Avaliação Neurológica Realizada por Enfermeiros em Vítimas de Traumatismo Cranioencefálico

Autores

  • Camila Fernandes de Amorim Enfermeira, especialista em Urgência e Emergência, Mossoró-RN, Brasil.
  • João Evangelista Menezes Júnior Enfermeiro, especialista em Enfermagem do Trabalho, Mossoró-RN, Brasil.
  • Thiago Enggle de Araújo Alves Enfermeiro, mestre em Enfermagem (UFRN), docente da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró (FACENE/RN), Mossoró-RN, Brasil.
  • Dayane Pessoa de Araújo Enfermeira, mestre em farmacologia (UFC), docente da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró-RN, Brasil.
  • Fausto Pierdoná Gúzen Farmacêutico, doutor em Psicobiologia (UFRN), docente da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró-RN, Brasil.
  • José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti Enfermeiro, mestre em Psicobiologia (UFRN), docente da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró-RN, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8137

Palavras-chave:

Neurologia, Traumatismos Encefálicos, Avaliação em Enfermagem

Resumo

Objetivo. analisar a compreensão dos enfermeiros que atuam em Uni­dade de Terapia Intensiva (UTI) acerca da avaliação neurológica em vítimas de Traumatismo Cranioencefálico (TCE). Método. trata-se de uma pesquisa descritiva e de abordagem qualitativa, realizada com sete enfermeiros que atuam na UTI de um hospital público de Mosso­ró-RN. Os dados foram coletados a partir de entrevistas semiestrutu­radas que foram discutidas à luz da análise de conteúdo. A pesquisa só teve início após aprovação pelo comitê de ética institucional mediante protocolo n. 107/10 e CAAE n. 2973.0.000.351-10. Resultados. percebeu-se que a maioria dos Enfermeiros considerava a avaliação neurológica indispensável no cuidado do paciente com TCE. Porém, se limitavam à aplicação da Escala de Coma de Glasgow, assim como havia a falta de padronização nessa assistência, transformando-a em procedimentos tipicamente individuais. Conclusão. os resultados apontados no estudo sugerem a limitação do conhecimento acerca da avaliação neurológica aplicada às vítimas de TCE’s, por parte dos en­fermeiros do setor estudado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Tepas JJ, DiScala C, Ramenofsky ML, Barlow B. Mortality and head injury. J Pediatr Surg 1990;25:92-5. http://dx.doi.org/10.1016/S0022-3468(05)80170-8

Mackenzie EJ. Epidemiology of injuries: current trends and future challenges. Epidemiol Rev 2000;22:112-9. http://dx.doi.org/10.1093/oxfordjournals.epirev.a018006

Cavalcanti JRLP, Oliveira FCC, Araújo DP, Gúzen FP. Nursing and head injury: literature systematic review study. Rev EnfUFPE on line 2011;5:128-33. http://dx.doi.org/10.5205/reuol.1320-10510-1-LE.0501201117

León-Carrión J, dominguez-Morales MR, Martín JMB, Murillo-Cabezas F. Epidemiology of traumatic brain injury and subarachnoid hemorrhage. Pituitary 2005;8:197-202. http://dx.doi.org/10.1007/s11102-006-6041-5

Nitrini R, Bacheschi L. A. A neurologia que todo médico deve saber. 2. ed. São Paulo: Atheneu; 2005.

Sousa RM, Regis FC, Koizumi MS. Traumatismo crânio-encefálico: diferenças das vítimas pedestres e ocupantes de veículos a motor. Rev Saúde Pub 1999;33:85-94. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101999000100011

Qureshi AA, Mulleady V, Patel A, Porter KM. Are we able to comply with the NICE head injury guidelines? Emerg Med J 2005;22:861-2. http://dx.doi.org/10.1136/emj.2004.018481

McNett M, Doheny M, Sedlak CA, Ludwick R. Judgments of critical care nurses about risk for secondary brain injury. Am J Crit Care 2010;19:250-60. http://dx.doi.org/10.4037/ajcc2009293

Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições, 1979, 70p.

Cintra EA, Nishide VM, Nunes WA. Assistência de Enfermagem ao paciente crítico. São Paulo: Atheneu; 2000, 671p.

Feitoza DS, Freitas MC, Silveira RE. Traumatismo cranioencefálico: diagnósticos de Enfermagem a vítimas atendidas em UTI. Rev Eletr Enf 2004;6:223-33.

Alves M, Ramos FRS, Penna CMM. O trabalho interdisciplinar: aproximações possíveis na visão de Enfermeiras de uma unidade de emergência. Texto Contexto Enf 2005;14:323-31.

Oliveira SCC, Oliveira FCC, Alves TEA, Soares FRR, Cavalcanti JRLP. Nursing assistance to the victims with traumatic brain injury: (re)discussing the emergency practices. Rev enferm UFPE on line 2011;5(10):2415-19. http://dx.doi.org/10.5205/reuol.2133-15571-1-LE.0510201111

Eifert B, Maurer-Karattup P, Schorl M. Integration of intensive care treatment and neurorehabilitation in patients with disorders of consciousness: a program description and case report. Arch Phys Med Rehab 2013;1-10.

Hudson CM, Adams D, DeRose A, Harro CC. Taking an interdisciplinary team approach to rehabilitation after TBI. Nursing 2008;38:7-11. http://dx.doi.org/10.1097/01.NURSE.0000343495.84713.13

Teasdale G, Jennett B. Assessment of coma and impaired consciousness. A pratical scale. Lancet 1974;2:81-4. http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(74)91639-0

Alves D, Koizumi MS. Escala de Coma de Glasgow: tempo de reavaliar seu uso em serviços de emergência. Acta Paul Enf 1999;12:92-100.

Barros ALBL (ed.). Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de Enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002, 440p.

Merhy EE. Apostando em projetos terapêuticos cuidadores: desafios para a mudança da escola médica ou utilizando-se da produção dos projetos terapêuticos em saúde como dispositivo de transformação das práticas de ensino- -aprendizagem que definem os perfis profissionais dos médicos (Endereço na Internet). Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense(atualizado em 2010, acessado em 2010). Disponivel em:: http://www.uff.br/saudecoletiva/professores/merhy/artigos-07.pdf.

Amante LN, Rossetto AP, Schneider DG. Sistematização da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva sustetada pela teoria de Wanda Horta. Rev Esc Enf USP 2009;43:54-64. http://dx.doi.org/10.1590/S008062342009000100007

Downloads

Publicado

2013-12-31

Como Citar

Amorim, C. F. de, Menezes Júnior, J. E., Alves, T. E. de A., Araújo, D. P. de, Gúzen, F. P., & Cavalcanti, J. R. L. de P. (2013). Avaliação Neurológica Realizada por Enfermeiros em Vítimas de Traumatismo Cranioencefálico. Revista Neurociências, 21(4), 520–524. https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8137

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-25
Publicado: 2013-12-31

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)