Aspectos Respiratórios e a Fadiga em Pacientes com Esclerose Múltipla na Forma Remitente Recorrente

Autores

  • Ketty Barbosa da Costa Fisioterapeuta, especialista em reabilitação neurológica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil.
  • Celiana Figueiredo Viana Fisioterapeuta, mestre em ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil.
  • Ana Lúcia de Magalhães Leal Chiappetta Fonoaudióloga, doutora em ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil.
  • Adriana Leico Oda Fonoaudióloga, mestra em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil.
  • Acary Souza Oliveira Neurologista, responsável pelo setor de investigação em doenças neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8199

Palavras-chave:

Fadiga, Esclerose Múltipla, Testes Respiratórios

Resumo

Objetivo. avaliar a fadiga, a Capacidade Vital Forçada (CVF) e as pressões respiratórias estáticas máximas dos pacientes com Esclerose Múltipla (EM) e verificar a existência de uma relação entre esses pa­râmetros e a queixa de fadiga. Método. foram avaliados 20 pacientes da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla de ambos os sexos, com EM na forma remitente recorrente, Expanded Disability Status Scale (EDSS) até 6,0, não fumantes, sem diagnóstico de doença respiratória e sem história de surto nos últimos 30 dias. Foi realizada avaliação res­piratória e aplicada a escala de gravidade de fadiga (EGF) Resultados. não houve correlação da ESF com os parâmetros respiratórios, EDSS, idade e tempo de diagnóstico. Os parâmetros respiratórios estavam abaixo do previsto. As pressões estáticas máximas se correlacionaram com o EDSS e com a idade. Conclusão. a fadiga foi observada na maioria dos casos, predominando na forma severa. As alterações dos parâmetros respiratórios não apresentaram influência sobre a queixa de fadiga. O aumento da idade e do EDSS influenciam de forma ne­gativa as pressões estáticas máximas.

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Publicado

2013-03-31

Como Citar

Costa, K. B. da, Viana, C. F., Chiappetta, A. L. de M. L., Oda, A. L., & Oliveira, A. S. (2013). Aspectos Respiratórios e a Fadiga em Pacientes com Esclerose Múltipla na Forma Remitente Recorrente. Revista Neurociências, 21(1), 36–42. https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8199

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-23
Publicado: 2013-03-31

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