Perfil do atendimento fisioterapêutico na Síndrome da Down em algumas instituições do município do Rio de Janeiro

Autores

  • Carla Trevisan M Ribeiro
  • Márcia G Ribeiro
  • Alexandra PQC Araújo
  • Maysa N Torres
  • Marco Antonio O Neves

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2007.v15.10288

Palavras-chave:

Síndrome de Down, Estimulação Precoce, Fisioterapia

Resumo

Objetivo. Verificar o conhecimento referente ao tratamento de fisioterapia motora (FM), como parte da estimulação precoce, para crianças portadoras de Síndrome de Down (SD) nas principais instituições do Município do Rio de Janeiro. Método. Estudo observacional transversal. Foi aplicado questionário estruturado a fisioterapeutas de 4 das 11 instituições mapeadas, contendo dados referentes ao atendimento fisioterapêutico. Resultados. Em relação a FM, 3 instituições utilizaram método de tratamento neuroevolutivo e uma utilizou Glenn Doman. Duas instituições determinaram idade mínima de 3 meses para o início do tratamento e somente uma realizou trabalho de estimulação com voluntários treinados, sem presença do fisioterapeuta. O atendimento em grupo foi observazdo em 3 instituições, com média de tempo de FM de 15 min e 30 min na outra instituição. A instituição com atendimento individual apresentou maior duração da sessão, 35 min. Em 3 instituições, a freqüência de atendimento foi 2 vezes por semana e na outra instituição foi 5 vezes por semana. Os responsáveis pelos pacientes foram orientados em todas as instituições, porém somente duas delas permitiram participação nas sessões. Todas apresentaram como critério de alta a marcha independente.. Três instituições encaminharam a criança para outros locais após alta. Conclusão. Freqüência, método e idade de atendimento, além de orientação e encaminhamento pós-alta estão condizentes à prática de FM para esta população.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

1. Carakushanky G, Mustacchi Z. Síndrome de Down. In: Carakushanky G. Doenças Genéticas em Pediatria. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, p111–119.
2. Saenz RB. Primary Care of Infants and Young Children with Down Syndrome. Am Fam Physic 1999;15:381-396.
3. Bertoti DB. Retardo Mental: Foco na síndrome de Down. In: Tecklin JS. Fisioterapia pediátrica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. p236-256.
4, Harris SR. Effects of neurodevelopmental therapy on motor performance of infants with Down´s syndrome. Develop Med. Child Neurol 1981;23:477-483.
5. Uyanik M, Bumin G, Kayihan H. Comparison of different therapy approaches in children with Down syndrome. Pediatr Intern 2003;45:68-73.
6. Connolly B, Morgan SB, Russell FF, Fulliton WL. A longitudinal study of children with Down syndrome who experienced early intervention. Phys Ther 1993;73:170-179.
7. Connolly B, Morgan SB, Russell FF, Richardson B. Early intervention with Down syndrome children. Phys Ther 1980;60:1405-1408.
8. Connolly B, Russell FF. Interdisciplinar early intervention program. Phys Ther 1976;56:155-158.
9. Simeonsson RJ, Cooper DH, Sheiner AP. A review and a analysis of the effectiveness of early Intervention Programs. Pediatr 1982;69:635-640.
10. Pipper MC, Gosselin C, Gendron M, Mazer B. Developmental profile of Down´s syndrome infants receiving early intervention. Chid Care Health Dev 1986;12:183-194.
11. SOPERJ – Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro – Informativo especial 2000; 4(1):1-4.
12. Doménech J, García-Aymerich V, Juste J, Ortiz A. Rehabilitación motora. Rev Neurol 2002; 34:S148-S150.
13 Pérez-Ramos AMQ, Pérez-Ramos J. Estimulação Precoce. Serviços, programas e currículos. 3 ed. Brasília: CORDE, 1996, 225p.
14. Franco MPG (org.). Estimulação precoce de 0 a 5 anos. São Paulo: Gráfica da APAE, 1995, 82p.
15. Meisels SJ, Shonkoff JP. Early Chhidhood Intervention: A Continuing Evolution. In: Shonkoff JP, Meisels SJ. Handbook of Early Childhood Intervention. 2 ed. New York: Cambridge University Press, 2000, p3-31.
16. APAE em treze anos de atividade. Mensagem da APAE 1968;3:3-14.
17. Camargo EA, Enriquez NB, Monteiro MIB. Atendimento inicial para bebês com síndrome de Down. Temas sobre desenvolvimento 1992;4:26-30. 18. Blascovi-Assis SM, Duarte E, Monteiro MIB. Avaliação do esquema corporal em crianças com síndrome de Down. Temas sobre o desenvolvimento 1992;2:14-19.
19. Jaruratanasirikul S, Soponthammarak S, Chanvitan P, Limprasert P, Sriplung H, Leelasamran W, et al. Clinical Abnormalities, intervention program, and a school attendance of Down syndrome children in Southern Thailand. J Med Assoc Thai 2004;87:1199-1204.
20. Ribeiro MG. Supervisão de saúde na síndrome de Down. In: Carakushansky G. Doenças Genéticas em Pediatria. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, p470-474.
21. Ramey CT, Ramey SL. Early Intervention and Early Experience. Am Psych 1998;53:109-130.
22. Majnemer A, Shevell MI, Rosenbaum P, Abrahamowicz M. Early rehabilitation service utilization patterns in young children with developmental delays. Chid Care Health Dev 2002; 28(1):29–37.
23. Browder JA. The Pediatrician’s Orientation to Infant Stimulation Programs. Pediat 1981;67: 42-44.
24. Ministério da Saúde – Brasília. Coordenação de Atenção a Grupos Especiais. Programa de Atenção à Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência. In: Atenção à pessoa portadora de deficiência no Sistema Único de Saúde: planejamento e organização de serviços. Secretaria de Assistência à Saúde, 1993, p1-48.
25. Resolução COFFITO Nº10 de 03/07/78 - DOU 182, de 22/09/78, página 5.265/5.268 Aprova o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
26. Holm VA. A western Version of the Doman-Delacato Treatment of Patterning for Development Disabilites. West J Med 1983;139:553-556.
27. Shumway-Cook A, Woollacott MH. Controle Motor: teoria e aplicações práticas. São Paulo: Manole, 2003, p1-102.
28. Connolly B, Morgan SB, Russell FF. Evaluation of children with down syndrome who participation in an early intervention program. Second follow-up. Phys Ther 1984;64:1515-1519.

Downloads

Publicado

2007-06-30

Como Citar

Ribeiro, C. T. M., Ribeiro, M. G., Araújo, . A. P., Torres, M. N., & Neves, M. A. O. (2007). Perfil do atendimento fisioterapêutico na Síndrome da Down em algumas instituições do município do Rio de Janeiro. Revista Neurociências, 15(2), 114–119. https://doi.org/10.34024/rnc.2007.v15.10288

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2020-02-17
Publicado: 2007-06-30