Qualidade de Vida na Lesão Medular Traumática
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2011.v19.8408Palavras-chave:
Lesão Medular Traumática, Qualidade de Vida, ReabilitaçãoResumo
Introdução. A lesão medular traumática pode ser considerada um grande problema de Saúde Pública no Brasil. É uma agressão à medula espinhal resultando em diminuição ou ausência de sensibilidade e força muscular, além de distúrbios neurovegetativos dos segmentos do corpo localizados abaixo da lesão. Método. Este estudo consiste em revisão de literatura sobre tema abordado, compreendendo publicações do período entre 1999 e 2009. Resultados. Pode-se observar que a qualidade de vida do lesado medular é baixa, devido à presença de dor e complicações secundarias. A clareza de informações e um programa de reabilitação auxiliam na adaptação, melhora a vida e ajuda o retorno do paciente à sua vida familiar e social. Conclusão. A qualidade de vida fica comprometida principalmente nos aspectos sociais e físicos. A independência funcional dos pacientes com lesão medular traumática é prejudicada, dependendo do nível da lesão.
Downloads
Métricas
Referências
Siscão MP, Pereira C, Arnal RLC, Foss MHDA, Marino LHC. Trauma Raquimedular: Caracterização em Hospital Público. Arq. Ciênc. Saúde. São José do Rio Preto, 2007;14:145-7.
Venturini DA, Decesaro MN, Marcon SS. Conhecendo a história e as condições de vida de indivíduos com lesão medular., Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre, 2006;27:219-29.
Monteiro W, Silva FF, Fatarelli IFC. Evolução clínica da marcha em um indivíduo com lesão medular incompleta: relato de caso. Fisioterapia e Pesquisa, 2006;12:31.
Lianza S, Casalis ME, Greve JMD, Eichberg R. A lesão medular. In Lianza S. Medicina de reabilitação. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, p.299-322.
Meyers AR. The epidemiology of traumatic spinal cord injury in the United States. In: Nesathurai S. The rehabilitation of people with spinal cord injury. Ed. Boston: Boston Medical Center, 2001, p.9-13.
Gonçalves AMT, Rosa LN, D’ângelo CT, Savordelli CL, Bonin GL, Squarcino IM, et al. Aspectos epidemiológicos da lesão medular traumática na área de referência do Hospital Estadual Mário Covas. Arq Med ABC, Santo André, 2007;32:64-6.
Venturini DA, Decésaro MN, Marcon SS. Alterações e expectativas vivenciadas pelos indivíduos com lesão raquimedular e suas família. Rev Esc Enferm USP; São Paulo, 2007;41:589-96.
Faria F. Lesões vértebro-medulares – A perspectiva da Reabilitação. Rev Portuguesa de Pneumologia. 2006;12 (supl.1):45-53.
Bampi LNS, Guilhem D, Lima DD. Qualidade de vida em pessoas com lesão medular traumática: um estudo com o WHOQOL-BREF. Rev Bras Epidemiol, São Paulo, 2008;11:67-77.
Costa MCS, Rossi LA, Lopes LM, Cioffi CL. The meanings of quality of life: interpretative analysis based on experiences of people in burns rehabilitation. Rev Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, 2008;16:252-9.
Fleck MP, Chachamovich E, Trentini C. Desenvolvimento e validação da versão em Português do modulo WHOQOL-OLD. Rev Saúde Publica, São Paulo, 2006;40:785-91.
Seidl EMF, Zannon CMLC. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2004;20:580-8.
Barros LP, Gropo LN, Petribú K, Colares V. Avaliação da qualidade de vida em adolescentes - revisão da literatura. J bras psiquiatr, Rio de Janeiro, 2008;57:212-7.
Kuczynski E, Thomé-Souza MS, Fiore LA, Valente KDR, Assumpção Jr FB. Quality of life and childhood epilepsy. Rev Bras Psiquiatr, São Paulo, 2008;30:404-5.
Panzini RG, Rocha NS, Bandeira DR, Fleck MPA. Qualidade de vida e espiritualidade. Rev psiquiatr clín, São Paulo, 2007;34(supl.1):105-15.
Vall J, Batista-Braga VA, Almeida PC. Estudo da qualidade de vida em pessoas com lesão medular traumática. Arq. Neuro-Psiquiatr.,São Paulo, 2006;64:451-5.
Stevens SL, Caputo JL, Fuller DK, Morgan DW. Physical Activity and Quality of Life in Adults With Spinal Cord Injury. J Spinal Cord Med, 2008;31:373-8.
Kirshblum S. New rehabilitation interventions in spinal cord injury. In: Silva M. C. R.; Oliveira R. J.; Conceição M. I. G. Efeitos da natação sobre a independência funcional de pacientes com lesão medular. Rev Bras Med Esporte. Niterói, 2005;11:251-6.
Pereira MEMSM, Araujo TCCF. Enfrentamento e reabilitação de portadores de lesão medular e seus cuidadores. PSICO, 2006;37:37-45.
Leduc BE, Lepage Y. Health-related quality of life after spinal cord injury. Disabil Rehabil, 2002;24:196-202.
Abreu MNS, Siqueira AL, Cardoso CS, Caiaffa WT. Ordinal logistic regression models: application in quality of life studies. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2008;24(supl.4):s581-91.
Oliveira NLB, Sousa RMC. Diagnóstico de lesões e qualidade de vida de motociclistas, vítimas de acidentes de trânsito. Rev Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, 2003;11:749-56.
Ciconelli RM. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Rev Bras Reumatol, 1999;39:144-50.
Hammell KW. Exploring quality of life following high spinal cord in-jury: a review and critique. Spinal Cord, 2004;42:491-502.
Kreuter M, Siosteen A, Erkholm B, Bystrom U, Brown DJ. Health and quality of life of persons with spinal cord lesion in Australia and Sweden. Spinal Cord, 2005;43:123-9.
Whiteneck G, Meade MA, Dijkers M, Tate DG, Bushnik T, Forchheimer MB. Environmental factors and their role in participation and life satisfaction after spinal cord injury. Arch Phys Med Rehabil 2004;85:1793-803.
Alves ALA, Salim FM, Martinez EZ, Passos ADC, Carlo MMRP, Scarpelini S. Qualidade de vida de vítimas de trauma seis meses após a alta hospitalar. Rev Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, 2009;43:154-60.
Unalan H. Quality of life of primary caregivers of spinal cord injury suvivors living in the community: controlled study with short form-36 questionnaire. Spinal Cord 2001;396:318-22.
Hu Y, Mak JN, Wong YW, Leong JC, Luk KD. Quality of life of traumatic spinal cord injured patients in Hong Kong. J Rehabil Med, 2008;40:126-31.
Celik B, Gultekin O, Beydogan A, Caglar N. Domain-specific quality of life assesment in spinal cord injured patients. Int J Rehabil Res 2007;30:97-101.
Pereira MEMSM, Araújo TCCF. Estratégias de enfrentamento na reabilitação do traumatismo raquimedular. Arq Neuro-Psiquiatr, São Paulo, 2005;63:502-7.
Vall J, Batista-Braga VA, Almeida PC. Central neuropathic pain and its relation to the quality of life of a person with a traumatic spinal cord injury. Rev Neurol 2006;42:525-9.
Middleton J, Tran Y, Craig A. Relationship between quality of life and self-efficacy in persons with spinal cord injuries. Arch Phys Med Rehabil, 2007;88:1643-8.
Brito MAGM, Bachion MM, Souza JT. Diagnósticos de enfermagem de maior ocorrência em pessoas com lesão medular no contexto do atendimento ambulatorial mediante abordagem baseada no modelo de Orem. Rev Eletrônica de Enfermagem 2008;10:13-28.
Klotz R, Joseph PA, Ravaud JF, Wiart L, Barat M. Tetrafigap Group The Tetrafigap Survey on the long-term outcome of tetraplegic spinal cord injured persons. Spinal Cord, 2002;40:457-67.
Bruni DS, Strazzieri KC, Gumieiro MN, Giovanazzi R, Sá VG, Faro ACM. Aspectos fisiopatológicos e assistenciais de enfermagem na reabilitação da pessoa com lesão medular. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, 2004;38:71-9.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2011-03-31
Português
English
Español
