em: https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/acta_de_la_revolucion_argentina-1966.pdf

Arruda, M. A. (1995). A Sociologia no Brasil: Florestan Fernandes e a “escola paulista”. In: S. Miceli (org). História das ciências sociais no Brasil (vol. 2). São Paulo: IDESP/Sumaré/Fapesp.

Barbé, C. (2004). Golpe de Estado. In: N. Bobbio; N. Matteucci; G. Pasquino (orgs.). Dicionário de política (vol.1). São Paulo/Brasília: Imprensa Oficial/UnB.

Bastos, E. R (2002). Pensamento Social na Escola Sociológica Paulista. In: S. Miceli (org). O que ler na ciência social brasileira 1970-2002 (vol. IV). São Paulo: Sumaré.

Belinelli, L.; Helayel, K. (2022). Teoria, História e Política em Fernando Henrique Cardoso (1969-78). Novos Estudos CEBRAP, 41(2): 253–271. https://doi.org/10.25091/S01013300202200020004.

Belinelli, L.; Ricupero, B. (2024). O “autoritarismo” no pós-1964: as aventuras de um conceito? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 1: 1-21. https://doi.org/10.11606/2316901X.n89.2024.e10712.

Belinelli, L. (2024). Crítica da ideologia e paradigma da dependência: relendo Dependência e desenvolvimento na América Latina. In: L. Belinelli; P. L. Lima; K. Helayel (orgs.). Fernando Henrique Cardoso: modos de ler. São Paulo.

Brasil (1964). Ato Institucional nº 1, de 9 de abril de 1964. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ait/ait-01-64.htm.

Brito, L. O. B. (2019). Marxismo como crítica da ideologia: um estudo sobre os pensamentos de Fernando Henrique Cardoso e Roberto Schwarz. São Paulo, SP. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo.

Cardoso, F. H. (1965). El processo de desarrollo em América Latina. Santiago: Relatório ILPES.

Cardoso, F. H. (1969). Os agentes sociais de mudança e conservação na América Latina (um programa de estudos). In: F. H. Cardoso. Mudanças sociais na América Latina. São Paulo: DIFEL.

Cardoso, F. H. (1972). O regime político brasileiro. Estudos Cebrap, n.1.

Cardoso, F.H, (1975). Autoritarismo e democratização. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Cardoso, F.H.; Faletto, E (1973). Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar.

Fernandes, F (1963). A sociologia numa era de revolução social. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Fernandes, F. (1978). A condição do sociólogo. São Paulo: Hucitec.

Fernandes, F. (2005). A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Globo.

Fernandes, F. (2008). Sociedade de classes e subdesenvolvimento. In: F. Fernandes. Sociedade de classes e subdesenvolvimento. São Paulo: Global.

Fernandes, F. (2018). Formação e desenvolvimento da sociedade brasileira. In: A. David. (org). O Brasil de Florestan. São Paulo/Belo Horizonte: Fundação Perseu Abramo/Autêntica.

Fregonese, G. F. (2003). Entre a ciência e a política: uma análise da revista Estudos Cebrap (1971-1980). São Paulo, SP. Dissertação (Mestrado em Ciência Política), Universidade de São Paulo.

Furtado, C (1961). Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

Furtado, C. (1962). Reflexões sobre a pré-revolução brasileira. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 1(2): 40-56.

Furtado, C. (1968). Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina. São Paulo: Civilização Brasileira.

Furtado, C (1979). Brasil: da República oligárquica ao Estado militar. In: C. Furtado et al. (orgs.). Brasil: Tempos Modernos. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Helayel, K. (2024). Fernando Henrique Cardoso, um perfil intelectual. São Paulo: Hucitec.

Martins, L. (2019). Aspectos políticos da revolução brasileira. In: L.B. Pericás (org.). Caminhos da revolução brasileira. São Paulo: Boitempo.

O’Donnell, G. (1973). Modernization and Bureaucratic-Authoritarianism. Berkeley: University of California.

Oliveira, F. (2011). Crítica à razão dualista/O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo.

Park, R. E.; Burgess, E. W, (2014). Competição, conflito, acomodação e assimilação. RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, 13(38): 129-138.

Pasquino, G. (2004). Revolução. In: N. Bobbio; N. Matteucci; G. Pasquino (orgs.). Dicionário de política (vol.2). São Paulo/Brasília: Imprensa Oficial/UnB.

PCB (1958), Declaração Sobre a Política do PCB. Voz Operária, 22-03-1958. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/tematica/1958/03/pcb.htm.

Pericás, L. B. (2019). Introdução. In: L.B. Pericás (org.). Caminhos da revolução brasileira. São Paulo: Boitempo.

Prado Júnior, C (2014). A revolução brasileira. In: C. Prado Júnior. A revolução brasileira/A questão agrária. São Paulo: Companhia das Letras.

Ridenti, M. S.; Mendes, F. (2012). Do dualismo ao ornitorrinco: entrevista com Francisco de Oliveira. Caderno CRH, 25(66): 601–22. https://doi.org/10.1590/S0103-49792012000300014

Ricupero, B (2007). Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo: Alameda.

Romão, W. (2006). Sociologia e política nos anos 1960: a experiência do CESIT. São Paulo: Humanitas.

Publicado

2025-08-29

Número

Sección

Dossier: La democracia en el pensamiento político brasileño

Cómo citar

Revolución y dependencia: El golpe de 1964 en Florestan Fernandes y Fernando Henrique Cardoso (1967-1975). (2025). Ciências Sociais Em Revista, 61(2). https://doi.org/10.34024/csr.2025.61.2.19892