Toxina Botulínica Tipo A em Pacientes com Hemiplegia e/ou Hemiparesia Espástica

uma Abordagem Fisioterapêutica

Autores

  • Lucieny da Silva Pontes Fisioterapeuta da ABEM, especialista em Fisioterapia Neurológica pela Escola Paulista de Medicina – Unifesp.
  • Luiz Antônio de Arruda Botelho Educadora Física, Fisioterapeuta da Disciplina de Neurologia da Escola Paulista de Medicina – Unifesp, Docente da UNIBAN, UMESP e UNISANTA.
  • Sissy Veloso Fontes Educadora Física, Fisioterapeuta da Disciplina de Neurologia da Escola Paulista de Medicina – Unifesp, Docente da UNIBAN, UMESP e UNISANTA.
  • Marcia Maiumi Fukujima Neurologista do Setor de Doenças Neurovasculares e de Urgências Neurológicas da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2000.v8.8937

Palavras-chave:

Espasticidade, toxina botulínica, fisioterapia

Resumo

A espasticidade é uma complicação neurológica que pode acometer indivíduos com lesões no sistema nervoso central. Muitas doenças cursam com espasticidade, porém, destacamos o Acidente Vascular Encefálico (AVE). A fisioterapia procura amenizar as seqüelas ocasionadas por lesões neurológicas, pelo reaprendizado neurossensoriomotor, por meio de técnicas específicas que procuram restabelecer as potencialidades do indivíduo, pela adequação da função comprometida. A ocorrência da espasticidade é um grande entrave para o processo de reabilitação, pois limita o indivíduo a exercer sua função motora adequadamente, ocasionando contraturas musculares e deformidades, limitando com isso, o movimento normal. A utilização da toxina botulínica tipo A associada à fisioterapia, em pacientes espásticos por AVE, mostra-se como uma alternativa não cirúrgica, para minimizar temporariamente os efeitos clínicos da espasticidade, quando aplicada em músculos previamente selecionados, proporcionando um processo reabilitacional mais apropriado e sem as grandes limitações ocasionadas pela espasticidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Greve JMD. Fisiopatologia e Avaliação Clínica da Espasticidade. Revista do Hospital das Clínicas da FMSP, 49(3): 141-4, 1994.

Young R. Spasticity: A review. Neurology, 44(suppl. 9):S12-S20, 1994.

Haerer AF. De Jong’s the Neurologic Examination. 5ed. Philadelphia: J. B. Lippincott Company, 1992, p. 844.

Casalis M. Reabilitação-Espasticidade. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990: 142.

Davies PM. Passos a seguir: um manual para o tratamento da hemiplegia do adulto. São Paulo, Manole, 1996, p, 314.

Das T K, Park DM. Botulinum toxin in treating spasticity. BJCP, 43(11):401-3, 1989.

Sánchez-Carpintero R, Narbona J. Toxina botulínica en parálisis cerebral infantil: resultados en 27 sujetos a lo largo de un ãno. Rev Neurol, 25(140):531-5,1997.

Jankovic J, Brin MF. Therapeutic Uses of Botulinum Toxin. N Engl J Med, 324(17):1186-94,1991.

Jankovic J, Brin MF. Botulinum Toxin: Historical Perspective and Potential New Indications. Muscle Nerve, 20 (suppl 6):S129-S45, 1997.

Snow BJ, Tsui JK, Bhatt MH, Varelas M, Hashimoto SA, Calne DB. Treatment of Spasticity with Botulinum toxin: A Double-Blind Study. Annals of Neurology, 28:512-5, 1990.

Spósito MM, Condrackti S. Hemiplegia por Acidente Vascular Cerebral. Medicina de Reabilitação, 51:17-21, 1999.

Teive H, Zonta M, Kumagai Y. Tratamento da Espasticidade: uma Atualização. Revista de Fisioterapia da Universidade de São Paulo, 5(1):4-19, 1998.

Brin MF. Botulinum Toxin: Chemistry, Pharmacology, Toxicity and Immunology. Muscle Nerve, 20(suppl. 6): S146-S68, 1997.

NIH Consensus Development Conferences. Clinical Use of Botulinum Toxin, 8(8):12-7, 1990.

Grandas FE, Elston J, Quinn N, Marsden CD. Pharmacologic and surgical therapy and infiltrations of botulinum toxin in blepharoespasm. Neurology, 6:194-9, 1994.

Gianni M. Uso terapêutico da toxina botulínica. Jornal de Cremesp, maio de 1997: 13.

Dunne JW, Heye N, Dunne SL. Treatment of chronic limb spasticity with botulinum toxin A. J Neurol Neurosurg Psychiatry, 58:232-5, 1995.

Simpson DM, Alexander DN, O’Brien CF, Tagliat M, Asward AS, Leon JM, Gibson J, Mordaunt JM, Monaghan EP. Botulinum Toxin Type A in the Treatment of Upper Extremity spasticity: A Randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Neurology, 46:1306-10, 1996.

Hesse S, Lucke M, Bertelt C, Friedrich H, Gregoric M, Mauritz KH. Ankle Muscle Activity Before and After Botulinum Toxin Therapy for Lower Limb Extensor Spasticity in Chronic Hemiparetic Patients. Stroke, 27(3):455 60, 1996.

Smith GV, Silver KH, Goldberg AP, Macko RF. “Task-oriented” exercise improves hamstring strength and spastic reflexes in chronic stroke patients. Stroke, 30(10):2112-8, 1999.

Price R, Lehmann JF, Boswell Bessette S, Burleigh A, de Lateur BJ. Influence of cryotherapy on spasticity at the human ankle. Rch Phys Med Rehabil, 74(3):300-4, 1993.

Hesse S, Reiter F, Konrad M, Jahnke MT. Botulinum toxin type A and short-term electrical stimulation in the treatment of upper limb flexor spasticity after stroke: a randomized, doubleblind, placebo-controlled trial. Clin Rehabil, 12(5):381-88, 1998.

Hesse S, Jahnke MT, Luecke D, Mauritz KH Short-term electrical stimulation enhances the effectiveness of botulinum toxin in the treatment of lower limb spasticity in hemiparetic patients. Neurosci Lett, 201(1):37-40, 1995.

Downloads

Publicado

2000-09-30

Como Citar

Pontes, L. da S., Botelho, L. A. de A., Fontes, S. V., & Fukujima, M. M. (2000). Toxina Botulínica Tipo A em Pacientes com Hemiplegia e/ou Hemiparesia Espástica: uma Abordagem Fisioterapêutica. Revista Neurociências, 8(3), 99–102. https://doi.org/10.34024/rnc.2000.v8.8937

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-01
Publicado: 2000-09-30

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 2 3 4 5 6 7 

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.