Índice de Depressão em sujeitos pós-AVC no municipio de Campina Grande - PB
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8103Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, Depressão, Saúde Pública, NeuropsicologiaResumo
Objetivo. Avaliar o índice de depressão em sujeitos pós-Acidente Vascular Cerebral, submetidos à Fisioterapia no município de Campina Grande, Paraíba. Método. Trata-se de uma pesquisa transversal, exploratória, descritiva e analítica, com abordagem quantitativa. Foram avaliados 42 sujeitos pós-AVC distribuídos em instituições públicas na cidade de Campina Grande, Paraíba, no ano de 2012, pelo Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), questionário sociodemográfico e Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D). Os dados foram expressos em média, desvio padrão, frequência e distribuição de frequência através do programa Statistical Package for the Social Sciences 20.0. Estudo aprovado pelo CEP/UEPB sob n°0731.0.133.000-11. Resultados. Quanto aos dados sociodemográficos, observou-se a predominância do gênero feminino 57,1% e a média de idade de 56,98±12,09 anos, variando entre 23 e 75 anos. Em geral, quando avaliado a presença e o grau de depressão nesses indivíduos através da escala de HAM-D, foi possível observar um grande contingente entre depressão moderada e grave, totalizando 50% da amostra. Se considerado os indivíduos que apresentaram algum grau de Depressão, a situação se torna mais preocupante, 90,5% dos sujeitos se enquadraram nessa situação. Conclusão. A depressão pós-AVC é um fator de risco presente e foi relacionada com o gênero feminino, AVC isquêmico e o prejuízo funcional.
Downloads
Métricas
Referências
Miniño AM, Murphy SL, Xu J, Kochanek KD. Deaths: final data for 2008. Natl Vital Stat Rep 2011;59:1-126.
Itaquy RB, Favero SR, Ribeiro MC, Barea LM, Almeida ST, Mancopes R. Dysphagia and cerebrovascular accident: relationship between severity degree and level of neurological impairment. J Soc Bras Fonoaudiol 2011;23:385- 9. http://dx.doi.org/10.1590/S2179-64912011000400016
Wiese H, Stude P, Sarge R, Nebel K, Diener HC, Keidel M. Reorganization of motor execution rather than preparation in poststroke hemiparesis. Stroke 2005;36:1474-9. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000170639.26891.30
Sawacha Z, Carraro E, Contessa P, Guiotto A, Masiero S, Cobelli C. Relationship between clinical and instrumental balance assessments in chronic post-stroke hemiparesis subjects. J NeuroEng Rehabil 2013;10:95.
Seshadri S, Beiser A, Kelly-Hayes M, Kase CS, Rhoda AU, Kannel WB, et al. The lifetime risk of stroke: estimates from the Framingham Study. Stroke 2006;37:345-50. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000199613.38911.b2
Hackett ML, Yapa C, Parag V, Anderson CS. Frequency of Depression After Stroke: A Systematic Review of Observational Studies. Stroke 2005;36:1330-40. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000165928.19135.35
Souza BPF, Torquato-Júnior MAA, Soares SMSR. Prevenção de depressão pós-AVC. Rev Psiq Clín 2010;37:182.
Jackson CA, Mishara GD. Depression and Risk of Stroke in Midaged Women: A Prospective Longitudinal Study. Stroke 2013; 44:1555-60. http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA.113.001147
American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders text revised (DSM-IV-TR). 4th ed. Washington, DC: American Psychiatric Association; 2000, pp. 323-9.
Kohen R, Cain KC, Buzaitis A, Johnson V, Becker KJ, Teri L, et al. Response to psychosocial treatment in poststroke depression is associated withserotonin transporter polymorphisms. Stroke 2011;42:2068-70.
Ellis C, Zhao Y, Egede LE. Depression and increased risk of death in adults with stroke. J Psychosom Res 2010;68:545-51. http://dx.doi.org/10.1016/j.jpsychores.2009.11.006
Hama S, Yamashita H, Yamawaki S, Kurisu K. Post-stroke depression and apathy: Interactions between functional recovery, lesion location, and emotional response. Psychogeriatrics 2011;11:68-76. http://dx.doi.org/10.1111/j.1479-8301.2011.00358.x
Delcourt C, Hackett M, Wu Y, Huang Y, Wang J, Heeley E, et al. Determinants of quality of life after stroke in China: the ChinaQUEST (Quality Evaluation of Stroke care and Treatment) study. Stroke 2011;42:433-8. http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA.110.596627
Jia H, Damush TM, Qin H, Ried LD, Wang X, Young LJ, et al. The impact of poststroke depression on healthcare use by veterans with acute stroke. Stroke 2006;37:2796-801. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000244783.53274.a4
Ginkel JMM, Hafsteinsdóttir T, Lindeman E, Burger H, Grobbee D, Schuurmans M. An efficient way to detect poststroke depression by subsequent administration of a 9-item and a 2-item Patient Health Questionnaire. Stroke 2012;43:854-6. http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA.111.640276
Mota JF, Nicolato R. Qualidade de vida em sobreviventes de acidente vascular cerebral: instrumentos de avaliação e seus resultados. J Bras Psiquiatr 2008;57:148-56. http://dx.doi.org/10.1590/S0047-20852008000200013
Folstein MF, Folstein SE, McHugh PR. Mini-mental state: a practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. J Psychiatr Res 1975;12:189-98. http://dx.doi.org/10.1016/0022-3956(75)90026-6
Bertolucci PHF, Brucki SMD, Campacci SR, Juliano YO. Mini- Exame do Estado Mental em uma população geral: impacto da escolaridade. Arq Neuropsiquiatr 1994;52:1-7.
Moreno RA, Moreno DH. Hamilton (HAM-D) and Montgomery & Asberg (MADRS) rating scales. Rev Psiq Clín 1998;25:262-72.
Hornsten C, Lövheim H, Gustafson Y. The Association between Stroke, Depression, and 5-Year Mortality Among Very Old People. Stroke 2013;44:2587- 9. http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA.113.002202
Pan A, Okereke OI, Sun Q, Logroscino G, Manson JE, Willett WC, et al. Depression and Incident Stroke in Women. Stroke 2011;42:2770-5. http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA.111.617043
Carod-artal J, Egido JA, Gonzalez JL, Seijas EV. Quality of life among stroke survivors evaluated 1 year after stroke: experience of a stroke unit. Stroke 2000;31:2995-3000. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.31.12.2995
Luijendijk HJ, Stricker BHCH, Wieberdink RG, Koudstaal PJ, Hofman A, Breteler MM, et al. Transient Ischemic Attack and Incident Depression. Stroke 2011;42:1857-61. http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA.110.604405
Terroni LMN. Associação entre o episódio depressivo maior após acidente vascular cerebral isquêmico e comprometimento de circuitos neuronais pela lesão: um estudo prospectivo de 4 meses (Tese). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009, 146p.
Vataja R, Leppävuori A, Pohjasvaara T, Mäntylä R, Aronen HJ, Salonen O, et al. Poststroke depression and lesion location revisited. J Neuropsychiatr Clin Neurosci 2004;16:156-62. http://dx.doi.org/10.1176/appi.neuropsych.16.2.156
Carson AJ, MacHale S, Allen K, Lawrie SM, Dennis M, House A, et al. Depression after stroke and lesion location: a systematic review. Lancet 2000;356:122-6. http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(00)02448-X
Mariusso PD. Associação entre alterações corticais e o transtorno depressivo maior (Dissertação). São Paulo: Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, 2007, 94p.
Périco CAM. Ressonância magnética estrutural em pacientes com transtorno afetivo com características psicóticas avaliados no primeiro contato com serviço de saúde mental (Tese). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007,112p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2014-06-30