Teste da Ação da Extremidade Superior como medida de comprometimento após AVC

Autores

  • Leonardo Petrus da Silva Paz Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Biomédicas – Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP.
  • Guilherme Borges Médico, Professor Associado do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP; CNPq 302189/2004-1.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2007.v15.8673

Palavras-chave:

Estudos de Avaliação, Paresia, Fisioterapia, Recuperação da Função Fisiológica, Acidente Cerebrovascular

Resumo

Introdução. O Teste da Ação da Extremidade Superior (ARAT) foi concebido para avaliação funcional da extremidade superior, entretanto sugere-se seu uso para avaliação de comprometimentos motores após acidente cerebrovascular (AVC), tal qual a escala de Desempenho Físico de Fugl-Meyer para os membros superiores (UE-FMA). Objetivo. Verificar a aplicabilidade da escala ARAT para avaliação do comprometimento motor após AVC. Métodos. Foram avaliados 28 pacientes hemiparéticos após AVC atendidos no Hospital das Clínicas de Campinas, SP, com tempo de lesão médio de 58,86 meses e idade de 49,46 anos por meio das escalas ARAT e UE-FMA em estudo transversal de correlação. Resultados. A análise de correlação de Spearman revelou alta correlação entre o teste ARAT e a pontuação total da UE-FMA – itens sensoriais e motores (r = 0,85), bem como entre a ARAT e os itens motores da UE-FMA (r = 0,88), atingindo-se nível de
significância (p < 0,001). Além disso, a análise item-a-item revelou alta correlação entre as duas escalas. Conclusão. Esses dados sugerem que a escala ARAT pode ser usada para avaliação do comprometimento motor após AVC.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Damasceno BP, Borges G. Acidentes vasculares cerebrais. Rev Bras Med 1988;45(6):190-6.

American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics - 2004 Update. Dallas: American Heart Association, 2003, 47 p.

Lessa I. Epidemiologia das doenças cerebrovasculares no Brasil. Rev Soc Cardiol Est S Paulo 1999;9:509-18.

Duncan PW, Zorowitz R, Bates B, Choi JY, Glasberg JJ, Graham GD, et al. Management of Adult Stroke Rehabilitation Care: A Clinical Practice Guideline. Stroke 2005;36:100-43.

Murphy MA, Roberts-Warrior D. A review of motor performance measures and treatment interventions for patients with stroke. Topics Ger Rehabil 2003;19:1-3.

Croarkin E, Danoff J, Barnes C. Evidence-based rating of upperextremity motor function tests used for people following a stroke. Phys Ther 2004;84:62-74.

Duncan PW, Jorgensen HS, Wade DT. Outcome measures in acute stroke trials: a systematic review and some recomendations to improve the practice. Stroke 2000;31:1429-38.

Fugl-Meyer AR, Jaasko L, Leyman I, Olsson S, Steglind S. The post-stroke hemiplegic patient. Scand J Rehabil Med 1975;7:13-31.

Brunnström S. Motor testing procedures in hemiplegia. J Am Phys Ther Assoc 1966; 46:357-75.

Gladstone DJ, Dannells CJ, Black SE. The Fugl-Meyer assessment of motor recovery after stroke. Neurorehabil Neural Repair 2002;16:232-40.

Maki T, Quagliato EMAB, Cacho EWA, Paz LPS, Nascimento NH, Inoue MMEA, et al. Estudo de confiabilidade da aplicação da escala de Fugl-Meyer no Brasil. Rev Bras Fisioter 2006;10(2):179-85.

Cacho EWA, Melo FRLV, de Oliveira R. Avaliação da recuperação motora de pacientes hemiplégicos através do protocolo de desempenho físico Fugl-Meyer. Rev Neurocienc 2004;12(2):94-100.

Platz T, Pinkowisk C, van Wijck GJ, Johnson G. Arm – Arm Rehabilitation Measurement: Manual for performance and scoring of the Fugl-Meyer test (arm section), Action Research Arm Test, and the Box and Block test. Deutscher Wissenschafts- Verlag, 2005, pp. 6-105.

Rabadi MH, Rabadi FM. Comparison of the Action Research Arm Test and the Fugl-Meyer Assessment as Arch Phys Med Rehabil 2006;87:962-6. Carroll D. A quantitative test of upper extremity function. J Chronic Dis 1965; 18:479-91.

Lyle RC. A performance test for assessment of upper limb function in physical rehabilitation treatment and research. Int J Rehabil Res 1981;4:483-92.

van der Lee JH, Roorda LD, Beckerman H, Lankhorst GJ, Bouter LM. Improving the Action Research Arm test: a unidimensional hierarchical scale. Clin Rehabil 2002;16:646-53.

Platz T, Pinkowisk C, Wijck FV, Kim I, di Bella P, Johnson G. Reliability and validity of arm function assessment with standardized guidelines for the Fugl-Meyer Test, Action Research Arm Test and Box and Block Test: a multicentre study. Clin Rehabil 2005;19:404-11.

de Weerdt WJG, Harrison MA. Measuring recovery of armhand-function in stroke patients: a comparison of the Brunnstrom-Fugl-Meyer test and Action Research Arm test. Physiother Can 1985;37:65-70.

Hsueh I, Hsieh C. Responsiveness of two upper extremity function instruments for stroke inpatients receiving rehabilitation. Clin Rehabil 2002;16:617-24.

Downloads

Publicado

2007-12-31

Como Citar

Paz, L. P. da S., & Borges, G. (2007). Teste da Ação da Extremidade Superior como medida de comprometimento após AVC. Revista Neurociências, 15(4), 277–283. https://doi.org/10.34024/rnc.2007.v15.8673

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-03-04
Publicado: 2007-12-31

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)