Fisioterapia aquática associada á Toxina Botulínica Tipo A na hemiparesia

relato de caso

Autores

  • Lílian de Fátima Dornelas Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde, Doutoranda em Ciências da Reabilitação pela Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte-MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2011.v19.8419

Palavras-chave:

Toxina Botulínica do Tipo A, Marcha, Hemiparesia, Fisioterapia Aquática

Resumo

Introdução. Adultos após Acidente Vascular Cerebral (AVC) e que apresentam como sequela a hemiparesia, podem ter compensações na marcha em virtude do dano no controle seletivo dos movimentos em decorrência da alteração de tônus. Uma das soluções encontradas pela ciência para auxiliar no tratamento destes pacientes que apresentam esse problema é a aplicação de toxina botulínica tipo A (TBA). Objetivo. Avaliar os resultados da fisioterapia aquática associada à TBA quanto à força muscular e velocidade da marcha em um indivíduo com hemiparesia à direita decorrente de AVC. Método. Paciente feminina, 29 anos de idade com sequela de hemiparesia à direita em decorrência de AVC, foi submetida após aplicação da TBA, a três meses (3x por semana) de sessões de fisioterapia aquática. A paciente foi avaliada na pré-aplicação da TBA (teste de força muscular manual e tempo de percurso) e pós TBA mais tratamento, com a repetição dos mesmos testes do pré bloqueio. Resultados. Evidenciou-se uma melhora significativa na força muscular nos principais grupos musculares do membro inferior acometido e na velocidade da marcha. Conclusão. A fisioterapia aquática associada à TBA foi eficaz na melhora do desempenho da marcha do indivíduo com hemiparesia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Oliveira-Alonso GS, Silveira VC. Lesões Encefálicas Infantis Adquiridas, In: Fernandes AC, Ramos ACR, Casalis MEP, Hebert SK. Organizadores. AACD Medicina e Reabilitação - Princípios e Prática. São Paulo: Artes Médicas, 2007, p.161-88.

Perry J. Marcha Patológica. São Paulo: Manole, 2005, 210p.

Camargos ACR, Fontes PLB, Gontijo EG, Araújo FM, Cota K. Fisioterapia associada à toxina botulínica na diplegia espástica: um relato de caso. Fisioterapia em Movimento 2007;20:17-24.

Toxina Botulínica: indicações e cuidados no seu uso (endereço na internet). São Paulo: Equipe Editorial Bibliomed (última atualização 04/2007; citado em 07/2009). Disponível em: http://www.boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=5101&ReturnCatID=1762

Saccheli T, Accadio LMP, Rad ALM. Fisioterapia Aquática. São Paulo: Manole, 2008, 368p.

Cipriano JJ, Jahn WT, White ME. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e Neurológicos. São Paulo: Manole, 1999, 446p.

Lianza S, Pavan K, Lourenço AF, Fonseca AP, Leitão AV, Musse CAI, et al. Diagnóstico e Tratamento da Espasticidade. Projeto Diretrizes – Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, São Paulo, 2001, 12p.

Candeloro JM, Caromano FA. Efeito de um programa de hidroterapia na flexibilidade e na força muscular de idosas. Rev Bras Fisioter 2007;11:303-9.

Downloads

Publicado

2011-03-31

Como Citar

Dornelas, L. de F. (2011). Fisioterapia aquática associada á Toxina Botulínica Tipo A na hemiparesia: relato de caso. Revista Neurociências, 19(1), 115–118. https://doi.org/10.34024/rnc.2011.v19.8419

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2019-02-22
Publicado: 2011-03-31