Síndrome da medula presa na mielomeningocele

evolução clínica pré e pós-liberação

Autores

  • Ana Lúcia Batista de Oliveira Fisioterapeuta, Mestre, Fisioterapeuta pleno do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo-SP, Brasil. 2.Neurocirurgião, Livre Docente,
  • Sergio Cavalheiro Neurocirurgião, Livre Docente, Professor Titular da disciplina de Neurocirurgia e orientador do Programa de Pós Graduação em Neurologia e Neurociências da Universidade Federal de São Paulo, São Paulo-SP, Brasil.
  • Tereza Cristina Carbonari de Faria Fisioterapeuta, Doutora, Professora adjunta do curso de fisioterapia da Faculdade Federal de Alfenas UNIFAL, Alfenas-MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8096

Palavras-chave:

Defeitos do tubo neural, Meningomielocele, Síndrome da medula presa

Resumo

Objetivo. comparar o quadro clínico pré e pós-operatório de pacien­tes com mielomeningocele que foram submetidos à cirurgia de libe­ração de medula presa analisando as queixas de dor, perda de força muscular, sinais de liberação piramidal, deformidades dos membros inferiores, escoliose, disfunção urinária e intestinal, assimetria dos membros inferiores e alterações motoras subjetivas; além verificar o tipo de tecido que causou a medula presa. Método. análise retros­pectiva de 32 prontuários de pacientes acompanhados pela equipe de Neurocirurgia da EPM/UNIFESP. Resultados. foram 73 relatos de melhora e o tipo de tecido mais frequente causador da medula presa foi o cisto epidermóide. Conclusões. a topografia baixa da medula pela ressonância magnética não caracteriza medula presa. Os sinais mais frequentes são alterações motoras. Não existe um exame padrão que caracteriza a medula presa. Subjetivamente todos os pacientes me­lhoraram após a liberação da medula

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Ogata AJ, Camano L, Brunoni D. Perinatal factors associated with neural tube defects: anencephaly, spina bifida and encephalocele. Rev Paul Med 1992;110:147-51.

Genitori L, Cavalheiro S, Lena G, Boudawara Z, Bollini G, Guys JM. Spina bífida: myéloméningocèle. Encyclopédie Médico-Chirurgicale. Paris: Editions Techniques; 1993. p.1-10.

Reigel DH, Tchernoukha K, Bazmi B, Kortyna R, Rotenstein D. Change in Spinal Curvature following Release of Thetered Spinal Cord Associated with Spina bifida. Pediatr Neurosurg 1994;20:30-42.

Fernandes AC, Saito ET, Faria JCC, Zuccon A. Mielomeningocele: Aspectos Clínicos. In: Moura EW, Silva PAC. Fisioterapia: Aspectos Clínicos e Práticos da Reabilitação. São Paulo: Artes Médicas; 2005. p. 88-97.

Zide B, Constantini S, Epstein FJ. Prevention of recurrent tethered spinal cord. Pediatr Neurosurg 1995;22:111-4.

Herman JM, McLone DG, Storrs BB, Dauser RC. Analysis of 153 patients with myelomeningocele or spinal lipoma reoperated upon for a tethered cord. Presentation, management and outcome. Pediatr Neurosurg 1993;19:243-9.

Hudgins RJ, Gilreath CL. Tethered spinal cord following repair of myelomeningocele. Neurosurg Focus 2004;16:1-4.

Bergenheim AT, Wendelius M, Shahidi S, Larsson E. Spasticity in a Child with Myelomeningocele Treated with Continuous Intrathecal Baclofen. Pediatr Neurosurg 2003;39:218-21. http://dx.doi.org/10.1159/000072476

Ohe N, Futamura A, Kawada R, Minatsu H, Kohmura H, Hayashi K, et al. Secundary tethered cord syndrome in spinal dysraphism. Child´s Nerv Syst 2000;16:457-61. http://dx.doi.org/10.1007/PL00007291

Tarcan T, Önol FF, Ilker Y, Simek F, Özek M. Does Surgical Release of Secundary

Spinal Cord Tethering Improve the Prognosis of Neurogenic Bladder in Children With Myelomeningocele? J Urol 2006;176:1601-6. http://dx.doi.org/10.1016/j.juro.2006.06.036

Sarwark JF, Weber DT, Gabrieli AP, McLone DG, Dias L. Tethered Cord Syndrome in Low Motor Level Children with Myelomeningocele. Pediatr Neurosurg 1996;25:295-301.

Oi S, Yamada H, Matsumoto S. Tethered cord syndrome versus low-placed conus medullaris in an over-distended spinal cord following initial repair for myelodysplasia. Child`s Nerv Syst 1990;6:264-9.

Bowman RM, McLone DG, Grant JA, Tomita T. Spina Bífida Outcome: A 25-Year Prospective. Pediatr Neurosurg 2001;34:114-20. http://dx.doi.org/10.1159/000056005

Gabrieli APT, Rosenthal A, Dias LS, Sarwark JF, Clone DG. Síndrome da medula tensionada na mielomeningocele: tratamento cirúrgico e resultados. Rev Bras Ortop 1992;27:27-32.

Fone PD, Vapnek JM, Litwiller SE, Couillard DR, McDonald CM, Boggan JE, et al. Urodynamic findings in the tethered spinal cord syndrome: does surgical release improve bladder function? J Urol 1997;157:604-9. http://dx.doi.org/10.1016/S0022-5347(01)65216-9

Downloads

Publicado

2014-06-30

Como Citar

Oliveira, A. L. B. de, Cavalheiro, S., & Faria, T. C. C. de. (2014). Síndrome da medula presa na mielomeningocele: evolução clínica pré e pós-liberação. Revista Neurociências, 22(2), 249–255. https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8096

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-16
Publicado: 2014-06-30

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)