Resultados da fisioterapia hospitalar na função do membro superior comprometido após acidente vascular encefálico

Autores

  • Suzana Correa França Valente Valente
  • Erica Bertáglia de Paula
  • Márcia Abranches
  • Vanessa Costa
  • Heloise Borges
  • Therezinha Rosane Chamlian
  • Danilo Masiero

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2006.v14.10393

Palavras-chave:

Atividade Motora, Fisioterapia, Acidente Cerebrovascular

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar se a fisioterapia em ambiente hospitalar melhora a funªo do membro superior (MS) acometido em pacientes aps acidente vascular encefÆlico, e os objetivos secundÆrios foram avaliar a fora muscular (FM) e a sensibilidade deste membro. MØtodo: Participaram do estudo 8 pacientes com diagnstico de AVE isquŒmico. Estes receberam fisioterapia padronizada para o MS durante o perodo de internaªo no Hospital Sªo Paulo, duas vezes por dia. Todos foram avaliados atravØs das escalas de Fugl-Meyer modificada e de FM do Medical Research Council em dois momentos: antes e aps o tratamento fisioterapŒutico, a fim de obter dados comparativos de forma quantitativa em relaªo funªo motora e sensibilidade, e fora muscular do MS respectivamente. Resultados: Seis pacientes apresentaram melhora da fora muscular e da funªo do MS, e cinco dos sete pacientes que apresentavam alteraªo da sensibilidade, apresentaram melhora aps o tratamento fisioterÆpico. Conclusªo: Desta forma a fisioterapia pode ser considerada de grande valia na reabilitaªo precoce de indivduos hemiparØticos hospitalizados, proporcionando a estes melhora da funªo motora, sensibilidade e fora muscular. No entanto os pacientes plØgicos foram os menos beneficiados com o tratamento.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

1. O·Sullivan SB. Acidente Vascular Cerebral. In: O·Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 1993, p. 385-421.
2. Barros JEF. Acidente Vascular Cerebral. In: Nitrini R, Bacheschi LA. A neurologia que todo médico deve saber. 4“ ed. São Paulo: Maltese, 1999, p. 133-166.
3. Smith LK, Weiss EL, Lehmkuhl LD. Aspectos de fisiologia muscular e neurofisiologia. In: Smith LK, Weiss EL, Lehmkuhl LD. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5“ ed. São Paulo: Manole, 1997, p. 139-142.
4. Sanvito LW. Sndromes Motoras Centrais. In: Sanvito LW. PropedŒutica Neurolgica Básica. São Paulo: Atheneu, 2000, p. 67-70.
5. Magri M, Silva NS, Nielsen MBP. Influência da inervªo recproca na recuperação da função motora de pacientes hemiplogicos por acidente vascular cerebral. Fisioter Bras 2003; 4(3): 223-226.
6. Laurito D, Bustamante M. La eficácia de um programa de rehabilitacin en pacientes com accidente carebrovascular. Salus Militiae. 2001; 26(2): 85-88.
7. CarriØ B. Bola sua: teoria, exerccios bÆsicos e aplicaıes clnicas. São Paulo: Manole; 1999. p 291-306.
8. Liepert J, Bauder H, Wolfgang HR, Miltner WH, Taub E, Weiller C. Treatmentinduced cortical reorganization after stroke in humans. Stroke 2000; 31 (6): 1210-1216.
9. Feys HM, Weerdt WJD, Selz BE, Stech GAC, Spichigner R, Vereeck LE et al. Effect of a Therapeutic Intervention for the Hemiplegic upper limb in the acute phase after stroke. A single blind, randomized, controlled multicenter trial. Stroke 1998; 29: 785-791.
10. Lauro AD, Pellegrino L, Savastano G, Ferraro C, Fusco M, Balzarano F et al. A randomized trial on the efficacy of intensive rehabilitation in the acute phase of ischemic stroke. J Neurol 2003; 250: 1206-1208.
11. Ottenbacher KJ, Jannell S. The results of clinical trials in stroke rehabilitation research. Arch neurol 1993; 50: 37-44.
12. Lincoln NB, Parry RH, Vass CD. Randomized Controlled Trial to evaluate Increased Intensity of Physiotherapy Treatment of Arm Function After Stroke. Stroke 1999; 30: 573-579.
13. Karla L, Dale P, Crome P. Improving Stroke Reabilitation: a controlled study. Stroke 1993; 24 (10): 1462-1467.
14. Karla L. The influence of stroke unit rehabilitation on functional recovery from stroke. Stroke 1994; 25 (4): 821-825.
15. Stevens RS, Ambler NR, Warren MD. A randomized controlled trial of a stroke rehabilitation ward. Age and Ageing. 1984; 13: 65-75.
16. Rizzo FV. Traduªo e adaptaªo cultural da escala de avaliaªo da funªo motora Fugl-Meyer assessment (Tese). UNIFESP. 2004, 74p.
17. Page SJ, Sisto SA, Levine P, Johnston MV, Hughes M. Modified constraint induced therapy: a randomized feasibility and efficacy study. J Rehab Res Develop 2001; 38(5): 583-590
18. Fugl-Meyer AR, Jaasko L, Leymann I, Olsson S, Steglin S. The post-stroke hemiplegic patient: a method of evaluation of physical performance. Scand J Reabil Med 1975; 7:13-31.
19. Palmer ML, Epler ME. Princpios e tØcnicas de exames. In: Palmer ML, Epler ME. Fundamentos das tØcnicas de avaliaªo mœsculo esquelØtica. 2“ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2000, p. 16-22.
20. Albuquerque SH. Acidente vascular encefÆlico. In: Teixeira E, Sauron FN, Santos LSB, Oliveira MC. Terapia Ocupacional na Reabilitaªo Fsica. Sªo Paulo: Roca, 2003, p. 333-378.
21. Ryerson SD. Hemiplegia resultante de dano ou doena vascular. In: Umphered DA. Fisioterapia Neurolgica. 2“ ed. Sªo Paulo: Manole, 1994, p. 615-654.
22. Horn AI, Fontes SV, Carvalho SM, Silvado RA, Barbosa PM, Durigan A Jr., et al. Cinesioterapia previne ombro doloroso em pacientes hemiplØgicos/ parØticos na fase sub-aguda do acidente vascular encefÆlico. Arq NeuroPsiquiatr 2003, 613 (3B): 768-771.
23. Davies P. Encorajando o retorno da atividade no brao e mªo e reduzindo o mÆximo de reaıes associadas. In: Davies P. Passos a seguir - um manual para o tratamento da hemiplegia no adulto. Sªo Paulo: Manole, 1996, p. 128-154.
24. Swenson JR. Exerccio terapŒutico na hemiplegia. In: Basmajian JV. TerapŒutica por exerccios. Sªo Paulo: Manole, 1987, p. 419-449.
25. Kisner C, Colby LA. Alongamento. In: Kisner C, Colby LA. Exerccios terapŒuticos: fundamentos e tØcnicas. Sªo Paulo: Manole, 1987, p. 125-126. 26. Edwards S, Patridge C, Mee R. Treatment schedules for research: a model for physioterapy. Physioter 1990; 76: 605-607.
27. Cech D, Bohannon R, Byl N, Fincher K, Nicholson D, Potter K et al. Impaired motor function and sensory integrity associated with progressive disorders of the central nervous system. In: Rothstein JM. Guide to physical therapist practice. 2“ ed. Phys Ther 2001; 81(1):375-392.
28. Woldag H, Hummelsheim H. Evidence-based Physiotherapeutic conceps for improving arm and function in stroke patients. J Neurol 2002; 249: 518-528. 29. Bobath B. Hemiplegia no adulto: Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 1978, p. 89-13.

Downloads

Publicado

2006-09-30

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Valente SCFV, Paula EB de, Abranches M, Costa V, Borges H, Chamlian TR, et al. Resultados da fisioterapia hospitalar na função do membro superior comprometido após acidente vascular encefálico. Rev Neurocienc [Internet]. 30º de setembro de 2006 [citado 13º de dezembro de 2025];14(3):122-6. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/10393