PANORAMA DA OFERTA DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Resumo
Desde a década de 1970, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem incentivado o uso das Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas como mecanismos para alcançar uma atenção integral. Desde 2006, o Brasil possui uma política nacional de Práticas Integrativas e Complementares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). No município de São Paulo, desde 2009 esta abordagem é incentivada por diretrizes publicadas em portaria municipal. Assim, reconhecendo os benefícios e incentivo da gestão municipal, o presente trabalho objetivou avaliar como encontra-se a oferta das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) na rotina dos serviços de Atenção Primária (APS) do município de São Paulo. Refere-se a pesquisa avaliativa com dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) no ano de 2018. Foram avaliadas 1.086 equipes que permitiram constatar que as PIC mais ofertadas foram a Medicina Tradicional Chinesa e/ou Auriculoterapia (62,0%), seguido da dança circular (42,3%), enquanto o Sistema Rio Aberto, quiropraxia e osteopatia foram as menos ofertadas (1,0%). As equipes localizadas na Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste foram quem mais as utilizam, além de ofertar maior variedade. Concluiu-se que apesar dos incentivos tanto federais, quanto municipais, as PIC, ainda, encontram-se pouco incorporadas nas práticas das equipes, exigindo maiores incentivos em documentos orientadores e capacitação dos profissionais, além de ampliação do conhecimento e acesso dos usuários aos seus benefícios.
Palavras-chave: Avaliação em saúde; Atenção primária à saúde; Terapias complementares.
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