Experiences of pleasure and suffering of women in telework

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34024/csr.2025.61.1.17347

Keywords:

Psychodynamics of Work, Pleasure, Suffering, Women, Telecommuting

Abstract

This study aims to analyze the experiences of pleasure and suffering of women teleworking in the administrative areas of companies in the metropolitan region of Porto Alegre. Quantitative and qualitative research was carried out and the theoretical orientation was Work Psychodynamics. For data collection, a questionnaire developed by the authors and the ITRA EIPST form were applied. 42 women participated in the research, six of whom underwent a semi-structured interview. Statistical results were analyzed using IBM® SPSS® software (Version 26.0) and qualitative data were analyzed using Core Sense Analysis. The results showed that women face a significant burden of responsibilities in their various roles but recognize the benefits of flexibility and the opportunity to spend time with their children and family members when teleworking. The main strategies for dealing with suffering were based on cooperation and isolation. It was concluded that public policies on worker health and guaranteeing rights through the expansion of labor legislation aimed at teleworking are essential and vital for health and dignity at work.

Author Biographies

  • Sueli Maria Cabral, Universidade Feevale

    Doctor in Social Sciences, professor in the postgraduate course in Psychology at Universidade Feevale.

  • Sabrina Valesca da Costa, Universidade Feevale

    Master in Psychology and Bachelor in Computer Science, corporate manager of IT Systems at InBetta companies.

  • Carmem Regina Giongo , Universidade Feevale

    Doctor and post-doctor in Social and Institutional Psychology, professor in the postgraduate course in Psychology at Universidade Feevale.

References

Barreiro, J. M.; Bloom, N.; Davis, S. J. (2021). Internet access and its implications for productivity, inequality, and resilience. Cambridge: National Bureau of Economic Research. Disponível em: https://www.nber.org/system/files/working_papers/w29102/w29102.pdf. Acesso em: 05/12/2023.

Barros, L. (2021). Pesquisa DataSenado de 2021: Violência contra Mulher. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/12/09/violencia-contra-a-mulher-aumentou-no-ultimo-ano-revela-pesquisa-do-datasenado. Acesso em 28/05/2023.

Braga, N.; Araújo, N. de; Maciel, R. H. (2019). Condições do trabalho da mulher: Uma revisão integrativa da literatura brasileira. Revista Psicologia-Teoria e Prática, 21(2). DOI: http://dx.doi.org/10.5935/1980-6906/psicologia.v21n2p232-251.

Bridi, M. A.; Bohler, F.; Zanoni, A. (2020). Relatório técnico-científico da pesquisa (parte 1): o trabalho remoto/home-office no contexto da pandemia Covid-19. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, Grupo de Estudos Trabalho e Sociedade.

Carneiro, S. (2003). Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Racismos contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano Editora, v. 49, p. 49-58.

Chanlat, J.-F. (ed.). (1993). O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas.

Creswell, J. W.; Creswell, J. D. (2021). Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Penso.

Debout, F. (2018). Stratégies collectives de défense contre la souffrance au travail et famille : Origine, pérennisation du genre et émancipation. Cahiers de Psychologie Clinique, 51(2): 79-96. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-cahiers-de-psychologie-clinique-2018-2-page-79.htm. Acesso em 14/07/2023.

Dejours, C. (1994). Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento trabalho. São Paulo: Atlas.

Dejours, C. (2000). A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.

Dejours, C. (2008). Trabalho, tecnologia e organização: avaliação do trabalho submetida à prova do real. São Paulo: Blucher.

Dejours, C. (2015). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 6. ed. São Paulo: Cortez.

Dejours, C.; Gernet, I. (2011). Avaliação do trabalho e reconhecimento. In: Pedro Fernando Bendassoli e Lis Andrea Pereira Soboll (eds.). Clínicas do trabalho – novas perspectivas para compreensão do trabalho na atualidade. São Paulo: Atlas. cap. 3: 62-70.

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese. (2024). Mulheres no mercado de trabalho: Desafios e desigualdades constantes. Disponível em: https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2024/mulheres2024.pdf. Acesso em 09/05/2023.

Flores, D. et al. (2021). Pandemia de desigualdades: questões de gênero e os impactos psicossociais da Covid-19. Revista de Psicologia da IMED, 13(2): 108-123. DOI: http://dx.doi.org/10.18256/2175-5027.2021.v13i2.4450.

Giacomello, L. B. A. et al. (2022). Teletrabalho na pandemia de Covid-19: impactos na saúde mental de trabalhadores. Trabalho (En)Cena, 7: e022029-e022029. DOI: https://doi.org/10.20873/2526-1487e022029.

Giongo, C. R.; Perez, K. V.; Ribeiro, B. C. (2021). “Eu estou me sentindo esgotada”: o trabalho de professoras e professores na pandemia Covid-19. Revista Gestão & Saúde, 12(2): 144-160. DOI: https://doi.org/10.26512/gs.v12i02.38766.

Góes, G. S.; Martins, F. dos S.; Nascimento, J. A. S. (2021). Um panorama do trabalho remoto no Brasil e nos estados brasileiros durante a pandemia da Covid-19 – Texto para discussão. Brasília: IPEA. Disponível em: https://portalantigo.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/TDs/211020_td_27700_v2.pdf. Acesso em 05/12/2023.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2023). PNAD: mulheres gastam quase o dobro de tempo no serviço doméstico. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-08/pnad-mulheres-gastam-quase-o-dobro-de-tempo-no-servico-domestico. Acesso em 29/11/2023.

Instituto de Pesquisa Econômica Apliaca – Ipea -. (2021). 11% dos trabalhadores estiveram em trabalho remoto em 2020 no Brasil. Disponível em: https://portalantigo.ipea.gov.br/agencia/index.php?option=com_content&view=article&id=38263. Acesso em 05/12/2023.

Kergoat, D.; Hirata, H. (2007). Novas configurações da divisão social do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132): 595-609. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/cCztcWVvvtWGDvFqRmdsBWQ/?lang=pt. Acesso em 20/05/2023.

Lancman, S.; Sznelwar, L. I. (eds.). (2011). Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Mendes, A. M. B. (2007). Psicodinâmica do Trabalho: teoria, método e pesquisas. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Mendes, A. M. B.; Vieira, F. de O. (2014). Diálogos entre a psicodinâmica e clínica do trabalho e os estudos sobre coletivos de trabalho e práticas organizacionais. Farol Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 1(1): 103-143. DOI: https://doi.org/10.25113/farol.v1i1.2608.

Merlo, Á. R. C.; Mendes, A. M. B. (2009). Perspectivas do uso da psicodinâmica do trabalho no Brasil: teoria, pesquisa e ação. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 12(2): 141-156. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cpst/v12n2/a02v12n2.pdf>. Acesso em 14/07/2023.

Monteiro, J. K. et al. (eds.). (2017). Psicodinâmica do Trabalho no Brasil: práticas, avanços e desafios. Curitiba: Juruá. 77-108.

Moraes, R. D. de et al. (2017). Expansão da psicodinâmica do trabalho no norte do Brasil. In: Monteiro, J. K. et al. (eds.). Psicodinâmica do Trabalho no Brasil: práticas, avanços e desafios. Curitiba: Juruá. 77-108.

Organização Internacional do Trabalho (OIT). (2024). A longa e sinuosa estrada rumo à igualdade de gênero. Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_916585/lang--pt/index.htm. Acesso em 01/11/2024.

Passini, E. S. et al. (2022) “Era imposição sem suporte”: organização e condições de trabalho na educação básica durante a pandemia de Covid-19. Trabalho & Educação, 31(3): 146-161. DOI: https://doi.org/10.35699/2238-037X.2022.41563.

Pereira, C. P. S. (2022). Os impactos do trabalho remoto na saúde mental do trabalhador: revisão integrativa. Repositório Universitário da Ânima (RUNA). Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstreams/360fc53a-23d4-4925-9f21-707ad808f4f3/download. Acesso em 05/12/2023.

Rosenfield, C. L.; Alves, D. A. (2011). Autonomia e trabalho informacional: o teletrabalho. Dados, 54: 207-233, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0011-52582011000100006.

Sakuda, L. O.; Vasconcelos, F. C. (2005). Teletrabalho: desafios e perspectivas. Organizações & Sociedade, 12(33): 39-49. DOI: https://doi.org/10.1590/S1984-92302005000200002.

Souza, M. S. (2022). Aumento da violência contra a mulher na pandemia e a diminuição das denúncias. Disponível em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/artigos/58553/aumento-da-violncia-domstica-contra-a-mulher-na-pandemia-e-a-diminuio-das-denncias. Acesso em: 28/05/2023.

Techio, G.; Andrade, A. L.; Oliveira, M. Z. (2021). Conflito trabalho-família e Covid-19: estratégias, qualidade de vida e conjugalidade. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 21(4): 1672-1680. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/rpot/2021.4.23072.

Tribunal Superior do Trabalho – TST. 2020. Teletrabalho. Disponível em: https://www.tst.jus.br/documents/10157/2374827/Manual+Teletrabalho.pdf/e5486dfc-d39e-a7ea-5995-213e79e15947?t=1608041183815#:~:text=Considera%2Dse%20teletrabalho%20a%20presta%C3%A7%C3%A3o,se%20constituam%20como%20trabalho%20externo. Acesso em 05/12/2023.

Published

2025-04-30

How to Cite

Experiences of pleasure and suffering of women in telework. (2025). Ciências Sociais Em Revista, 61(1). https://doi.org/10.34024/csr.2025.61.1.17347